Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Resposta ao segundo comentário

Convites para participar da Semana foram feitos. Não participei por questões óbvias, falta de tempo. Durante a semana trabalho em dois lugares, um é a Secretaria de Estado de Comunicação, e o outro é a Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel) e à noite estudo. Meus finais de semana, também, são atribulados. No sábado, participo do projeto de educomunicação da Revista Viração, um projeto apoiado pela Unesco e pelo Unicef, feito por e para jovens protagonistas em comunicação. Se eu tivesse tempo, com certeza participaria e ajudaria.

Você se equivocou profudamente na interpretação do meu comentário. Para uma estudante da área, isso é péssimo sinal.Não estou dizendo que sou perfeita, maravilhosa, o grande cérebro pensante. Minha postura é de quem vai a um evento e faz a sua análise, e tira suas conclusões. Jornalista, ou estudante de jornalismo é formador de opinião, critica, tira suas conclusões etc. Jamais vou deixar de comentar minhas impressões sobre qualquer assunto. Isso é liberdade de expressão, assegurada por um dos incisos do artigo 5º da Constituição Federal.

Problemas existem sim, só que alguns são imperdoáveis, vide o caso LFP. E se eu fosse criticada pela Semana, eu acataria as críticas, como sempre faço e fiz em tudo na minha vida, e procuraria melhorar.

A Feapa, de fato, tem uma Semana lamentável, e já fiz essa mesma crítica à organização. A faculdade precisa melhorar em muitas coisas, a começar pela cabeça de muitos de seus alunos. Alunos, os quais ainda não saíram da mentalidade provinciana do Ensino Médio, que não lutam por seus direitos, não fazem valer o dinheiro suado dos pais, entre outros infinitos pontos. Entretanto, começa nesse mesmo espaço acadêmico, um movimento de mudanças dessas estruturas, e novos cenários começam a se configurar.

Se as críticas incomodam, nada posso fazer. Dizem que jornalismo é isso, e quem pretende fazê-lo e quem escolheu esse caminho deve continuar em frente. Se incomoda, então a linha está correta. Afinal, verdades costumam, de fato, incomodar.
E mais uma vez, minha intenção foi fazer uma crítica construtiva e mesmo abrir discussão para a premissa de que só os alunos da Federal (como já cansei de ouvir e ver manifestações por aí) sabem organizar eventos, são os melhores alunos etc...Você já foi a uma entrevista de estágio? A primeira perguntar que lhe fazem é se você é aluno da Federal. Mas, claro, você quando consegue o estágio, prova depois sua competência. Porém, isso são outros quinhentos.

Já é válido o simples fato de haver manifestações contrárias ao que foi dito até agora.

Louvável, a iniciativa dos estudantes organizaram por sua conta e risco a Semana. Botar a cara a tapa demonstra atitude, engajamento e coragem (Falta isso a muitos [não todos] discentes da Feapa).Com certeza (assim espero) vão aprender com os erros, e nas próximas edições, corrigi-los e superá-los. Como disse antes, a Semana foi salva, na maior parte dos casos, pela qualidade dos componentes das mesas. Algumas deixaram a desejar, no entanto, 80% foram bastante proveitosas.

E, aliás, sobre os comentários negativos em relação ao Muvuca, eles vierem de ambos os lados. Conversei com vários participantes, que compartilham essa opinião. Durante o evento, ouvi conversas lamentáveis, um tanto exageradas até. A diferença básica reside em tornar isso público!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

À procura de alguém especial

Nunca pensei dizer isso um dia. Sim, estou querendo alguém ao meu lado. Mas, não pode ser qualquer pessoa. Quero um homem que me complete, que desperte meu fascínio e admiração. Esse homem precisa ter inteligência e humor elevados, o charme irresistível da meia-idade, o caráter inabalável, a dominação máscula essencial. Ele não pode permitir que eu dite as regras, ao contrário.

Sempre fiz pose de mulher moderna, independente e auto-suficiente, mas chega uma hora que cansa. E aí, começa o vazio no peito, a vontade crescente de compartilhar os prazeres e as dores da vida. Tudo bem, posso estar idealizando o Homem A. Acredito ter esse direito. Não posso me contentar com pouco. Eu não nasci, nem fui criada para satisfazer-me com pouco.

Enfim, sou uma mulher carente de verdadeiros homens. Não quero os fracos(os abomino). Preciso e mereço os fortes, os verdadeiros e raros homens ideais.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Resposta ao comentário

Bem, se você sabe ler, deve ter visto que eu não generalizei...Da próxima vez que postar algum cometário no meu bolg tenha a dignidade de colocar um nome decente, e não apenas um apelido. Não tenho culpa se vc (ou é aluna(o) da Federal ou faz parte da Comissão da Semana) é avessa(o) a críticas construtivas. E além do mais, os erros e acertos da Semana vão servir para outras faculdades não cometerem os mesmos deslizes quando organizarem a sua Semana de Comunicação....
E não há como eu ser arrogante, classista, e pré-conceituosa. Sou bolsista do Prouni, venho das classes baixas, participo de movimentos que discutem o engajamento social da juventude e que buscam alternativas para reduzir as desigualdes sociais(nas suas mais diversas nuances), a partir da comunicação. Impossível ser taxada disso, chega até a ser uma ofensa. Não admito tal comparação! Isso destoa completamente do pessoa que sou!
Quanto a Feapa, só vou poder falar da Semana, quando ela for organizada pelos alunos e não pela direção!!!!
Seja sempre bem-vinda(o) a este espaço. Aqui ele é aberto ao debate, às críticas e aos posicionamentos contrários. Obrigada por deixar seu comentário!

Essa vai direto para o CQC

(mudando pra cá as postagens do blog anterior)
Memorial dos Povos, Belém. É o PRIMEIRO dia do Muvuca na Cumbuca, a Semana de Comunicação da UFPA. Alardeada em todos os cantos, alunos "preparados" durante meses para o que seria o evento do ano. Ledo engano. A desorganização marcou já o primeiro dia. Logo pela manhã, no credenciamento, fila lentíssima, desencontro de informações etc...Pela tarde, atrasos no início das mesas, a apresentação dos componentes das mesmas,sofrível. A mediadora da mesa-redonda sobre Comunicação Popular, Keila Negrão, pediu orientação sobre a metodologia do debate (como ninguém repassa isso pra ela????). O local onde aconteceu a palestra(um cinema dentro do Memorial) era abafado, sujo, dava uma sensação terrível de claustrofobia. O ar- condicionado mal funcionava, a única coisa pra salvar essa tragi-comédia foi mesmo os palestrantes, graças a Deus( MAS NÃO VOU DIZER QUEM TAVA, HEHEHE).
No segundo dia, quando eu me iludia pensando que "tudo vai ser diferente", dou de cara com a parede, mais uma vez. Ou melhor, dei de cara com a mudança de local. A mesa-redonda "Regionalização da Comunicação", composta por ninguém menos do que Lúcio Flávio Pinto, seria debaixo de um calor insurpotável, oferecido pelo Anfiteatro do Memorial. Até aí se supera,afinal Belém é um inferno temporal mesmo. A minha intuição já me alertava "isso não vai prestar". O Lúcio chega ao Memorial, ninguém vai recebê-lo. Ele pára, fica alguns segundos analisando o espaço,depois desce as escadas em direção à mesa de incrição e credencimento. Lá, uma das integrantes da organização, com uma pilha de crachás na mão pergunta: " O senhor é palestrante?". CQC, socooooooooooooooorro. Preciso dizer algo mais?!!!
Esse episódio me lembra uma professora da faculdade (eu não faço federal,e agora mais do que nunca com muito orgulho)vive exaltando seus alunos inteligentes, engajados e informados da t�o sofrida e coitadinha UFPA. Tadinhos, eles lutam tanto contra as adversidades, como se fossem os únicos. Bem, o tempo é o melhor remédio para calar a boca de pré-conceituosos, classistas e arrogantes pseudo-educadores-academicistas desta cidade e deste país.
Mas, óbvio, não vamos generalizar. Há alunos e alunos. A inciativa privada tem alunos inteligentes, esforçados, com potencial, os quais sabem aproveitar a estrutura proporcionada pela faculdade e os profissionais de alto calibre(na Feapa, onde estudo, os professores são de primeiro time e trabalham no mercado, aliando a teoria e prática) do corpo docente. Essa mesma inciativa privada, tem alunos alienados, fora de órbita e sem qualquer discernimento da realidade. Esse caso, no entanto, ultrapassa o campo particular e se estende e se assemelha ao de Universidades Públicas, como o exemplo da Universidade Federal do Pará.
Chega de premissas, abaixo o discurso:O aluno bom é o que faz Federal!!!!!