Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Cinema e Direitos Humanos na tela do Luxardo

Trinta e nove produções de dez países da América do Sul integram a programação da 4ª edição da Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul. A mostra começa hoje(22) e vai até 1º de novembro, no Cine Líbero Luxardo, no Centur. Tudo inteiramente de graça e com nomes importantes do cinema brasileiro e de outros países, como Tata Amaral, Francisco Lombardi, Walter Salles e Daniela Thomas, Jia Zhang Ke, José Padilha, Apichatpong Weerasethakul, Idrissa Ouédraogo e João Jardim.

Confira tudo aqui:
http://www.guiart.com.br/index.php?pg=e&id=7485

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Com os dias contados

Fonte: WWF - Brasil

Temos apenas cinco anos para iniciar uma revolução industrial de baixo carbono antes que as mudanças climáticas entrem num ciclo de aumento retroalimentado e não possam mais ser contidas. Esse é o resultado do novo estudo da Rede WWF: Soluções Climáticas 2. A boa notícia: isso é possível e, a longo prazo, há grandes benefícios para a humanidade.

Pela primeira vez um relatório sugere cronogramas para as transformações industriais necessárias para limitar as emissões globais de gases de efeito estufa para que o aumento médio da temperatura do planeta se limite a 2 ? C, se comparado a temperatura do período pré-industrial. Esse é o patamar considerado seguro pelos cientistas que estudam o aquecimento global.

O relatório da Rede WWF foi elaborado pela empresa Climate Risk, conhecida pelo seu trabalho na área de mudanças climáticas para seguradoras e construtoras da área de infraestrutura.

O estudo concluiu que para os países que possuem economia de mercado, depois de 2014, o crescimento industrial desordenado tornará impossível o cumprimento das metas de redução necessárias para manter o aquecimento global abaixo de 2 ° C. O relatório também revela que as medidas de mercado por si só não serão suficientes para obter reduções de emissões na escala necessária e que atrasos no início dessa mudança econômica irá requerer níveis cada vez mais maiores e diretos de intervenção na economia.

"A transformação vai exigir um crescimento de indústrias limpas e eficientes acima de 20% ao ano durante um período de décadas", afirma Kim Carstensen, líder da Iniciativa Global da Rede WWF sobre Clima. "As modelagens do relatório Soluções Climáticas 2 mostram como podemos sustentar essas taxas de crescimento, mas também deixa claro será a revolução industrial mais rápida que a humanidade já testemunhou", aponta.

"O resultado deste relatório é, na verdade, um aviso pragmático, sério e urgente aos líderes mundiais de que há uma chance para deter o aquecimento global, mas temos de agarrá-la rapidamente", analisa Carstensen.

O caminho a seguir, de acordo com o relatório, é a ação simultânea de redução das emissões de gases de efeito estufa em todos os setores, com as medidas de mercado apoiadas por várias políticas como estabelecimento de padrões de eficiência energética, atribuição de tarifas diferenciadas para energias renováveis e o fim dos subsídios para a utilização de combustíveis fósseis.

Os modelos e dados históricos mostram que o desenvolvimento seqüencial das indústrias, que resultaria da confiança indevida em um único mecanismo, como o aumento do preço do carbono, tornará impossível o cumprimento das metas de redução de emissões a tempo. Indústrias tentarem se adequar ao sistema depois terão de crescer mais rápido e serão mais duramente afetadas pelas de recursos disponíveis e especialização técnica.

"Esta análise mostra que podemos vencer a luta contra as mudanças climáticas perigosas se transformarmos todos os setores da nossa economia ao mesmo tempo, com foco em setores-chave e criação de ambientes de investimento estáveis a longo prazo que não busquem retorno dos investimentos no curto prazo", afirma Stephan Singer, líder da Iniciativa Global de Energia da Rede WWF.

Os setores que vão liderar essa transformação são geração de energia renovável, eficiência energética, agricultura sustentável de baixo carbono, políticas florestais sustentáveis e captura e armazenamento de carbono. Esta análise mostra que o Brasil deve se preparar hoje para um futuro de baixo carbono, atento a novas oportunidades e mantendo seu crescimento econômico competitivo e limpo.

Com a revolução industrial limpa em curso e apoiada por uma estrutura política forte, todas as fontes de energias renováveis se tornarão competitivas em comparação aos combustíveis fósseis entre 2013 e 2025. Essa é uma estimativa muito conservadora que se baseia em aumentos anuais de preços da ordem de 2% para os combustíveis fósseis e nenhuma elevação no preço do carbono.

"O vento, o mar e o sol vão custar o mesmo hoje, amanhã e no futuro, ao contrário do carvão", aponta Singer. "Esses elementos podem ser a base para um mundo mais limpo, onde o abastecimento de energia é mais seguro e temos mais chance de evitar o superaquecimento do planeta. Dessa forma, não estarão em risco nossas cidades, a produção de alimentos e o meio ambiente."

O Soluções Climáticas 2 calcula que o investimento extra a nível mundial deverá ser de 17 trilhões de dólares até 2050, ou 10 vezes o PIB brasileiro em 2008. Estima-se que o valor injetado volte aos bolsos dos investidores em 2027 e, em alguns casos, até mesmo antes.

Na área de tecnologias renováveis, o investimento acumulado em todo o mundo até 2050 totalizará 7 trilhões de dólares. Porém, espera-se que os investidores recebam de volta de cerca de seis vezes mais que o valor inicial.

"O relatório estabelece um limite que não podemos ultrapassar", diz Castensen. "Ele reforça que estamos num momento crucial de nossa história em que o que fizermos agora determinará o futuro da humanidade."

"A base para essa transformação tem de ser estabelecida em Copenhague em dezembro, com a assinatura de um acordo global de clima justo, eficiente e ambicioso".

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Agenda Cultural

Final de Semana não é pra ficar em casa. Final de semana é pra pegar uma máquinha fotográfica, um bloquinho de anotações, caneta na mão, vestir uma bermuda ou calça jeans, blusa básica e cair na folia cultural.

Hoje, tem uma jantar com direito a meditação e massagem na Casa Antar Rohit.
E no sábado a programação já começa pela manhã e vara a madrugada:
9h - Exposição "Olhar Ribeirinho".
15h - Festival Fora da Panela.
22h - Lançamento do Videoclipe "Unfaceless Bride" da Banda Vinil Laranja
22h - Ins' anos 90 - Djs Damasound, Salsicha, Fernando Souza,Bandini e Convidados


Tem mais coisa rolando na cidade. Para saber mais, acesse o site: www.guiart.com.br

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Quarta e quinta. Dois dias sem fim....

Nas últimas horas uma música horrenda domina minha mente. É um daqueles tecnobregas assimilados por osmose, que tem na letra frases assim: “eu vou beber pra esquecer meus probremaaaa”. Meus caros, a coisa ficou roça. Por outro lado, a música pelo menos me faz rir...se estivesse ouvindo outras que só me fazem chorar...(essas eu vou deixar numa caixa bem escondida pra não cair na tentação de botar pra tocar. Chorar cansa, esgota e dá ruga). Ainda bem que o final de semana está na minha porta. Não será o mais agradável de todos, mas ao menos terá rock e vou conhecer novas bandas e sonoridades (assim espero) com o Festival Fora da Panela, que vai rolar no Memorial dos Povos, neste sábado (17), a partir das 15 h. Quem sabe eu também não dou uma passada pelo lançamento do videcolipe da música “Unfaceless Bride”, da banda Vinil Laranja, no Espaço Cultural da Cidade Velha.

Quase fiquei animada...vamos ver se terei ânimo até lá.

"Uma porrada lírica"

Muitos livros têm me espancado com palavras. Mas o espancamento é no melhor de todos os sentidos: o artístico, o poético, o capaz de tocar e comover.
http://www.screamyell.com.br/literatura/douglascopland.htm

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Três dias de espancamento cultural

Nelson Rodrigues dizia: “Mulher gosta é mesmo de apanhar”. Mas se a “porrada” em questão for artística ou estética, ela se estende a todos, independentemente do sexo. Porque o ateliê cultural Corredor Polonês promove nos dias 8, 9 e 10 de outubro o Surra de Arte. Três dias de muita atividade nas áreas de fotografia, cinema de rua, teatro, artes plásticas, música, literatura entre outras vertentes. Uma temporada para deixar marcas pelo corpo e pela mente.


Leia a matéria na íntegra aqui: http://www.guiart.com.br/index.php?pg=4&id=7452

Paraense é selecionado pelo MinC

“Juliana contra o Jambeiro do Diabo pelo coração de João Batista”. O nome pomposo é título de um dos três roteiros da região Norte selecionados pela Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura (MinC) este ano na categoria “Curta Metragem de Ficção”. “Juliana”, do cineasta paraense Roger Elarrat, apresenta uma viagem pelo universo do realismo fantástico. O curta é um “road movie” na Amazônia, e tem como cenário as cidades de Belém e São Caetano de Odivelas (nordeste paraense).

Para ler a matéria completa, clique no link abaixo:
http://www.guiart.com.br/index.php?pg=4&id=7447

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Só o institucional é feliz

Gente, antes de mais nada...um infinito pedido de desculpas pela minha ausência na festa de despedida dos estagiários. Foi por falta de locomoção, e não por falta de consideração. Durante a madrugada, a doença dos velhinhos me atacou. Meu reumatismo voltou a me atormentar, numa dor insuportável que foi parar no hospital e só passou pela manhã depois de uma injeção na bunda. Dói até agora, se serve de consolo (hehehe, sério). Fora a perda do meu celular para um trombadinha, na noite anterior. A história é hilária e merece um post à parte.

Mas o fato é que o reumatismo se apossou de mim. No entanto, acredito num fator psicológico para este inconveniente, muito a calhar, por sinal. Odeio despedidas. Elas sempre me entristecem e fazem chorar. A despedida interrompe histórias, decreta o fim. A despedida se infiltra em nossas vidas para dizer que acabou. Tudo bem, na nossa existência tudo tem o seu tempo e a sua hora. Mas diga lá, meu caro, quem não gostaria de adiar esses momentos infinitas vezes? Todos nós, pelo menos os instantes felizes.

Eu compreendi então, que a despedida não resume o fim propriamente dito. Nossa vida está cheia de pontos finais. Pontos finais existem para não deixar uma história incompleta, porque outras precisam começar. Comigo também será assim. E a Secom foi uma das muitas que completaram seu ciclo para abrir passagem para novos recomeços e possibilidades.

E todas as pessoas da Diretoria de Comunicação Institucional exerceram um papel importante na construção da minha história. Por isso, me acompanharão seja em carne e osso ou apenas em lembranças, eternizadas e arquivadas na minha memória. Sempre.

Como posso esquecer da dupla dinâmica Cintia e Glenda? As duas me ensinaram através de sua competência como deve ser um bom profissional. E claro, jamais esquecerei os almoços regados a palhaçadas insanas. Impossível almoçar sossegada com suas piadas infames (hahaah, eu não resisti). E como relegar ao abandono as cenas de desespero diante de uma missão quase impossível, porque para elas qualquer missão se torna possível. Acima, de tudo, Cintia e Glenda me ensinaram um pouco mais sobre o valor da amizade. Companheiras, elas choram e sorriem juntas em todos os momentos. Obrigada, meninas.

Graças a Secom, eu conheci a Dani. Ela se transformou na minha nova amiga de infância, tamanha a nossa afinidade. Na irmã mais velha que não tive, na conselheira de todas as horas, até meio mãezona (claro) com suas broncas e esculhambações quando eu pisava e piso na bola. Dani, obrigada pelos conselhos, pelas trocas de conhecimento, pelas discussões diárias e infindáveis sobre qualquer assunto, pelos livros, pelos discos, por me ensinar sobre ato de ser mãe, pela Clarice Guti-guti, por fazer parte da minha trajetória e continuar nela por muito tempo. Que a nossa amizade sobreviva sempre.

Tem ainda o Arthur, palhaço incorrigível. O Fabrício, a fofura em pessoa (arrasa na rádio, menino. Você merece). Os meninos da distribuição. A Ana Delgado, com suas pernas incríveis (Ana Perna Boa como diz o David – ops tem ele também) e seu poder de convencimento, só possível a uma boa jornalista. O Gleidson, mesmo com todos os seus irritantes defeitos (quem não os têm)é meu melhor amigo, não vale, prefiro não tecer muitos comentários...ele é minha alma gêmea desde sempre. O conto Os Sobreviventes, do Caio Fernando Abreu resume bem a nossa amizade. Estaremos juntos até o fim. E saiba: eu tenho muito orgulho de você, amigo!

Pela Secom, eu conheci a Carol (pronunciando-se Queeeeerol pra ficar bem fresco), outra amiga para ficar. Com seu jeito meigo e doce, conquistou a todos, e pela competência como jornalista é exemplo de boa repórter e boa fotógrafa, completa mesmo, não é amiga? Uma repórter que sabe fotografar. Te agradeço, Carol, pelos ensinamentos também, e por me dar dois novos amigos: a minha amiguinhaaaa Gigi, e o Lucas. Duas fofuras mirins, as quais ao lado da mãe, eu cultivarei sempre um imenso carinho.

Não posso esquecer do Mário, com sua seriedade e conhecimento sobre política. Nem da Gerci, a chefe que pede desculpas por melhorar uma resposta. Sempre disposta a ajudar, a ensinar, a entender, a abrir concessões. Gerci, com sua entrega ao trabalho e às pessoas amadas, você me ensinou a ser uma pessoa melhor, muito obrigada também.

E, claro, há ainda a Waleiska, minha chefe querida, mui querida. Ela, entre outras pessoas aqui citadas, estará nos agradecimentos do meu TCC. Tagarela, estressada, competente, humorada, como poderia terminar este texto sem citá-la e agradecer pelos conselhos e broncas? Jamais, mesmo eu não seguindo todos os conselhos à risca, como deveria. Obrigada Leiska, por me deixar participar da oficina da Eliane Brum, aquele dia foi muito importante pra mim. Obrigada por me escolher como sua estagiária (lembro da entrevista de estágio até hoje). Eu aprendi muitas lições e saio da Secom com a cabeça repleta de informações, transformadas em conhecimento. A jornada no institucional foi um aprendizado. Obrigada por me sugerir o rumo certo a seguir. Desculpe se eu não superei ou ao menos alcancei as suas expectativas, eu tenho consciência dos meus erros e acertos. Obrigada por tudo.

O Yuri Potter (não lembro como escreve o nome dele, hehe), quando nos visitou ainda na Secom de Nazaré, comentou num misto de entusiasmo e frustração sobre a nossa felicidade. “Nossa como vocês são felizes aqui!”. Sim, Potter, somos felizes mesmo, até nas nossas misérias e mancadas. Nos damos bem, rimos juntos de tudo, de todos e de nós mesmos. E esse clima de descontração, mesclado a muito trabalho eu vou levar sempre comigo na minha jornada. Espero ser feliz assim em outros locais também. Se eu não for, tudo bem, a gente aceita e entende. Aos menos o institucional é feliz.


Abraços a todos,
Yorranna Oliveira