Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Qual é a cara do seu candidato?

Pode ser, hilária. Confira aqui:

http://domistecofernandel.blogspot.com/2010/09/conheca-seu-candidato-i.html

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Inútil, eu???????

Postagem dedicada ao anônimo das 11:35 do dia 28 de setembro. O Anônimo, comentou este post aqui. Liberdade de expressão para ele e para mim:

O anônimo revoltado, que gosta de coluna social (eu não gosto, isso é gosto e opinião, meu caro), deveria criar vergonha na cara e ter um pouco de dignidade. Cadê a sua coragem de mostrar a cara?

O blog é meu. Então, eu, Yorranna Oliveira, jornalista e com muito orgulho, escrevo, publico, divulgo, posto o que eu bem entender. O assunto que eu quiser, porque blog tem esse conceito, blog é pessoal, meu querido. Você entende o significado dessa palavra? Por isso, o MEU blog se chama Yorranna Oliveira.

Não nasci em berço de ouro e não tenho problema algum com isso. Aliás, tenho orgulho da família humilde, honesta e batalhadora na qual nasci e fui criada. Também tenho orgulho de ter me formado em Jornalismo. Tenho orgulho de ser Jornalista (e ser uma boa jornalista independe de ter diploma ou não. Papéis não definem pessoas, muito menos profissionais). O Jornalismo é a melhor profissão do mundo. Na verdade, Jornalismo é bem mais do que profissão, faz parte da gente, é vida. Vida simplesmente. E é a história de vida das pessoas, tanto de pessoas sem um pingo de dignidade como vc, como de pessoas que têm vidas incríveis, que têm decência, caráter, força, coragem que nós, jornalistas, contamos e escrevemos. Como vai ser escrita, aí depende do jeito de cada um. E....

Não, não deveria ter feito empreendedorismo ou telemarketing (com todo o respeito aos atendentes de telemarketing, eles ralam pra caramba, e ouvem muita gente grossa e desaforada como você, por exemplo, em um trabalho que paga pouco, muito pouco). Adoro o Jornalismo, adoro ser repórter, quero fazer isso enquanto eu tiver forças e estiver respirando. Você não deve entender, nem deve ter ideia do que é isso, do que é ser repórter, do que é poder ouvir as pessoas, ver suas histórias, conhecer uma parte de suas vidas. Já conheci muita gente especial nas minhas andanças em casas luxuosas, em casas simples, algumas quase caindo aos pedaços, por caminhos feitos de asfalto, de chão de terra batida ou de pontes erguidas sob as águas. Gente como a dona Maria, lá do Ramal Santa Luzia, em Moju (Vc sabe onde fica Moju? Tem no Google!). Dona Maria é uma senhora de 63 anos, super gentil e acolheredora, pra quem já prometi visita com direito a café e farinha de tapioca - feita lá mesmo no quintal da casa dela. Dona Maria cuidava sozinha da roça, enquanto o marido, o seu Dalci, ia trabalhar em uma das empresas de dendê da cidade. Mas, hoje, eles já cuidam do lugar juntos, graças a técnicas aprendidas com pesquisadores da Embrapa para melhorar a produtividade do local. Deu tão certo que o marido largou o emprego seguro para cuidar só dos produtos da roça. Eles são gente simples, você percebe pela casa, pelas roupas, pela forma como definem e levam suas vidas, pelo jeito de falar (dona Maria, por sinal, não cometeu um erro de língua portuguesa, ao contrário do que os estereótipos poderiam adiantar).

Nem posso dizer se você entende ou não essa possibilidade de conhecer as histórias dos outros, nem sei quem você é. Você nem tem coragem de mostrar sua cara....Talvez, você nem entenda mesmo e ache tudo isso uma inutilidade, pra quem acha que pobre e sem berço é inútil, o que devo esperar?

E olha, quanto a você me considerar inútil, por eu não ter grana e não ter nascido em berço de ouro, sinto muito por vc, meu caro. Se na sua visão pequena de mundo a utilidade se resume em ser rico ou pobre....é uma pena. Isso demonstra o quanto você é mesquinho, medíocre, sem um pingo de respeito pelos pobres, pelas pessoas. Isso mostra a boa dose de preconceito e total falta de senso da realidade que você tem. Não esqueça que foi, e é, graças ao suor de gente pobre, que não nasceu em berço de ouro, que este país foi erguido e construído. Provavelmente, tem um pobre na sua casa ou uma pobre inútil, ralando pra ganhar um salário mínimo no final do mês.

Outra coisa: não sou fedelha, muito menos estúpida e nem vou limpar minha bunda com diploma algum. E deixa de ser hipócrita, como queres me dar lição de moral sendo estúpido, grosso, mal-educado, sem propósito elevado algum e muito menos sem qualquer tipo de bom sentimento? Porque eu não tenho como ver algo humano e com bom sentimento em alguém com um comportamento como o seu. Ahhhh faça-me o favor. Você considera humano e de bom sentimento chamar de inútil gente honesta e trabalhadora? Qual é a sua? Não conseguiu entrar em coluna social alguma? Ou quis ser colunista e não deu certo? Ou é colunista, mas daqueles que ninguém leva a sério? Já sei! Você tem parente colunista? Amigo? Filho? Vc tem filho? É casado (a)? Solteiro (a)? Imbecil? Idiota? Quis ser jornalista e disseram que você não tinha talento? Aha, então é isso? Você é um jornalista que não deu certo? Já sei, resolvi o mistério do anonimato: você não passa de um ser humano medíocre. Medíocre. Medíocre. Medíocre com bastante eco.

Passe bem e não esqueça de, na próxima vez, elevar seu espírito. Uma dica: espírito elevado não vem de berço, caráter não se compra com dinheiro. E a estupidez é defeito de pobre e de rico também.

SUS deverá distribuir protetor solar

Fonte: Agência Câmara

analisa o Projeto de Lei 7523/10, da deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), que obriga o Ministério da Saúde a distribuir protetores solares gratuitamente à população, por meio das unidades de atenção básica à saúde do SUS.

A deputada cita dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) segundo os quais o câncer de pele é o tipo de câncer mais freqüente no Brasil, correspondendo a cerca de 25% dos casos.

O desenvolvimento da doença está relacionada a alguns fatores de risco, sendo o principal a exposição aos raios ultravioletas do sol. "A proposta pretende contribuir para que esse fator de risco seja minimizado com a distribuição de protetor solar", argumenta Manuela D'Ávila.

Tramitação
A proposta tramita apensadaTramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais. ao PL 4234/08 e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Leia o projeto aqui: http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=481781

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Clicar e ganhar

Grana extra. Não é muita coisa. Você só precisa clicar em uma penca de sites. Você ganha de acordo com a sua capacidade de ficar em frente à tela clicando nos mais diversos anúncios que a publicidade (boa e ruim) pode conceber.


Publipt! Clique Aqui!

Ensino online

A dica de leitura desta semana é o site Livemocha. Aqui você aprende a falar, escrever e ouvir em inglês. O Live é uma rede mundial de aprendizagem, super interativa. Além do inglês, você pode aprender outras línguas, basta se inscrever. Tudo gratuito. E você também se comunica com pessoas de países e idiomas diferentes que te dão uma forcinha nos estudos.

Mesmo que você não faça nenhum curso, vale a pena ao menos dar uma olhada.

sábado, 25 de setembro de 2010

Imprensa digital...

Quem não conseguiu se inscrever para o curso online de “Assessoria Digital - Evoluindo do Release para a Web 2.0”, que será realizado no dia 22/09/2010, não precisa entrar em desespero. Como as vagas acabaram, o Comunique-se abriu uma nova turma: curso no dia 30/09/2010, das 20h às 23hrs.


Investimento R$ 90,00


Formas de pagamento:- a vista por boleto;
- cartão de crédito (pelo site, parcelamento com juros da operadora do cartão);
- cartão de crédito Visa (pelo Comunique-se, em até duas vezes sem juros).


Para mais informações, acesse o site www.escoladecomunicacao.com.br

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Playboy clica Angélica

Foto: Divulgação

Coluna - Capas de Revista
A revista fez uma homenagem às capas clássicas da Playboy e reproduziu a edição norte-americana de 1964, com a tcheca Olga Schoberova. E aí, qual vocês preferem?

Para ver e rever



Fonte: Assessoria de Imprensa

Prêmio Secult de Artes Visuais, "Antes de ver, reveja" é o mais novo trabalho que o público de Belém vai poder conferir, a partir de hoje, da fotógrafa paraense Nailana Thiely. O projeto tem o apoio do governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, do Sistema Integrado de Museus e Memoriais e do Museu Casa das 11 janelas.

"Antes de ver, reveja” é um projeto de intervenção urbana com peças gráficas de fácil reprodução, como cartazes lambe-lambe, folhetos, adesivos e displays, inseridas no espaço urbano em vias de fluxo intenso de pessoas e veículos. Pretende explorar a estética da velocidade e instigar discussões sobre definições clássicas de público de arte, espaço artístico, identidade, valor e propriedade artística, valendo-se de temáticas ligadas à violência urbana e ao imaginário coletivo. Ao interagir nas ruas com um público “não-iniciado” a respeito de uma “obra de arte”, pretende gerar novas percepções nos locais públicos e fazer destes territórios espaços de inserção artística.

Além da intervenção em si, o projeto também registra em vídeo a opinião do público sobre o impacto da obra - quando há – em seus pensamentos cotidianos, investigando se estas intervenções interferem de forma positiva e participativa na vida das pessoas, ao disputar e utilizar o espaço público em meio à poluição visual.

Serviço:
Abertura: 21 de setembro, 19h30.
Visitação: 22 de setembro a 24 de outubro.
Local: Laboratório das Artes. Museu Casa das 11 janelas.
Endereço: Praça Frei Caetano Brandão, s/n. Cidade Velha. Belém - PA.
Fone: (91) 4009 8825/ 4009 8823

http://www.culturapara.art.br/fotografia/nailanathiely/index.htm

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lendo....


Coluna - Páginas pra devorar

O livro que, agora, frequenta minha cabeceira virtual é "Novos Jornalistas: para entender o jornalismo de hoje". Disponível pra download no Overmundo. Quando eu concluir a leitura, comento aqui. Mas se você foi fisgado pela capa do título, já pode mergulhar no conteúdo. Boa leitura!

sábado, 18 de setembro de 2010

40 anos sem Jimi Hendrix

Coluna- A música que vai tocar no seu funeral




Homenagem do blog ao músico que marcou uma geração.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ECA para jornalistas

Fonte: Assessoria de Imprensa MPE

O Ministério Público do Estado do Pará, por meio das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude, realiza na próxima terça-feira (21) o I Encontro “Dialogando sobre o ECA com a imprensa” no auditório Fabrício Ramos Couto, do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF).

A idéia é reunir membros da instituição com estudantes e jornalistas (repórteres e editores) de impressos, televisões, rádios e sites jornalísticos a fim de esclarecer o conceito e os mecanismos de ação do MP na área da infância e juventude, bem como tirar dúvidas jurídicas recorrentes quanto ao uso de palavras e imagens em matérias jornalísticas com base no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A programação será feita em dois horários. Inscrições gratuitas. Ao todo, serão oitenta vagas distribuídas em dois turnos, manhã e tarde. A coordenadora das promotorias de justiça da infância e juventude, Ioná Silva, está à frente da organização.


SERVIÇO: I Encontro “Dialogando sobre o ECA com a imprensa”. Próxima terça-feira (21) no auditório Fabrício Ramos Couto, localizado no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do MP. Rua João Diogo, nº 52. Incrições: 4009-3409.


Programação:


MANHÃ
21/9 – 9h às 11h30
8h30 - Credenciamento
9h – Abertura do evento
9h15 – Palestra: Direitos fundamentais da criança e do adolescente – panorama jurídico atual
Ministrante: Leane Barros Fiúza de Melo - Promotora de Justiça
9h45h – Coffee Break
10h – Palestra: Comunicação e Responsabilidade Social do jornalista
Ministrante: Jaqueline Almeida – Assessora de Comunicação Social do Cedeca-Emaús
10h30 – Debate
Mesa debatedora:
- Ioná Silva de Sousa – Coordenadora das PJs da Infância e Juventude
- Leane Barros Fiúza de Melo – PJ da Infância e Juventude
- Jornalista Jaqueline Almeida - Assessora de Comunicação Social do Cedeca-Emaús
11h30 – Encerramento


TARDE
21/9 – 14h30 às 17h
14h - Credenciamento
14h30 – Abertura do evento (vídeo)
14h45 – Palestra: Sistema Brasileiro de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente – obstáculos e desafios
Ministrante: Carlos Eugênio R. Salgado dos Santos – Promotor de Justiça
15h15 – Coffee Break
15h30 – Palestra: Comunicação e Responsabilidade Social do jornalista
Ministrante: Jornalista Vânia Torres - Coordenadora Adjunta do Curso de Comunicação Social da Unama
16h – Debate
Mesa debatedora:
- Ioná Silva de Sousa – Coordenadora das PJs da Infância e Juventude
- Carlos Eugênio R. Salgado dos Santos – PJ da Infância e Juventude
- Jornalista Vânia Torres - Coord. Adjunta Curso de Comunicação Social da Unama
17h – Encerramento

A mamy mais estilosa do mundo musical

Bem, para a revista People, Gwen Stefani é uma das 10 celebridades mais estilosas do momento. Lilian Pacce mostra quem são as mais - mais que andam fazendo a alegria dos fashionistas. Veja aqui: http://msn.lilianpacce.com.br/home/as-10-estilosas-de-2010-da-people/

Foto: Repprodução

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Dia do Frevo

Coluna - Pra ver

Confiram o vídeo abaixo do Frevo lá de Pernambuco, no Nordeste do Brasil. Como é que esse povo arranja pique pra fazer esses malabarismos? Acho que as meninas que dançam tecno brega aqui em Belém conseguem. Só assim gente.



Esse outro vídeo é uma apresentação da Escola do Frevo, em Recife (PE). Sim, eles têm uma escola pra isso. Chique, né? É o que se pode chamar de valorização da cultura popular.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Padre Edilberto Sena,da Frente em Defesa da Amazônia, contesta reportagem do Diário do Pará

Fonte: Amazônia.org.br

Sob o título "Energia, a riqueza que emerge do Tapajós", o jornal Diário do Pará, publicou uma reportagem sobre o potencial hídrico do Rio Tapajós a ser explorado pelos projetos de construção de várias usinas hidrelétricas.

A reportagem foi reproduzida pelo sítio Amazonia.org.br, 10-09-2010 e pelas "Notícias do Dia" do IHU, 11-09-2010, com um amplo adendo "Para ler mais".

Edilberto Sena, padre, membro da Frente em Defesa da Amazônia, de Santarém, em nome da articulação Tapajós Vivo, contesta a reportagem em artigo, publicado a seguir.

Eis o artigo.

1. “Itaituba que deverá assumir também, dentro dez a quinze anos, a condição de um dos maiores produtores nacionais de energia elétrica. Isso, sem perder as características que foi adquirindo ao longo de décadas – uma cidade de vigoroso crescimento econômico e também demográfico, comércio dinâmico e reconhecida vocação para a atividade mineral, com destaque para a exploração aurífera. “

Só quem não conhece a cidade pode afirmar isso, ou sendo plantador de afirmações ufanistas com segundas intenções, o mais provável. Itaituba hoje vive o refluxo do ciclo dos garimpos: 100.000 habitantes, imensa periferia desordenada, maioria ex garimpeiros, um comércio dependente de Santarém e do sul do país, importando hortaliças, frutas e outros produtos de fora. Exploração de ouro continua, mas agora como admite o artigo, com grandes empresas forasteiras explorando ouro com tecnologia moderna e levando para fora os lucros. O que sustenta hoje a economia da cidade é a exploração desordenada de madeira (até o atual prefeito é grande madeireiro), uma criação de gado incipiente, herança de alguns donos de garimpos que empregaram seus lucros em fazendas e uma fábrica de cimento, que explora matéria prima local e vende cimento muito mais caro do que 15 anos atrás, quando cimento era importado. Quanto a maior produtor de energia elétrica será também o maior desastre econômico, social e ambiental da Amazônia. Para se ter uma idéia, caso as cinco usinas forem construídas serão 1.950 kms quadrados de inundações numa só bacia hidrográfica, o Tapajós; serão milhares de hectares de florestas de unidades de conservação destruídas, inclusive no Parque Nacional da Amazônia e no Parque Nacional do Jamanxin.

2. “Porém, quando está em discussão o futuro do município, as lideranças políticas, os dirigentes empresariais e os principais formadores de opinião de Itaituba têm como preocupação primeira, hoje, o debate sobre o papel que lhe caberá no mapa dos grandes produtores brasileiros de energia. E nem poderia ser diferente. Afinal, quando – e se – o complexo hidrelétrico do Tapajós estiver operando à plena carga, o Pará estará assumindo a liderança nacional do setor”.

As lideranças políticas de que fala o artigo são vereadores, prefeitos de plantão e outros da região, sem mandato. Não menciona que todos os atuais vereadores já foram seduzidos pela Eletronorte, com passeio turístico a Itaipu, tudo pago pela empresa para admirarem o progresso de Itaipu e sonharem com o progresso de Itaituba. Os oportunistas vereadores até hoje se omitem às críticas, ou aplaudem o perverso projeto das cinco hidrelétricas no Tapajós. Nos vários encontros que realizamos na cidade pepita (assim é conhecida lá) tivemos poucos, ou nenhum político participando. Observe que no mais recente encontro das 4 bacias ( 25 a 27 de agosto 2010) estivemos 540 participantes e nenhum político local compareceu

Portanto, o que se refere o artigo sobre “lideranças...” são oportunistas que sonham usufruir as sobras dos grandes empreendimentos do governo federal. Recusam analisar as conseqüências negativas para as famílias ribeirinhas e indígenas da região. Não pensam no inchaço que ocorrerá na cidade com a avalanche de migrantes que virão em busca de trabalho, sem chance. E ao final, toda a energia, se um dia for gerada, não será para Itaituba, nem o Pará, mas sim para grandes empresas mineradoras como ALCOA, MRN, Vale, Serabi, Rio Tinto e outras que estão de olho no eldorado amazônico.

3. “A maior das cinco usinas projetadas pela Eletrobrás para construção no rio Tapajós será a de São Luiz, nome de um vilarejo localizado próximo às cachoeiras do mesmo nome, cerca de 50 km acima de Itaituba. Uma falha geológica faz com que as águas do rio Tapajós experimentem naquele ponto um desnível acentuado. Ao longo de 17 km, elas descem furiosamente, espremendo-se em canais estreitos ou chocando-se violentamente contra as formações rochosas. Pelo plano inicial, essa usina seria construída a montante das cachoeiras, conduzindo a vazão do rio por um canal artificial que seria aberto dentro do Parque Nacional da Amazônia até a casa de força. Com isso, seria possível preservar as cachoeiras, evitando-se que elas fossem inundadas pelo reservatório”.

A descrição do projeto serve bem para quem vive em Porto Alegre, em Tókio, ou em Paris, tudo maravilha, dentro dos conformes dos cuidados com o meio ambiente. Maravilha! Mas para quem vive aqui na região e conhece a vida na floresta e no rio sabe que não é só uma questão de construir a montante ou jusante de um rio para salvar cachoeiras. É sim uma questão de pensar nas vidas dos ribeirinhos, indígenas, peixes de piracema, florestas do Parque Nacional da Amazônia. A preocupação da Eletronorte é gerar energia “limpa”, como eles dizem, ignorando que é suja a inundação de 732 kms quadrados, que será provocada com o primeiro lago gerado pela barragem de 36 metros de altura que se construída lá em São Luiz do Tapajós. Serão inundados 9.500 hectares de floresta do Parque Nacional da Amazônia, além de terras indígenas, florestas nacionais criadas pelo próprio atual governo.

4. “Na construção das cinco hidrelétricas, a Eletrobrás pretende utilizar o conceito de usinas-plataformas. À semelhança das plataformas submarinas de petróleo, elas vão dispensar a logística convencional de apoio, como a formação de grandes canteiros de obras e vilas residenciais. Na fase de construção, em vez de permitir a criação de cidades ao redor das usinas, o projeto da Eletrobrás se dispõe a criar reservas ambientais o que, em princípio, descartaria a possibilidade de ocupação humana.

Essa é uma das mentiras da empresa estatal que só mesmo quem não conhece pode aceitar. A empresa afirma que as usinas no Tapajós, se forem iniciadas atrairão cerca de 75.000 trabalhadores, porém, só absorverão 25.000 deles diretamente, o que significa que 50.000 migrantes estarão nas periferias de Itaituba procurando trabalho, causando problemas sociais, prostituição, assaltos,etc. Pensando nos 25.000 supostamente empregados nas obras, que seguirão moderno modelo de usinas construídas em forma de plataforma, como as da Petrobrás em alto mar. Ora, a maior até hoje construída pela Petrobrás cabe 450 pessoas trabalhando. Imaginando por outras experiências, que a usina de Jatobá a segunda na lista no Tapajós absorva 10.000 trabalhadores. Dividindo em 4 turnos, daria 2.500 trabalhadores em cada turno, nenhum morando na vizinhança da obra. Como seriam transportadas essas turmas para fora e para dentro da obra, a cada turno? De helicóptero, como sugere a Eletronorte? De navio? De avião? De que tamanho seria qualquer um desses meios de transportes para subir e descer o rio encachoeirado?

5. Com tais aberrações escritas num só artigo, só se pode imaginar que esta matéria tenha sido escrita por algum funcionário de marketing da Eletronorte e plantado num jornal não muito científico, como é o Diário do Pará, de Belém. Surpreende um site como o Amazônia.org.br se dê ao trabalho de reproduzir. De Itaituba o que sabemos é que é uma sociedade sofrida com 100.000 habitantes, dos quais ao menos 2/3 vivem nas periferias, desempregados ou semi empregados, com alto índice de prostituição, drogas, menores de rua e sem consciência crítica. Seus comerciantes e políticos, em sua maioria oportunistas, sonham em usufruir dos recursos e favores que nestes casos aparecem conjunturalmente, como foi no tempo dos garimpos do Tapajós. A Eletronorte, como no rio Madeira, Tucuruí e Estreito, vai enfiando goela abaixo as obras, iludindo as populações despolitizadas a aceitarem as obras como se fossem desenvolvimento.

Mas já existe aqui na região um crescente número de organizações populares que não aceitarão passivas as investidas dos que querem destruir os rios, as populações e as Unidades de Conservação para construir usinas poluentes e destruidoras da vida na região. Já existe uma Aliança Tapajós Vivo, que articula resistência firme, junto com os índios Munduruku contra os engodos da Eletronorte. O desastre atual no rio Madeira é um alerta para nós do Tapajós, por isso, estamos preparando a resistência.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sobre a operadora Claro

Não compre chip ou celular desta operadora. Nos próximos dias narrerei experiências sobre a dor e a delícia de ser cliente Claro.

continua....

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Por todas as suas qualidades, um dia só para os barrigudinhos

Retirado do blog da Leiska, a nova mamãe de Bel City.

Este é o nome do artigo da psicóloga e sexóloga Carla Moura.
Recebi por e-mail e resolvi postar aqui porque compartilho com a teoria dela.

Tenho um conselho valioso para dar aqui: se você acabou de conhecer um rapaz, ficou com ele algumas vezes e já está começando a imaginar o dia do seu casamento e o nome dos seus filhos, pare agora e me escute! Na próxima vez que encontrá-lo, tente disfarçadamente descobrir como é sua barriga.

Se for musculosa, torneada, estilo `tanquinho´, fuja! Comece a correr agora e só pare quando estiver a uma distância segura. É fria, vai por mim.

Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha de chopp. Se não, não presta. Estou me referindo àqueles que, por não colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais), acabaram cultivando uma pancinha adorável. Esses, sim, são pra manter por perto. E eu digo por quê.

Você nunca verá um homem barrigudinho tirando a camisa dentro de uma boate e dançando como um idiota, em cima do balcão. Se fizer isso, é pra fazer graça pra turma e provavelmente será engraçado, mesmo. Já os `tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres do recinto caiam de amores - e eu tenho dó das que caem. Quando sentam em um boteco, numa tarde de calor, adivinha o que os pançudos pedem pra beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem também. Mas você nunca os verá pedindo suco. Ou, pior ainda, um copo com gelo, pra beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxe de casa.

E você não será informada sobre quantas calorias tem no seu copo de cerveja, porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no quesito comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar.

Você nunca irá ouvir um ah, amor, `Quarteirão´ é gostoso, mas você podia provar uma `McSalad´ com água de coco. Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão em forma perfeita o tempo todo, você também não precisa estar. Mais uma vez, repito: não é pra chegar ao exagero total e mamar leite condensado na lata todo dia! Mas uma gordurinha aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo! Encontrou a sorte grande, amiga. Ele vai fazer pra você todas as delícias que sabe, e nunca torcerá o nariz quando você repetir o prato. Pelo contrário, ficará feliz.

Outra coisa fundamental: Homens barrigudinhos são confortáveis!

Experimente pegar a tábua de passar roupas e deitar em cima dela. Pois essa é a sensação de se deitar no peito de um musculoso besta. Terrível!

Gostoso mesmo é se encaixar no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na hora de dormir de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional.

Homens com barriga não são metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo.

Eles sabem conquistar as mulheres por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar,a ser bem humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz.

Dia Internacional da BARRIGA - Está chegando

O mundo inteiro sabe que quem gosta de homem bonito são os viados. Mulher quer homem inteligente, carinhoso e boa praça. Por isto está sendo lançado o dia 05 de Dezembro como o DIA INTERNACIONAL DOS BARRIGUDOS.

Chega de ter a consciência pesada após beber aquela cervejinha, ou aquele vinho, e comer aqueles petiscos.

Nosso Lema: "Mais vale um barrigudinho bom de cama, do que um gostosão fracassado".
Nosso ídolo: "Homer Simpson".
Nosso Dia: 5 de Dezembro, o Dia Internacional dos Barrigudos
.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Uma gafe. Um pedido de desculpas. Uma música

Foto: AP


Quem assistiu o VMA 2009 lembra. Kanye West subiu ao palco, tirou o microfone das mãos da cantora Taylor Swift - quando ela começava a agradecer, ainda supresa, pelo prêmio de melhor clipe feminino - e protestou: "Quem deveria ganhar era a Beyoncé, ela fez o melhor clipe da década!", disse Kanye. Taylor ficou sem reação, saiu do palco constrangidíssima, quando deveria estar pulando de felicidade com a consagração. Beyoncé, sentada na plateia, arregalava os olhos, chocada com a atitude do amigo. Incredulidade total. Elemento supresa. Coisas de VMA, coisas que dão gás ao evento, apimentam a premiação, mesmo que às custas de alguém.

Kanye West pediu desculpas na TV, logo em seguida. Desculpou-se em seu blog, mas continuou afirmando que, sim, Beyoncé era quem merecia vencer. Mas ela não venceu. Verdade seja dita, Single Ladies era melhor do que o clipe sem graça de Taylor. Mas os vencedores ganham pelo número de votos do público, dos fãs. E os de Taylor foram mais vorazes, votaram mais. Os fãs são os responsáveis pela vitória. Os fãs de Taylor venceram. Os de Beyoncé dormiram na frente da tela do PC, acharam que a partida estava ganha. Não estava. Single Ladies perdeu.

Agora, o Video Music Awards 2010 se aproxima (dia 12 de setembro). Kanye West tuita que fez uma música para Taylor, reafirmando seu arrependimento. Vai entregar a ela no VMA. Sinceridade? Arrependimento? Oportunismo? Marketing? Pode ser tudo isso, pode não ser nada. Só o tempo vai dizer. West não entrou em detalhes sobre a canção, apenas disse ser linda e que se Taylor não a quiser, não tem problema, ele mesmo vai cantá-la.

*Com informações da Rolling Stone Brasil

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Eles falham. Ela mata



Ministério da Saúde faz levamento inédito nos registros de pacientes que morreram de dengue em 2010. E os dados revelam falha no atendimento em 69% dos casos. O trabalho mostra que metade das mortes ocorreu em municípios com baixa cobertura no Programa Saúde da Família.

“Os números indicam a necessidade de ajustes na forma de atendimento”, afirma o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.

A urgência para resolver o problema é reforçada diante do panorama para o verão: 19 Estados, que abrigam 80% da população, apresentam risco muito alto ou alto de epidemia de dengue.

A Organização Mundial da Saúde é enfática ao afirmar que as mortes pela doença são evitáveis. O máximo tolerado é de até 1% dos casos graves. Bem menos que o registrado no País. Até julho, a taxa de mortalidade foi de 3,9%. A pesquisa do ministério, cujos números finais devem ser divulgados até o fim do mês, quer desvendar as razões de taxas tão elevadas. A partir daí, o assunto deverá ser discutido com autoridades locais.

A análise foi feita nos seis Estados que, reunidos, respondem por 70% do total de mortes do País: São Paulo, Minas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Desenvolvido em colaboração com secretarias estaduais de Saúde e com secretarias municipais das cidades com maiores indicadores, o estudo partiu da avaliação de prontuários, de entrevistas com profissionais de saúde e com familiares do pacientes mortos. “A meta é verificar se há grupos mais vulneráveis e avaliar o tratamento ofertado”, contou Hage.

Até o momento, foram analisados 66 casos fatais – número que já permite traçar alguns indicadores. Uma das principais constatações é a de que pacientes não foram atendidos conforme as diretrizes do ministério. “Não foi feita a classificação de risco do paciente”, disse Hage. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Ambiente Brasil

sábado, 4 de setembro de 2010

A empresa Google

Coluna - A melhor profissão do mundo

Depois do Jornalismo e de uma redação de revista ou jornal (com seus prós e contras), os funcionários do Google(sim, o canal de busca que você pelo menos uma vez na vida acessou)trabalham num clima que muita gente clama todos os dias. Conheça como é a rotina de trabalho na maior empresa de busca da Internet, nesta reportagem da revista Época.

Fonte: Revista Época/Fotos: Ricardo Corrêa


Escritório da empresa em São Paulo



Cada funcionário do Google escolhe a melhor hora de chegar ao trabalho. A não ser que tenha algum compromisso agendado, pode organizar o dia como achar melhor. Muitos deles, mesmo assim, tomam café da manhã juntos na empresa, aproveitando a refeição gratuita e caprichada, com pães, frutas, sucos e iogurtes. Depois de satisfeito, cada funcionário começa a trabalhar, em sua mesa ou em qualquer outro lugar da empresa que ache melhor. Ele poderá interromper as atividades ao longo do dia para relaxar com uma partida de videogame ou um lanchinho, sempre gratuito. Quando concluir o que considera importante para o dia, irá embora – na hora que achar melhor. Esse ambiente livre pode até parecer natural e espontâneo, mas não é. Preservá-lo numa empresa produtiva, lucrativa e ambiciosa exige grandes doses de empenho e cuidado. Por esse esforço, o Google foi considerado, em 2010, o melhor lugar para trabalhar no Brasil, segundo a pesquisa anual GPTW (Great Place to Work), publicada com exclusividade por ÉPOCA.

Se você já acessou a internet, conhece o Google. Trata-se da empresa que criou o buscador mais popular do planeta e serviços como o Google Earth e o Google Translate. É dono do Orkut, do YouTube e do Gmail. Além de definir o jeito como usamos a rede hoje, o Google ajuda a difundir uma forma de trabalhar alternativa. Seu jeito descontraído e cheio de benefícios para o empregado conquistou o primeiro lugar na pesquisa GPTW nos Estados Unidos (publicada pela revista Fortune) em 2007 e 2008. No ano passado, concorrendo pela primeira vez na pesquisa brasileira, a empresa ficou num ótimo 15º lugar, entre 530 avaliadas. Agora deu um novo salto. Suas práticas chamam a atenção, mas não são coisa do outro mundo. Elas podem, pelo menos em tese, ser aplicadas por qualquer empresa, seja qual for seu tamanho ou setor de atuação. (Ouviram empresários locais? E donos de empresas de comunicação?)

No jeito Google de trabalhar, há uma parte mais famosa e divertida, facilmente visível na onipresença da tecnologia, nos jogos e na decoração juvenil. Pelo laboratório de programas de computador, em Belo Horizonte, e pelo escritório de administração e vendas, em São Paulo, os 200 funcionários podem transitar com seus computadores portáteis (um presente de admissão), conectar-se à internet sem fio e trabalhar sentados em sofás e pufes. Para saber o que ocorrerá numa sala de reunião ao longo do dia, basta ler o código pendurado ao lado da porta usando o smartphone (presente de Natal da empresa). Quem quiser relaxar pode receber uma sessão de massagem, disputar partidas de videogame, pebolim ou pingue-pongue, assistir a DVDs, ler revistas em quadrinhos ou descansar na rede (em quatro visitas ao Google, ÉPOCA não testemunhou nenhum jogo entusiasmado, mas encontrou vários grupos lanchando e uma soneca real). O calendário é cheio de festas – do bigode, do pijama, de Hollywood. Elas servem para comemorar datas especiais ou apenas para que os colegas se encontrem.

Funcionários em reunião de trabalho


Não é uma cultura ótima para todo mundo. Há quem se sinta melhor em ambientes mais regrados. Há quem associe essa cultura a um ideal de adolescentes do sexo masculino. Mas o Google consegue atrair o tipo de profissional que o atrai: jovial, colaborativo, com vida social intensa. Para ele, além do ambiente descontraído, há benefícios de gente grande.

Entre os destaques estão os planos de saúde e odontológico de alto padrão (com cobertura idêntica para todos os funcionários, incluindo os diretores), o auxílio-educação (de R$ 16 mil por ano, sem nenhuma obrigação posterior por parte do funcionário), a licença-paternidade ampliada (de quatro semanas) e o plano de previdência que permite retirada integral do valor acumulado após quatro anos na empresa (incluindo o aporte da empresa, igual ao do funcionário, até o limite de 12% do salário). Há também auxílio para academia e ioga (confira os detalhes no quadro ao lado). Os benefícios constroem um clima de bom humor. Mas há um propósito muito sério por trás disso tudo. “Procuramos pessoas que queiram se desenvolver e com senso de responsabilidade muito forte”, diz Mônica Santos, diretora de Recursos Humanos do Google para a América Latina. A afirmação pode soar deslocada entre salas de reunião com nomes como Bambolê, Atari e Playmobil, bandeiras de times de futebol e bichinhos coloridos nas mesas. Só que ela descreve muito bem as condições para que toda essa mordomia continue à disposição. A empresa pode, sim, deixar que o funcionário defina seus horários – contanto que ele seja rigoroso no cumprimento das tarefas. A empresa pode, sim, compartilhar informação com ele – contanto que ele zele seriamente pelo sigilo, tanto quanto qualquer alto executivo.

Esse relacionamento revela o que os funcionários mais apreciam na companhia, para além dos benefícios e da descontração: a autonomia individual, a circulação livre da informação e a liberdade de comunicação e debate, independentemente de hierarquia. São pontos centrais de uma cultura definida há 12 anos pelos fundadores da companhia, Sergei Brin e Larry Page, então estudantes da Universidade Stanford. Ela é insistentemente difundida entre os mais de 10 mil funcionários que trabalham em 70 escritórios e dezenas de laboratórios do Google espalhados pelo mundo. ÉPOCA conversou com 18 funcionários em São Paulo, Belo Horizonte e Mountain View, na Califórnia, além de diretores, e todos destacaram essa cultura como valiosíssima. “Aqui, é preciso desaprender e aprender a trabalhar de novo”, diz Alexandre Hohagen, diretor-geral para a América Latina. “Importa menos seu cargo e mais sua capacidade de colaborar, convencer, influenciar, organizar uma rede. A hierarquia tem seu valor, mas ele é menor.”

A forma de lidar com as tarefas e os colegas baseada em altas doses de autonomia e de responsabilidade individual ao mesmo tempo não nasceu com o Google. Ela começou a se desenhar nos departamentos de pesquisa de empresas e do governo americano durante a corrida espacial e armamentista. Naquele momento, já se começava a confiar na viabilidade de reunir indivíduos especialmente criativos e inteligentes, dar a eles uma missão clara, metas técnicas difíceis e deixar que, para cumpri-las, eles se organizassem da maneira mais livre possível. A versão Google dessa filosofia chegou ao Brasil em 2005, quando foi aberta a filial nacional.

Partida de ping-pong ao lado do diretor-geral na América Latina, Alexandre Hohagen. A informalidade é uma exigência para todos os coordenadores.


O poder da sedução
Saúde
A companhia oferece reembolsos de R$ 374 por consulta com médico fora do plano de saúde, R$ 145 para participar de grupos de caminhada, R$ 140 para aulas de pilates no escritório e R$ 100 para academia. É possível também fazer sessões de drenagem linfática por R$ 25 e de massagem por R$ 5 a R$ 10. Quem completa 30, 35, 38 e 40 anos ganha checkup grátis.

Tecnologia
Cada funcionário ganha R$ 112 como ajuda de custo para pagar a mensalidade da internet em casa. Ao ser admitido, o novato ganha um notebook da marca que escolher. No trabalho, incentivam-se todas as formas de comunicação, por texto, voz e vídeo. No Natal de 2009, toda a equipe ganhou smartphones equipados com o sistema operacional Android, do Google.

Indicações

O processo de seleção demora dois meses e é rígido. A empresa incentiva cada funcionário a indicar conhecidos. Se ele for contratado, quem fez a recomendação ganha R$ 5 mil. Mais da metade das contratações é feita com base em sugestões da equipe.

Brinquedos
O novato recebe em casa um kit de boas-vindas, com camiseta, boné e autorização para gastar R$ 100 na decoração da baia. Ele tem ainda R$ 250 para gastar na loja virtual da empresa, na compra de blusões, mochilas, cubos mágicos e camisetas.

Festas
O Google é uma empresa festeira. Um Comitê de Cultura e um comitê de diversão se encarregam de propor atividades diversas. Há noites de cinema, festas tradicionais e temáticas (como a Festa do Pijama). Em Belo Horizonte, as sextas-feiras são dias de happy hour dentro da empresa, como é tradição no Google ao redor do mundo. Em São Paulo, a festa ocorre às quintas.

Bônus
O Google tem bons salários fixos, opções de ações e forte cultura de remuneração variável. Além do bônus normal, baseado em metas, ganham-se prêmios por indicação de colegas do mesmo nível (o Peer Bônus, de R$ 200) e por recomendação proposta pelo chefe imediado (o Spot Bônus, de R$ 550 a R$ 28 mil). Há também premiações para os coordenadores e condecorações simbólicas.

E aí? Ficou com vontade de ser um funcionário do Google? Antes, termine de ler a matéria, você precisa saber alguns detalhes. Leia mais aqui: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI164680-16165-2,00-O+JEITO+GOOGLE.html




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

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Arte e política na pauta do Itaú Cultural




A revista Continuum Itaú Cultural quer discurtir em suas páginas o tem ARTE E POLÍTICA. A revista abre espaço para o debate nas seções interativas Deadline e Área Livre. Ela vai receber trabalhos de reportagem ou trabalhos artísticos sobre o assunto para a edição n°28 de outubro-novembro. Os trabalhos selecionados pela equipe da redação da revista serão publicados na edição impressa /ou na revista virtual.

Veja abaixo o resumo de como participar, enviar trabalhos, prazos e características das seções Deadline e Área Livre.
Qualquer tipo de dúvida envie para o e-mail participecontinuum@itaucultural.org.br. Envios de trabalhos também para o mesmo e-mail.

SEÇÃO DEADLINE...seja repórter da Continuum
Esta seção é exclusiva para estudantes de graduação, de todos os cursos e que desejam se exercitar no gênero reportagem. Trata-se de uma ação de incentivo: o estudante deverá enviar um projeto de reportagem de apenas 1400 caracteres (pauta de 01 lauda) com o tema ARTE E POLÍTICA. O estudante do projeto selecionado terá o acompanhamento da redação da revista para concluir a matéria jornalística.

Prêmio de incentivo: o estudante do projeto selecionado terá a sua reportagem editada nas páginas da Revista Continuum nº 28 de outubro-novembro e receberá R$300,00 (trezentos reais). Lembramos que a revista Continuum é de circulação nacional, distribuída gratuitamente pelo próprio Itaú Cultural e recebeu o Prêmio Antonio Bento, da ABCA - Associação Brasileira de Críticos de Arte na categoria Difusão das Artes Visuais na Mídia.

Prazos para a seção Deadline
. Prazo para envio do pojeto (pauta de até 1400 caracteres/01 lauda): até 17 de setembro de 2010.
. Período de seleção: de 17 a 20 de setembro.
. Divulgação do projeto selecionado: 21 de setembro de 2010.
. Período de envio de documetos do selecionado (conforme previsto no regulamento): de 21 a 24 de setembro.
. Data-limite de envio da matéria jornalística concluída: até 30 de setembro de 2010.

IMPORTANTE

- No mesmo e-mail em que o estudante enviar o projeto de até 1400 caracteres, deverá também anexar a ficha de inscrição em arquivos separados no formato .doc (Word).

- No campo assunto do e-mail deverá constar: Regulamento Ação Deadline - Pauta: Arte e Política.
- Antes de enviar o seu projeto acesse a página www.itaucultural.org.br/continuum e leia com atenção o regulamento da ação, a convocatória e ficha de inscrição e saiba mais detalhes sobre esta ação. Dúvidas? envie e-mail para: participecontinuuum@itaucultural.org.br .

Sobre o tema
A pauta geral da revista foi desenvolvida para aprofundar tanto aspectos históricos quanto contemporâneos. Trata-se de uma abordagem das várias expressões artísticas que manifestaram, por meio de obras emblemáticas, preocupações sociais, econômicas, ambientais, religiosas. Seus criadores se notabilizaram por ir além da arte pela arte e por tentar provocar a percepção do público para as várias formas de inserção do ser humano no mundo. Nesse sentido, cabe aos estudantes que desejarem participar da ação Deadline acrescentar à pauta geral contribuições originais, seja por meio de histórias focadas em personagens, seja por meio da apresentação de acontecimentos que ajudem a compreender o significado e a importância da arte com preocupações políticas.


SEÇÃO ÁREA LIVRE [esta seção é aberta a todos, não precisa ser estudante]
Se você não quer saber de escrever matérias, mas deseja colaborar com a revista e mostrar o seu talento artístico com fotos, ilustrações, poemas, outras manifestações artísticas ou mesmo artigos reflexivos, envie para a seção Área Livre. Basta seguir o tema proposto da próxima edição: Arte e Política. Envie seu trabalho para o e-mail participecontinuum@itaucultural.org.br e após análise da redação, seu trabalho será publicado. Se você optar por enviar imagens, salve-as em formato jpg com no mínimo 300 dpi de resolução. Os textos devem ter no máximo 5 mil caracteres.

Prazos para envio de trabalho para a seção Área Livre: até 10 de setembro para a revista impressa e até 10 de novembro para a versão online da revista.
Mais informações no site www.itaucultural.org.br/continuum. Dúvidas? envie e-mail para participecontinuum@itaucultural.org.br.

Participe e boa sorte!


Contato: itaucultural@comunicacaodirigida.com.br | Tel 11 3881-1710

Fonte: Comunicação Itaú Cultural