Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Só o institucional é feliz

Gente, antes de mais nada...um infinito pedido de desculpas pela minha ausência na festa de despedida dos estagiários. Foi por falta de locomoção, e não por falta de consideração. Durante a madrugada, a doença dos velhinhos me atacou. Meu reumatismo voltou a me atormentar, numa dor insuportável que foi parar no hospital e só passou pela manhã depois de uma injeção na bunda. Dói até agora, se serve de consolo (hehehe, sério). Fora a perda do meu celular para um trombadinha, na noite anterior. A história é hilária e merece um post à parte.

Mas o fato é que o reumatismo se apossou de mim. No entanto, acredito num fator psicológico para este inconveniente, muito a calhar, por sinal. Odeio despedidas. Elas sempre me entristecem e fazem chorar. A despedida interrompe histórias, decreta o fim. A despedida se infiltra em nossas vidas para dizer que acabou. Tudo bem, na nossa existência tudo tem o seu tempo e a sua hora. Mas diga lá, meu caro, quem não gostaria de adiar esses momentos infinitas vezes? Todos nós, pelo menos os instantes felizes.

Eu compreendi então, que a despedida não resume o fim propriamente dito. Nossa vida está cheia de pontos finais. Pontos finais existem para não deixar uma história incompleta, porque outras precisam começar. Comigo também será assim. E a Secom foi uma das muitas que completaram seu ciclo para abrir passagem para novos recomeços e possibilidades.

E todas as pessoas da Diretoria de Comunicação Institucional exerceram um papel importante na construção da minha história. Por isso, me acompanharão seja em carne e osso ou apenas em lembranças, eternizadas e arquivadas na minha memória. Sempre.

Como posso esquecer da dupla dinâmica Cintia e Glenda? As duas me ensinaram através de sua competência como deve ser um bom profissional. E claro, jamais esquecerei os almoços regados a palhaçadas insanas. Impossível almoçar sossegada com suas piadas infames (hahaah, eu não resisti). E como relegar ao abandono as cenas de desespero diante de uma missão quase impossível, porque para elas qualquer missão se torna possível. Acima, de tudo, Cintia e Glenda me ensinaram um pouco mais sobre o valor da amizade. Companheiras, elas choram e sorriem juntas em todos os momentos. Obrigada, meninas.

Graças a Secom, eu conheci a Dani. Ela se transformou na minha nova amiga de infância, tamanha a nossa afinidade. Na irmã mais velha que não tive, na conselheira de todas as horas, até meio mãezona (claro) com suas broncas e esculhambações quando eu pisava e piso na bola. Dani, obrigada pelos conselhos, pelas trocas de conhecimento, pelas discussões diárias e infindáveis sobre qualquer assunto, pelos livros, pelos discos, por me ensinar sobre ato de ser mãe, pela Clarice Guti-guti, por fazer parte da minha trajetória e continuar nela por muito tempo. Que a nossa amizade sobreviva sempre.

Tem ainda o Arthur, palhaço incorrigível. O Fabrício, a fofura em pessoa (arrasa na rádio, menino. Você merece). Os meninos da distribuição. A Ana Delgado, com suas pernas incríveis (Ana Perna Boa como diz o David – ops tem ele também) e seu poder de convencimento, só possível a uma boa jornalista. O Gleidson, mesmo com todos os seus irritantes defeitos (quem não os têm)é meu melhor amigo, não vale, prefiro não tecer muitos comentários...ele é minha alma gêmea desde sempre. O conto Os Sobreviventes, do Caio Fernando Abreu resume bem a nossa amizade. Estaremos juntos até o fim. E saiba: eu tenho muito orgulho de você, amigo!

Pela Secom, eu conheci a Carol (pronunciando-se Queeeeerol pra ficar bem fresco), outra amiga para ficar. Com seu jeito meigo e doce, conquistou a todos, e pela competência como jornalista é exemplo de boa repórter e boa fotógrafa, completa mesmo, não é amiga? Uma repórter que sabe fotografar. Te agradeço, Carol, pelos ensinamentos também, e por me dar dois novos amigos: a minha amiguinhaaaa Gigi, e o Lucas. Duas fofuras mirins, as quais ao lado da mãe, eu cultivarei sempre um imenso carinho.

Não posso esquecer do Mário, com sua seriedade e conhecimento sobre política. Nem da Gerci, a chefe que pede desculpas por melhorar uma resposta. Sempre disposta a ajudar, a ensinar, a entender, a abrir concessões. Gerci, com sua entrega ao trabalho e às pessoas amadas, você me ensinou a ser uma pessoa melhor, muito obrigada também.

E, claro, há ainda a Waleiska, minha chefe querida, mui querida. Ela, entre outras pessoas aqui citadas, estará nos agradecimentos do meu TCC. Tagarela, estressada, competente, humorada, como poderia terminar este texto sem citá-la e agradecer pelos conselhos e broncas? Jamais, mesmo eu não seguindo todos os conselhos à risca, como deveria. Obrigada Leiska, por me deixar participar da oficina da Eliane Brum, aquele dia foi muito importante pra mim. Obrigada por me escolher como sua estagiária (lembro da entrevista de estágio até hoje). Eu aprendi muitas lições e saio da Secom com a cabeça repleta de informações, transformadas em conhecimento. A jornada no institucional foi um aprendizado. Obrigada por me sugerir o rumo certo a seguir. Desculpe se eu não superei ou ao menos alcancei as suas expectativas, eu tenho consciência dos meus erros e acertos. Obrigada por tudo.

O Yuri Potter (não lembro como escreve o nome dele, hehe), quando nos visitou ainda na Secom de Nazaré, comentou num misto de entusiasmo e frustração sobre a nossa felicidade. “Nossa como vocês são felizes aqui!”. Sim, Potter, somos felizes mesmo, até nas nossas misérias e mancadas. Nos damos bem, rimos juntos de tudo, de todos e de nós mesmos. E esse clima de descontração, mesclado a muito trabalho eu vou levar sempre comigo na minha jornada. Espero ser feliz assim em outros locais também. Se eu não for, tudo bem, a gente aceita e entende. Aos menos o institucional é feliz.


Abraços a todos,
Yorranna Oliveira

13 comentários:

Anônimo disse...

Yorranna, com rr e nn. Também aprendemos muito com vocês, acho que houve um troca, troca de esperiências, de afeto, de amizade...e isso é muito legal, levamos pra vida toda. Também acredito muito nos ciclos da vida. É um tal de abre e fecha...kkkkkk(to brincando)mas acredite, esse ciclo se fecha pra que vc abra outros e outros e outros, pois a vida é assim! Vou torcer pelos novos ciclos e pelas aberturas que vc possa vir a fazer..kkkkkkk. Não resistir!!! Mas, de coração, boa sorte e estamos aqui. Qualquer coisa, grita tá?
bjos
Cintia

Gleidson Gomes disse...

Se estivesse também me despedindo agora, me sentiria plenamente contemplado com suas palavras, companheira! Muito do que escreveste (belo texto, por sinal!) eu também penso e sinto! Sabes disso por nossas longas horas de conversa e discussão (sempre! rs). Sei que sabes também que vou sentir muito a tua falta aqui, mas a vida caminha para frente. Enfim, teu ego e auto-consciência devem te dar a certeza de sucesso onde estiveres, e eu acredito nisso!

Gleidson Gomes disse...

Se estivesse também me despedindo agora, me sentiria plenamente contemplado com suas palavras, companheira! Muito do que escreveste (belo texto, por sinal!) eu também penso e sinto! Sabes disso por nossas longas horas de conversa e discussão (sempre! rs). Sei que sabes também que vou sentir muito a tua falta aqui, mas a vida caminha para frente. Enfim, teu ego e auto-consciência devem te dar a certeza de sucesso onde estiveres, e eu acredito nisso!

Glenda Navarro disse...

Antes de começar... que diabos é isso que tem em cima dessa caixa onde escrevo? "Tenha classe. Não use palavras de baixo calão, porque vetarei!"
Aaaaahhhhhh como queres que eu relembre os almoços infames? kkkkkk
Brincadeiras à parte, concordo com a Cintia (a dupla, como sempre junta). Nesse institucional é um troca troca que vou te contar!
Mas essa é uma troca saudável, troca de conhecimento, amizade, respeito, emoções... e no final de tudo, é isso que levamos pro resto de nossas vidas!
Tenha certeza de que estarei na torcida e ansiosa para reencontrar todos vcs, queridos estagiários, em um lugar super bacana, onde vcs merecem estar!
Estaremos sempre aqui... pra qualquer coisa!

Beijos enormes! Glens

Anônimo disse...

Yorranna, minha "sobrinha" querida. Acho que não preciso explicar porque te considero assim? Por isso, já sabe o quanto gosto de ti.
Em um ano de trabalho pude conhecer um pouco de ti. O suficiente para saber que tem tudo para ir muito longe na sua jornada profissional: é inteligente, dinâmica, engraçada, escreve muito bem (e com certeza vai melhorar muito mais)... Enfim, há muitas qualidades que possui. Pois, como manda a tradição: os melhores vinhos são os mais antigos e apurados. Somente um bom apreciador tem competência para detectá-los. Mas, quero te pedi uma coisa: seja sempre você mesma por onde passar e haja com humildade e disciplina em tudo. Pois inteligência, educação e elegância só conseguem andar juntas quando as associamos com a maneira de ser e falar, e não simplesmente com o vestir, comer ou sentar-se, como muitos pensam.
Por fim, muito obrigada pelas gentis e sensíveis palavras como me descreveu. Fico feliz de ter sido parte importante no seu processo de aprendizado como também foi para mim e será, pois ainda lerei muito do que tem por escrever, como também ouvirei muitas coisas boas ao seu respeito. Assim como sobre o Gleidson, o Fabrício, o Arthur e o Júnior.
As despedidas nos são importantes em todos os momentos da vida: no mínimo nos fazem refletir para nos tornar pessoas melhores e exercitarmos o ato de amar.
Conte sempre comigo, minha "pequena" e GRANDE escritora.
Bjs.
Gercileia

Glenda Navarro disse...

Éguas... meu coment sumiu?

Carol Peres disse...

Yo, como gosto de te chamar...a nossa história vai ser sempre "Simplesmente feliz!"...assim como você é, sempre disposta e bem humorada. Te desejo muita sorte e prazer nessa nova etapa profissional. Lembre-se que a sua virtude e a sua ética estão acima de qualquer coisa. Beijos mil por mim e pelos amiguiiiinnhhhooooosssss.
Ah! e agora vamos tocar o jornalismo como gostaríamos que fosse, bem cultural.
:)
T. Adoro!

Unknown disse...

Uau!!!!! felicidade no local de trabalho? Isso é possível sim. Somente a relação e a integração entre as pessoas (funcionários, trabalhadores, servidores)hoje, chamados de colaboradores pode contribuir com resultados para empresa ou instituição.
Fico feliz por teres aproveitado muito bem a oportunidade. Vida é isso: oportunidade. Pra tudo! Um esforço para que no dia a dia sejamos o famoso "cara legal". Sim, aquele que a inveja passa longe e faz de tudo pra não prejudicar o outro e, que, procura sempre ficar agarradinho nos valores éticos.
Garota faceira, gente fina do sorrisão alegre! A vida é isso também: disponibilidade para aprender e dividir. Nesse quesito 10 pra tí.
bjs
Ana Delgado

. disse...

Podes não gostar de lágrimas, mas eu, sou tão chegada a elas...
Acabaste de me fazer chorar...

Sabe, Yorrana, já conversamos muito sobre isso: foste uma grande aposta minha. E também já conversamos do quanto no início eu fiquei triste. Mas, ao contrário do que disseste neste post, de que não segues todos os conselhos, seguiste alguns e tomaste alguns rumos. Escolheste alguns caminhos. Trilhar por todos ao mesmo tempo confunde tudo e não nos deixa chegar direito a lugar algum.

És uma grande garota!
És uma grande cabeça, tens uma grande capacidade!
Tenho orgulho de você e de todos os outros três.
Espero poder ter o mesmo faro na próxima seleção.
Não admitirei ter aqui alguém pelo menos metade do que vocês foram.
Fico feliz em saber que se trabalha tão bem aqui. Pelo menos parte da minha missão está sendo cumprida: minha equipe é motivada e se sente bem pelo faz!

Obrigada por tudo que vocês também me ensinaram. Obrigada pelo astral tão bom que vocês sempre me passaram em momentos em que minha alma pracisava tanto de um afago.

Estarei sempre aqui pra você, tá!
Sempre!
Estressadinha do mesmo jeito, mas também meio mãezona...
Que Deus te ilumine sempre!

Yorranna Oliveira disse...

Ai gente, obrigada pelas manifestações de carinho. Vocês não sabem como é bom ler as palavras de cada um.

Cintia, chorei de rir lendo tua mensagem. E pode deixar eu grito sim, toda vez que precisar.

Gleidson, seu cabeçudo, eu te amo, você sabe. E, claro, você também me ama e idolatra, hahahaha.

Gerci que palavras lindas. Contarei com contigo sempe, minha revisora predileta. (Você não vale Dani, és mais do que isso!)

Caaaarooolllll, te adoro também. Sim, nossa história é "Simplesmente Feliz". O filme é a nossa cara. E jornalismo cultural na veia, fia!

Aninha, querida, obrigada pelo 10, tá meu bem?!!Continue assim, poderosa e esbanjando felicidade, contaminando a todos com suas gargalhadas.

E Leiska, não pude segurar as lágrimas quando li seu comentário. Foi tão bom ler tudo isso. Fiquei e ainda estou com aquele nó garganta, o misto de alegria, tristeza, felicidade, vazio. Emoção demais junta. E, claro uma vontade imensa de abraçar todo mundo. Eu adoro abraçar as pessoas.
Se fosse te dizer tudo aquilo, acho que não conseguiria, ia chorar do início ao fim sem concluir a ideia. Obrigada.

Glends, o coments não veio mesmo, nega, procurei no email, mas não chegou. Deve ter tido alguma falha no envio ou algo parecido. Mas eu sei que você se emocionou também. Beijinhos pra vc, linda.

Glenda Navarro disse...

Ah não! Não vale sem meu comment!!! rs

Mas espera... como vou comentar se aqui em cima tem escrito: "Tenha classe. Não use palavras de baixo calão..." kkkkkk Como poderei repetir as piadinhas infames?
Brincadeiras à parte, escrevo aqui com os olhos cheios de lágrimas! Que emoção senti ao perceber que em meio à loucura de trabalho que vivemos, nos dias mais "punks" ou não, que ainda assim conseguimos plantar uma boa semente! E sempre, sempre sorrir no final!
É claro que concordo com a Cintia, na verdade vivemos uma troca. E foi um troca-troca que vou te contar... kkkkkk (ai eu não resisto). Tá bom... sério!!! Se eu e Cintia te ensinamos algumas coisas e principalmente o valor da amizade, vc nos ensinou o valor da luta, da persistência, da alegria e energia, apesar das dificuldade!
Como todos, tenha certeza de que não fostes apenas uma estagiária, mas sim uma colaboradora de verdade, pro Estado e para cada um de nós!
Boa sorte. Que teus caminhos sejam sempre cheios de luz pois você merece!
Beijos, Glens

mário disse...

Vá em frente. Você tem um excelente texto e inspiração, o que não é qualquer coisa. É um dom dos que sabem traduzir a vida na língua dos justos.

Dani Franco disse...

Já sabes o que tenho a dizer, pouco perto do que gostaria. Está lá, num post todo pra você, do jeito que seu ego gosta, rsrsrs.

http://danimaedaclaricefranco.blogspot.com