Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

domingo, 23 de outubro de 2011

O disco de Lirinha!

Pra quem andava perguntando pelo ex-vocalista da banda Cordel Fogo Encantado (que também virou ex. Uma pena. Veja aqui, o Lirinha, eis que José da Paes Lira ressurge com o disco "Lira". Baixe, ouça com atenção e tir suas próprias conclusões, =D.


Baixe o disco aqui: http://www.josepaesdelira.net/

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Na Cidade do Rock

Um final de semana no Rock in Rio. Depois conto mais sobre essa experiência maravilhosa na minha vida profissional.

domingo, 28 de agosto de 2011

Vida de repórter

O destino pode ser um garimpo nos confins da Amazônia, uma comunidade ribeirinha na ilha do outro lado do rio. Um casarão centenário que sobrevive ao tempo e à pressa da metrópole; ou o último manicômio paraense, cujos hóspedes, a família e o mundo preferiram esquecer. Não importa o lugar, se há boas histórias é pra lá que o repórter Ismael Machado vai, para ouvi-las e depois nos contar. É o que ele faz no livro “Sujando os sapatos: o caminho diário da reportagem”, lançado este mês no Instituto de Artes do Pará (IAP).


“Sujando os sapatos” traz 19 matérias feitas por Machado ao longo de três anos para o jornal ‘Diário do Pará’, e, selecionadas com a ajuda de amigos para compor a coletânea. São reportagens sobre gente comum. Anônima. Gente que quase sempre ninguém vê. São matérias que mostram uma constante busca do repórter pelo lado mais humano do Jornalismo. Reunidos em livro, os textos representam um momento específico das duas décadas de Ismael na profissão.

“A ideia surgiu há tempos recentes. Comecei a ler livros semelhantes e perceber que, de certa forma, possuía material para algo desse tipo. O fato de começar a lecionar Jornalismo também influenciou nisso. Acho que é o momento ideal também de prestar contas comigo mesmo sobre o que fiz. Essa é uma maneira de pensar. A outra é que o trabalho no Diário foi um dos mais inspiradores que fiz. Um dos que mais me satisfizeram”, diz.

Além de apresentar textos que fogem ao jeito burocrático e sem vida de escrever, o livro convida o leitor por uma viagem pelo que o jornalista Ricardo Kotscho, autor do prefácio da obra, define como “Amazônia profunda”. A diferença é que quem narra cada história é alguém da própria Amazônia. Ismael não sabe bem o significado de ser um repórter da Amazônia, nem como isso influencia a forma como escreve. Mas acredita que seu trabalho se tornou o avesso dos estereótipos concebidos sobre a região.

“Já li de repórteres que não são daqui escrevendo sobre a Amazônia. A terra exótica e sem lei. A floresta. Essas coisas. Vivi isso quando fui correspondente do Globo. Sei mais ou menos o que se espera de reportagens daqui. O problema é que nós mesmos não assumimos esse protagonismo de contar a nossa história”, opina.

Repórter tem de sujar os sapatos
O título do livro é uma referência à frase do jornalista Ricardo Kotscho, profissional que Ismael admira e compartilha ideias sobre o Jornalismo. Para Machado, repórter precisa ir para rua e sujar os sapatos, porque é na rua que a vida acontece.

“O Kotscho é um dos grandes repórteres da história do Brasil. Tem uma visão humanista do mundo que me agrada bastante e uma humildade como repórter que é fundamental nesse ofício. Eu o conheci numa reportagem sobre a busca de ossadas de guerrilheiros no sudeste do Pará. Éramos os dois únicos repórteres que tiveram a curiosidade e a paciência de ir com as equipes de busca. Os outros aguardavam numa tenda montada pelo exército longe dali. E ele elogiou minha postura, o que pra mim foi o maior dos elogios”, recorda.

Mas esse turismólogo de formação, professor universitário, e jornalista por vocação se recusa a ser exemplo. “Cada um tem o exemplo que lhe cabe. Não sou um bom repórter investigativo, não sou um repórter de furos, denúncias, não sou repórter político, não sou repórter influente, não tenho grife. Então, se for pensar por esses termos, acho que não sou um bom exemplo. Isso é por conta de cada um. Minha jornalista preferida se chama Ana Maria Bahiana. É jornalista cultural, referência para gerações inteiras. Mas...qual o grande furo dela?”, questiona.

Jornalista “sem grife”, Ismael sempre teve uma atração maior pelos personagens à margem. Mesmo que, para chegar até eles, o repórter precise percorrer caminhos onde a rua pode deixar de ser de asfalto e se transforme em terra batida, estrada esburacada ou até mesmo um rio. “Gosto de viajar. Por rios, por estrada. Gosto de conhecer comunidades distantes, diferentes. Gosto de me embrenhar no mato”, diz. E o jornalista ainda pretende continuar se embrenhando.

“Acho que gostaria de fazer dois tipos de matérias. Uma que fosse sobre a Transamazônica. Não seria inédita, mas me agradaria muito cruzá-la. E outra seria pegar um barco e ir entrando em furos de rios, conhecendo moradores desses locais. Fiz algo assim com o rio Guamá, que está nesse livro”, adianta.

De todas as histórias que integram “Sujando os sapatos”, a que, talvez, Machado mais goste, reafirma esse jeito de quem se preocupa apenas em contar histórias. “Acho que a matéria que abre o livro, a das irmãs do casarão antigo, me dá uma satisfação maior. Talvez nem seja grande jornalismo, mas é algo que me dá um retorno pessoal imenso. Valeu por tudo o que fiz na vida jornalística”, afirma.

Em “Sujando os sapatos”, Ismael Machado comenta os bastidores de cada matéria, com impressões e detalhes sobre como a pauta surgiu até chegar às mãos dos leitores. É um livro tanto para estudantes de Jornalismo como para qualquer pessoa que goste de boas histórias.

Sobre o autor – Ismael Machado é jornalista e professor de Jornalismo na Faculdade de Estudos Avançados do Pará (Feapa). Em 1997, publicou de forma independente o livro de contos “Vapor Barato – O amor em tempos de Aids”. Em 2004, o jornalista, apaixonado por música, lançou “Decibéis sob mangueiras: Belém no cenário rock Brasil dos anos 80”.

Serviço:
Livro “Sujando os sapatos: o caminho diário da reportagem”, de Ismael Machado.
Valor do livro: 35 reais
Informações: (91) 8716-5807
Onde comprar:
Editora Paka-Tatu: Travessa 14 de Março, esquina com a Rua Oliveira Belo.
Loja Ná Figueredo (Estação das Docas).
Revistaria do Renato (Yamada Plaza).
Revistaria Paraense (Líder Doca).
Revistaria do Fábio( Serzedelo Correa com Brás de Aguiar).
Banca do Alvino (Praça da República).
Fox Vídeo(Dr. Moraes).
Sindicato do Jornalistas - Seção Pará (Sinjor - PA).
Livraria Humanitás -(UFPA).
Fábrika Estúdio.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Adeus, Amy Winehouse

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À morte de Amy, eu preferia que ela desse a volta por cima, voltasse a cantar de verdade e presenteasse os fãs com um grande disco, como Back to Black, que a consagrou na história da música universal e lhe valeu cinco prêmios Grammy em 2006- equivalente ao Oscar da música. É mais ou menos isso que o Marcelo Costa, do Scream e Yell, escreve no blog Calmantes com Champagne.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Música para cair na estrada

Integrante da rede Conexão Vivo, projeto MÚSICA NA ESTRADA II terá shows
em seis cidades do interior do Estado em agosto.

TEXTO ENVIADO PELA ASSESSORIA DE IMPRENSA SOM DO NORTE


A carreta-palco do projeto Música na Estrada volta a circular pelo interior do Pará no mês de agosto. Neste segundo ano, a MM Produções, idealizadora do projeto, programou apresentações em seis cidades; em cada uma delas serão realizados shows de um artista patrocinado pelo programa Conexão Vivo - iniciativa da Vivo dedicada ao desenvolvimento do setor produtivo da música-, mais um músico ou banda local e dois selecionados por edital, cujas inscrições iniciaram no dia 12 e encerram no próximo dia 29.

O edital está aberto para artistas e bandas atuantes no Pará, de qualquer estilo musical, que possam fazer shows com no mínimo 50% de repertório autoral. Os interessados devem acessar o site do projeto - http://musicanaestrada.com.br -, onde irão encontrar o regulamento, a ficha de inscrição e o cadastro. Para efetuar a inscrição, o artista precisa possuir um perfil no portal Conexão Vivo (http://conexaovivo.com.br/) e postar algumas músicas, além de publicar um ou dois vídeos no YouTube. Esse material será avaliado pela comissão de seleção técnica, formada por profissionais da área musical. A MM Produções irá anunciar os quatro selecionados no dia 3 de agosto.

Cada artista ou banda selecionado fará três shows - dois irão tocar em Abaetetuba (18/8), Capanema (19) e Bragança (20) e outros dois em Tomé-Açu (25/8), Paragominas (26) e Dom Elizeu (27). A MM Produções irá cobrir as despesas com transporte entre Belém e as cidades dos shows, alimentação e hospedagem, além de oferecer ajuda de custo de R$ 500,00 a artistas ou bandas selecionados pelo edital e que não sejam de Belém, para que se desloquem até a capital. O cachê será de R$ 1.600,00 por show.

O principal objetivo da iniciativa, de acordo com o produtor cultural Márcio Macedo, é "retransmitir o Brasil para o seu próprio povo", além de movimentar a cadeia produtiva da música no Estado. Na primeira edição, realizada em abril de 2010, o Música na Estrada percorreu as cidades de Bragança, Vigia, Castanhal e Marudá, com shows de Toni Soares, Metaleiras da Amazônia, Juca Culatra, Sonoramazônica, Vigia Show Band, Banda Som 25, Lia Sophia, Jaafa Reggae, Álibi de Orfeu, Soatá (DF), Orquestra de Violoncelistas da Amazônia, Grupo de Carimbó Beija-Flor, Cláudio Figueiredo, Banda Yemanjah e o DJ Patrick Tor4.

Assim como no ano passado, a edição atual do Música na Estrada integra o programa Conexão Vivo, que reúne shows, festivais independentes, gravação de CDs e DVDs, produção de videoclipes, programas de rádio, oficinas e seminários que compõem uma rede nacional e permanente de atividades culturais envolvendo artistas, gestores e produtores culturais, iniciativas públicas e privadas. A parceria segue seu rumo estimulando e valorizando a produção musical brasileira.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Coisas de quem é Pavulagem!


Se você mora em Belém do Pará e conhece o básico da cultura local, entrar no ônibus e ver alguém com chapéu de palha cheio de fitas coloridas é como identificar um integrante da sua tribo. Você nem precisa perguntar qual o destino daquela pessoa. Provavelmente você está indo para o mesmo lugar. O chapéu de fitas coloridas sinaliza e escancara que a figura pertence a sua 'turma'. E isso já faz você simpatizar com ela. Afinal, pra ter um chapéu assim, a pessoa só pode gostar de uma coisa, de Arraial do Pavulagem . E pronto, há uma grande possibilidade de surgir uma amizade de infância.


Não virei amiga do peito da professora Ana, pavuleira e fã de carteirinha do Arraial do Pavulagem como eu. Mas conheci uma história bem bacana sobre pessoas tão diferentes que gostam do Arraial do Pavulagem. Encontrei dona Ana no trajeto de ônibus da minha casa até a concentração do Arrastão do Pavulagem, na Praça dos Estivadores. Era manhã de domingo. 26 de junho de 2011, dia do 3º Arrastão do Pavulagem.

Professora Ana devidamente equipada

Passei pela roleta e fui procurar um lugar nos bancos mais altos, no fundo do ônibus. Ia sentando ao lado dela mesmo, e vi o dito chapéu nas mãos dela.
“Nem vou perguntar pra onde a senhora vai”, brinquei. Ela riu e concordou. Trocamos duas ou três palavras no decorrer da viagem de 20 minutos. Quando descemos, já pensando em escrever algo aqui no blog, me apresentei como jornalista e fiz algumas e descobri que ela é bem mais pavulagem do que eu, rsrss. Ela vinha do bairro do Bengui, em Belém, e há mais de dez anos acompanha os cortejos do grupo. “Não perco, mana. Eu já espero (esse período da quadra junina). Eu e meu irmão, somos fãs de carteirinha”, dizia.


A professora de educação infantil ainda não convenceu os filhos, que são evangélicos e preferem não cair na folia. Numa dessas tentativas, a filha mais uma vez se recusou a ir atrás do boi. “Tu não sabes o que ta perdendo”, respondeu a professora.


Pois é, e quem ainda não foi para o Arrastão do Pavulagem de 2011 tem até 3 de julho pra particpar, quando o último cortejo da quadra junina do Arraial do Pavulagem sai pelas ruas de Belém. O evento começa a partir das 9 horas com uma roda cantada na contração do folguedo na Praça dos Estivadores, no bairro da Campina em Belém. A Praça fica na rua Boulevard Castilhos França, esquina com a avenida Presidente Vargas. Às 10h30, o cortejo sobe a Presidente Vargas e vai até a Praça da República, onde a banda Arraial do Pavulagem e convidados realizam o show de encerramento da festa, =).

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eduardo e Mônica - O Filme

O marketing viral mais perfeito que eu já vi.


sábado, 18 de junho de 2011

Arrastão do Pavulagem 2011

Todo domingo até o dia 3 de julho. Concentração a partir das 9 horas na Praça dos Estivadores, em frente à Estação das Docas, em Belém do Pará, :).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estreia no teatro paraense

Foto? Marcelo Lelis

Texto de Gero Camilo traz de volta à cena teatral, o grupo Gruta e os atores Adriano Barroso e Ailson Braga, com direção de Henrique da Paz.

Fonte: Assessoria de Imprena Luciana Medeiros

Fundado em 1969, o Grupo Gruta de teatro é um dos mais antigos de Belém, com 42 anos de atuação. Depois de dois anos sem montar um novo espetáculo, o grupo retorna aos palcos com o espetáculo Aldeota.

Com direção de Henrique da Paz e, no elenco, Adriano Barroso e Ailson Braga, a peça estreia dia 19, no Teatro Cuíra, onde ficará em temporada até dia 29 de maio, sempre de quinta a sábado, ás 21h e nos domingos, às 20h.


Em cena, Levi (Adriano), que retorna à pequena cidade de Coti das Fuças, onde conviveu com o amigo Elias (Ailson), e lá ficou por todos estes anos.

“… um dia desses na vida, depois de bastante ter ido, regressei aldeota de amigos. Tinha quase outro olho. Era tudo mesmice de boa gente. A casa, a rua, passeios de adormecer de sol. Até o tempero era o mesmo, banhando a boca de desejo de comida de mãe…”, diz Levi.

O texto é do ator-poeta e dramaturgo Gero Camilo, artista mais conhecido pelas excelentes atuações no cinema, como em Carandiru (Hector Babenco), Bicho de Sete Cabeças (Lais Bodanzky), que lhe rendeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no 33º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no Festival de Cinema de Recife, ambos em 2001, e em “Narradores de Javé” (Dir. Eliane Caffé), ao lado de José Dumont e Matheus Nachtergaele.

Formado pela Escola de Arte Dramática da USP, Camilo também atuou em “Cidade de Deus”, “Madame Satã”, “Abril Despedaçado”, “Cronicamente Inviável”, “Domésticas”. Em televisão, participou dos episódios “As aventuras de Chico Norato contra o boto vingativo” e “Hoje É Dia de Maria”, direção de Luis Fernando Carvalho na TV Globo.


Gero Camilo e Adriano Barroso - No ano passado, Gero Camilo passou alguns meses em Santarém, filmando “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, longa de Beto Brant, com estreia marcada para agosto deste ano nos cinemas. Foi à beira do rio Tapajós, aliás, que teve início a parceria com Adriano Barroso, que também trabalhou no filme de Brant e que vinha há algum tempo procurando um texto como este para o Gruta montar. Será a primeira montagem de Aldeotas em que Gero não estará. O espetáculo está em cartaz desde 2004, quando estreou também com o ator Caco Ciocler no elenco.

“Tô achando ótimo isso tudo”, disse o ator em entrevista por telefone, já ansioso com sua estreia em Belém do Pará. “Há tempos que eu nutria o desejo de ver o Aldeotas montado por outros, só para ter esta sensação de público, conseguir vê-lo de fora. A partir do reconhecimento narrativo de um depoimento em cena, é como puxar o baú da memória, a partir de uma dramaturgia já feita”, diz Gero.

Aldeotas - “Aldeotas” tem esta primeira temporada confirmada em Belém, mas o objetivo do Gruta é fazer parcerias e obter recursos para uma circulação nacional, iniciando pelo Nordeste.

Considerado pela crítica especializada como um dos mais encantadores textos nacionais dos últimos anos, Aldeotas comove e diverte e em Belém terá somado a isso, na cena, o talento de dois atores que se reencontram e retornam aos palcos depois de uma longa temporada em que se dedicaram a projetos pessoais.

Ficha Técnica - Com patrocínio dos Postos PDV Brasil e apoio cultural do Colégio Moderno, Grupo Moderno de Dança, Grupo Cuíra e Palhaços Trovadores, a peça traz na ficha técnica, também, profissionais com longa experiência e atuação no teatro, como a iluminadora Sonia Lopes, além da equipe do Gruta, com Kaio Sesári, na contra-regragem, Monalisa da Paz, na produção executiva, Belle Paiva, na assistência de produção. O designe gráfico é de Frank Costa, as fotos de divulgação, de Marcelo Lelis e Assessoria de Imprensa de Luciana Medeiros.


Serviço
Aldeotas. Estreia dia 19 de maio, às 21h, no Teatro Cuíra - R. 1º de Março, esquina com Riachuelo - Bairro da Campina - Belém do Pará. Temporada até 29 de maio, de quinta a sábado, às 21h, e domingos, às 20h. Ingressos: R$ 20,00. Mais informações: 91 8163.0775. Patroc[inio Postos PDV do Brasil. Apoio: Colégio Moderno, Grupo Moderno de Dança, Grupo Cuíra e Palhaços Trovadores.

sábado, 14 de maio de 2011

Arrastão do Pavulagem 2011

Os preparativos para os tradicionais cortejos de cultura popular do Instituto Arraial do Pavulagem já começaram, e, novamente, vou ajudar na divulgação do evento. Mas, este ano, eu resolvi ir um pouco além e me inscrevi na oficina de percussão do Instituto. Decidi que quero aprender a tocar e sair junto com o Batalhão da Estrela em um dos domingos de junho. Pensei que era mais fácil. É um tal de tempo e contra-tempo difícil de acertar. Mas só foi o começo, ainda tem muita oficina e muito ensaio pela frente. Olha eu aí, gente, tentando tocar maraca no ritmo.

Foto: Wanderson Alves

segunda-feira, 9 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Uma gringa na Amazônia

Fotos: Yorranna Oliveira

Larissa Wright tem a idade de Jesus Cristo, como prefere dizer. Mas seu trabalho não está atrelado a nenhuma religião. Talvez apenas à seita dos adoradores da boa música. De gente que gosta de jazz, soul, blues, pop, rock e bossa nova; gêneros pelos quais Larissa passeia com a desenvoltura de quem começou a cantar ainda criança ao lado do pai.


Só que na noite do último sábado, 07 de maio, não era com o pai Ian que Larissa estava. E sim na companhia dos músicos Patrick Florêncio (contrabaixo acústico), Edgar Matos (teclado), Edivaldo Cavalcante (bateria) e convidados na apresentação do show de estreia da cantora no Centro Cultural Sesc Boulevard em Belém. Ela é a segunda artista a qual vejo no Sesc, um local mais do que bem-vindo à cena cultural da cidade. Com programações de quarta a domingo, nas áreas de cinema, música, teatro, artes plásticas e fotografia, o Centro Cultural já entrou no roteiro de bom entretenimento da minha agenda. E vale sempre lembrar: todos os eventos do lugar são inteiramente gratuitos.


“Hoje eu vou fazer uma homenagem às minhas cantoras preferidas e algumas músicas minhas”, anuncia a cantora, arranhando um português que entrega o sotaque de estrangeira. As artistas prediletas de Larissa são as grandes divas da música universal: Billie Holiday, Nina Simone, Ella Fitzgerald e Etta James. A cada canção, ela conta um pouquinho da vida da homenageada, como se quisesse mostrar que sabe bem mais do que cantar. “Um escritor famoso disse que quando ela cantava, era como se arrancasse o coração pela garganta”, recorda antes de iniciar ‘Summertime’, de Billie Holiday. A segunda música da noite.


Durante uma hora de show, Larissa ainda cantou ‘Man vs Nature’, de autoria dela. “É um pouco inspirada na Billie, porque é um pouco triste. É uma música sobre meio ambiente, na verdade, sobre o que o homem está fazendo com o planeta”, explica. A cantora também fez uma versão de Ella Fitzgerald para ‘Desafinado’, de Tom Jobim. “Provavelmente minha inspiração maior quando comecei a cantar jazz. Ela trabalhou muito com ele, é uma música que vocês vão conhecer”, arrisca.


Na sequência, Larissa apresentou ‘Batida Diferente’ e ‘Gringa Bossa Nova’, outra composta por ela. A composição narra a história de uma ‘gringa’ tentando viver no Brasil. “Eu não sei sambar, tento andar nos saltos que as brasileiras gostam, e que não sei andar. A comida tá me deixando gorda”, reclama a australiana. Mas a reclamação é em tom de brincadeira, enquanto lembra os pormenores da vida que tem levado no país há quase três anos. Desse período, passou um ano e meio no Ceará. Depois veio para Belém, onde tenta se adaptar. “Sou professora de Inglês. Viver de música é difícil por aqui”, ela diz.

Nos próximos sábados de maio têm mais. Sempre às 19h, com entrada franca e ‘um outro clima’. Larissa Wright garante.

Sobre a artista:
Larissa Wright cresceu no Sul da Austrália na cidade de Adelaide. Começou a cantar com o pai, que tocava violão. O talento de Larissa se destacou quando ela ainda era criança,a partir dos 10 anos ela já tocava clarinete. Na mesma cidade, Larissa teve a oportunidade de aperfeiçoar sua voz através de aulas de canto, assim como aprimorar seus conhecimentos como instrumentista, aprendendo a tocar flauta e clarinete baixo.

Desde 2000, a cantora já percorreu vários lugares do mundo cantando muito pop, rock, reggae, bossa nova, blues e jazz. Em 2008, ela foi uma das atrações do Jeri Sport Music Festival, evento realizado na cidade de Jericoacoara, no Ceará.

O Sesc Boulevard fica localizado no Boulevard Castilho França, n°522/523, em frente à Estação das Docas.

SET LIST DO SHOW
1 - Fever
2- Summertime
3- Man vs Nature
4- Desafinado
5- Batida Diferente
6- Gringa Bossa Nova
7- Something
8- Baby, I Love you
9 – I just wanna make love to you
10 – Work Song
11- Frindly Fire

quarta-feira, 4 de maio de 2011

IAP lança edital de literatura

Vicente Salles/Foto: Agência Pará

Com uma homenagem solene a alguns dos mais expressivos autores paraenses, o Instituto de Artes do Pará promove na noite desta quinta-feira, 5, o lançamento do Prêmio IAP de Literatura. Este ano, o certame prevê a publicação de dez livros dentre os projetos vencedores, nas categorias Dramaturgia, Conto, Romance, Ensaio, Poesia.

O Prêmio IAP de Literatura, criado em 2002, foi pioneiro na publicação das obras de autores contemplados. Até aqui, 28 títulos de diversos gêneros - conto, romance, poesia, teatro, literatura infantil, dramaturgia, ensaios, auto popular e história em quadrinhos - foram editados graças a essa iniciativa do Governo do Estado.

A solenidade de lançamento do edital, a partir das 19h, começa com a assinatura do documento que estabelece as regras do concurso, pelo presidente do IAP, Heitor Pinheiro. Em seguida será a feita a apresentação dos homenageados. Cada um deles dá nome ao prêmio de uma das categorias em relevo este ano: Nazareno Tourinho (Dramaturgia), Maria Lúcia Medeiros (Conto), Haroldo Maranhão (Romance), Vicente Salles (Ensaio) e Max Martins (Poesia). O Prêmio IAP de Artes Literárias já laureou escritores como Vicente Salles, João Bosco Maia, Nilson Oliveira, Paulo Maués Corrêa, Walter Freitas,Eduardo Meira, entre outros.

REGRAS - Os originais de cada participante serão submetidos a uma comissão julgadora, que indicará e premiará os vencedores. O IAP publicará, em formato de livro tradicional, até dez livros, dentro da coleção especial “Edições Culturais”, com tiragem de 500 exemplares para cada título, podendo ser escolhidas até duas obras de cada categoria.

A primeira tiragem de cada obra premiada será dividida entre o IAP e os autores vencedores, na proporção de 40% para o Instituto e 60% para os artistas. Os exemplares pertencentes ao Instituto serão destinados à divulgação institucional da obra e doação às bibliotecas públicas.

O autor poderá concorrer em vários gêneros simultaneamente, mas somente uma obra, em apenas um dos gêneros, poderá ser selecionada. Eles serão os únicos detentores dos direitos autorais de suas obras, podendo optar por novas edições, em qualquer editora.

HOMENAGEADOS - Maria Lúcia Medeiros nasceu em Bragança, onde passou a infância. Professora da UFPA, fundadora da Casa da Linguagem, reuniu contos nos livros “Zeus ou A menina e os óculos”, “Velas por quem?”, “Quarto de hora”, “Horizonte Silencioso” e “Céu caótico”.

Max Martins nasceu em Belém. Autodidata, foi funcionário público, também fundador da Casa da Linguagem e Patrono da IV Feira do Livro Pan-Amazônico, de 1999. Publicou “O estranho”, “Anti-Retrato” (premiados respectivamente pela APL e Seduc); “Alguns poemas”, “H’era”, “O ovo filosófico”, “O risco subscrito”, “Caminho de Marahu”, “Não para consolar” (Prêmio Olavo Bilac da ABL), entre outros.

Vicente Juarimbu Salles nasceu em Igarapé-Açu, formou-se em Ciências Sociais e como pesquisador destacou a importância do negro na Amazônia. Membro do Conselho de Música Popular do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, é colaborador em jornais e revistas nacionais com trabalhos de grande relevância à compreensão da cultura amazônica. Escreveu dezenas de obras como “O negro na formação da sociedade paraense”, “Vocabulário crioulo”, “Memorial da Cabanagem, entre outras.

Haroldo Maranhão, jornalista, advogado e escritor premiado nacional e internacionalmente, escreveu romances, contos, novelas, dicionários, antologia, diário e literatura infanto-juvenil.

Nazareno Tourinho, dramaturgo premiado no Concurso Latino- Americano de Dramaturgia “Andres Bello”, na Venezuela, em 1985, é membro da APL e teve peças dirigidas por Cláudio Correia e Castro e Wolf Maia.

Fonte: Jeferson Medeiros - Ascom IAP

domingo, 1 de maio de 2011

Temporada do show "Tu Já Rainha" chega ao fim

Foto: Yorranna Oliveira


Durante os sábados do mês de abril, o Centro Cultural Sesc Boulevard recebeu o show "Tu Já Rainha", da cantora e instrumetista paraense Luê. E ontem, 30, a artista encerrou a temporada do primeiro show oficial da carreira, que começou no final do ano passado.

Acompanhe os comentários de quem foi conferir a última apresentação do show, clicando aqui.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ver-o-Peso é cenário de projeto cultural

Feira do Ver-o-Peso, Belém do Pará/Foto: Blog da Joana Vieira

Nesta sexta-feira (29), o artista plástico paraense Maciste Costa vai realizar uma intervenção artística na Feira do Ver-o-Peso, em Belém. Trata-se da construção da obra “Humanidades”, última das 13 telas do projeto “VIDAS, GENTES E OUTROS DESENHOS”. A ação ocorre a partir das 9 horas no setor de ervas, ao lado do Solar da Beira.

“A intenção é que as pessoas, que compõem esse maravilhoso caos, façam a tela, que cada pessoa documente o que bem lhe convier. Uma tela feita com dezenas ou centenas de mãos, uma metáfora do que realmente é o Ver-o-Peso”, explica o idealizador do projeto, Maciste Costa.

O projeto tem patrocínio do Banco da Amazônia e traz como proposta a transformação do cotidiano da Feira do Ver-o-Peso em arte, retratada por meio de ilustrações em tinta acrílica sobre tela. O resultado poderá ser visto numa exposição no Espaço Cultural Banco da Amazônia, de 23 de maio a 29 de junho de 2011.

Sobre o artista -
Raimundo Benedito Menezes da Costa, o Maciste Costa, é um artista plástico, ilustrador, poeta e escritor paraense. Maciste nasceu em 1964 em Belém do Pará e desde a infância é apaixonado por arte, sempre desenhando, pintando ou escrevendo.

Em 1987, concluiu o curso técnico em Agropecuária, na Escola Agrotécnica Federal do Pará. No ano seguinte, prestou concurso público para a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Aprovado, foi trabalhar nas reservas indígenas do Alto Xingu, na divida do Pará com o estado do Mato Grosso, com fiscalização. A vivência com os povos indígenas e a rica forma de comunicação visual das tribos levaram Maciste a mergulhar profundamente nesse universo. Apesar das trocas culturais, quase dois anos depois saiu do quadro do governo, a pedido.

Após deixar o emprego, Maciste foi morar em Macapá (AP) e, posteriormente, em São Paulo (SP). Em ambas as cidades, Maciste Costa realizou exposições coletivas e individuais, como na Escola de Artes Cândido Portinari, em Macapá, e no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, por exemplo. De volta a Belém, cidade na qual reside atualmente, foi Prêmio IAP (Instituto de Artes do Pará) de Literatura, edital 2007, na categoria infanto-juvenil, com o livro “Pedrinho e o peixe azul”.
Para acompanhar detalhes e bastidores do projeto “VIDAS, GENTES E OUTROS DESENHOS”, basta acessar o blog– http://projetovidasgentes.blogspot.com

Serviço:
Intervenção artística na Feira do Ver-o-Peso
Data: 29 de abril
Hora: 9 horas
Local: Setor de Ervas, ao lado do Solar da Beira
Contato: Yorranna Oliveira – Assessoria de Imprensa projeto “VIDAS, GENTES E OUTROS DESENHOS”.
Fone: (91) 8401.8286

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O retorno de Cacau Novais

Foto: Marcio Monteiro




Fonte:
Som do Norte

Cacau Novais volta a se apresentar nas noites de Belém. Após quase dois anos sem cantar em bares (a última vez foi com o Minni Paulo Trio no extinto Baiacool Jazz Club, em junho de 2009), a intérprete inicia no próximo dia 1º de maio uma temporada que irá se estender por quatro domingos de muito jazz, bossa nova, samba e até salsa.

- Será um repertório eclético, vou fazer canções de Tom Jobim, Vinicius, Baden Powell, Cole Porter, Gershwin... - adianta a artista, que será acompanhada pelo violonista Bob Freitas.

Também atriz e arte-educadora, Cacau Novais iniciou a carreira cantando música de igreja, através da qual adquiriu afinidade com a música negra norte-americana. Aperfeiçoou-se estudando canto lírico e participando de grupos corais como o Madrigal da Uepa e o Coro Carlos Gomes. Em 2006, participou do CD Waldemar Inédito e Raro Henrique 2, lançado pela Secretaria de Cultura do Estado com show no Theatro da Paz.

Entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se, em 2010, a atuação como a "Misteriosa" na peça Ópera Profano, de Carlos Correia Santos e a participação na montagem da ópera La Traviata e no concerto de Natal da Amazônia Jazz Band. No começo deste ano, Cacau participou do show do aniversário de Belém, no Pier das Onze Janelas, em janeiro, e da programação comemorativa dos 140 anos da Biblioteca Arthur Vianna, do Centur, no final de março.

SERVIÇO
Cacau Novais
Bar Municipal (Municipalidade, 1643, esquina com Soares Carneiro)
Domingos, de 1º a 22 de maio, 20h
Apoio: http://www.somdonorte.com.br/

domingo, 17 de abril de 2011

Bolo fashion

Nem dá vontade de cortar e comer o bolo de aniversário dos 20 anos da revista Marie Claire Brasil. O bolo foi inspirado na it bag da marca Louis Vitton.Confira o que rolou na comemoração: http://colunas.marieclaire.globo.com/marieclaire20anos/2011/04/15/parabens-surpresa-na-redacao-de-marie-claire/

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dica cultural: Biutiful


O filme estreou ontem (13) no Cine Líbero Luxardo em Belém e fica em cartaz até 24 de abril. Toda quarta -feira estudante que apresentar carteirinha (estudantil logicamente) não paga. Nos demais dias estudante paga metade dos 5 reais equivalentes ao ingresso.

Saiba mais sobre o filme aqui: http://www.guiart.com.br/noticias_interna.php?id=1010&cat=CN

Recanto literário de Saramago


Pois é, a biblioteca de causar inveja a qualquer amante de livros faz parte do roteiro oficial de quem visita a casa do escritor português José Saramago. A residência fica em Lanzarote, nas Ilhas Canárias (Espanha). A jornalista brasileira Maria Fernanda Rodrigues, do site Publish News, estava de férias na Europa e resolveu dar uma esticada até o local para conferir o recanto que Saramago dividia com a esposa, Pilar, e os cachorros Camões e Boli.

Veja os detalhes da visita: http://publishnews.wordpress.com/2011/04/01/como-e-que-eu-fui-parar-na-casa-do-saramago/

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Luê

Foto: Débora Flor

Show "Tu Já Rainha", da cantora e instrumentista Luê Soares, está em cartaz todo sábado do mês de abril no Sesc Boulevard. O show começa às 19h e tem entrada franca. O Sesc Boulevard fica na Avenida Boulevard Castilhos França, nº 522, bairro da Campina, em Belém.

sábado, 2 de abril de 2011

Aprender pelo mundo

Que tal estudar em 12 países diferentes ao longo de quatro anos? É mais ou menos essa a proposta de ensino de uma escola americana, a Think Global School, que vai levar uma grupo de 15 adolescentes na sua sala de aula itinerante. Confira:
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/think-global-school-a-escola-globalizada

quinta-feira, 31 de março de 2011

Escola de Comunicação promove Workshop de Jornalismo Cultural

Estão abertas as inscrições para o Workshop Jornalismo Cultural que a Escola de Comunicação promove em Belém no dia 9 de abril, tendo como facilitador o jornalista Fabio Gomes. O evento é destinado a jornalistas, publicitários, assessores de imprensa, relações públicas, estudantes e profissionais ligados ao jornalismo cultural ou que buscam ingressar neste campo, e interessados em construir e aprofundar os conhecimentos nas áreas artística, cultural e jornalística.

Entre os temas que constam do programa do Workshop, estão conceitos básicos de História da Arte e de Jornalismo na área cultural; conceituação dos movimentos artísticos mais influentes na sociedade ocidental; marketing e promoção cultural; além de debates sobre a sociedade atual e a cultura contemporânea.
O evento será realizado na sede da Escola de Comunicação, à Trav. Benjamin Constant, 1329, no dia 9, sábado, das 8h às 12h e das 14h às 18h30.

As inscrições podem ser realizadas no local ou através do site da Escola - http://escoladecomunicacao.com. Informações pelos fones 91-3222-9451, 91-3224-7858 ou 91-8857-3007.

Fabio Gomes, natural de Porto Alegre (RS), é formado em Comunicação Social - Jornalismo pela UFRGS. É o editor do blog Som do Norte (www.somdonorte.com.br), dedicado à divulgação da produção musical da região Norte do Brasil, no ar desde agosto de 2009, e dos sites www.jornalismocultural.com.br e www.brasileirinho.mus.br (especializado em MPB). Já ministrou cursos de Jornalismo Cultural na Faculdade Ideal, em Belém, (dentro do MBA Gerência em Jornalismo da Fundação Getúlio Vargas), e para o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Fundação dos Admistradores do Rio Grande do Sul e SESC Santa Catarina. Realizou ainda oficinas e workshops de Jornalismo Cultural em eventos da cena independente, como o Festival Varadouro (Rio Branco, AC), Conexão Vivo Belém, Festival Quebramar (Macapá, AP), Festival TomaRRock (Boa Vista, RR) e Grito Rock 2011 (Capanema, PA). Atua desde 2003 como assessor de imprensa na área cultural, através das assessorias de imprensa Brasileirinho e Som do Norte.

SERVIÇO

Workshop Jornalismo Cultural
Com o jornalista Fabio Gomes, editor do blog Som do Norte e dos sites Jornalismo Cultural e Brasileirinho
Local: Escola de Comunicação (Trav. Benjamin Constant, 1329, Nazaré)
Data: 9 de abril, sábado
Horário: das 8h às 18h30
Valor: R$ 130 (profissionais) e R$ 95 (estudantes) - descontos para pagamento à vista e para grupos
Inscrições e informações: 91-3222-9451, 91-3224-7858 ou 91-8857-3007 / http://escoladecomunicacao.com

segunda-feira, 28 de março de 2011

Eu adoro o meu trabalho

Mestre Cardoso, do município de Ourém (PA) direto para o Cordão do Peixe-Boi em Belém/Foto: Clarice Duarte

Desde o final de setembro do ano passado em faço Assessoria de Imprensa para o Instituto Arraial do Pavulagem. Sempre gostei do Arraial, apesar de só ter acompanhado pela primeira vez um dos cortejos em 2008. E como personagem da plateia, o olhar era diferente, era de puro encantamento. Depois que passei para o outro lado da mesa, o encantamento permanece, mas se divide com a preocupação de ajudar a construir e divulgar cada projeto. Ontem foi dia do Cordão do Peixe-Boi, cortejo de cultura popular e educação ambiental criado em 2003 pelo Instituto, e que tem o peixe-boi como símbolo da festa.

Hoje estou morta de cansada, com dores pelo corpo todo e a garganta inflamada. Agora pergunta se estou arrependida de ter acordado às 3h30 para participar da programação marcada para às 5 horas? Não mesmo. Olha o motivo: http://arraialdosaber.blogspot.com/

sábado, 26 de março de 2011

Vamos celebrar o nascer do sol?

Pois é com o dia raiando que o Cordão do Peixe-Boi vai sair às ruas de Belém em 2011. O Cordão é um cortejo de cultura popular e educação ambiental na Amazônia, criado em 2003 pelo Instituto Arraial do Pavulagem. E amanhã (27), ele começa com o "Brilho da Aurora", uma celebração do amanhecer inspirada nas alvoradas das festaa de santo do interior do Estado do Pará. Saiba todos os detalhes em:

http://arraialdosaber.blogspot.com

Arte: Eder OLiveira/Carol Abreu

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cordão do Peixe-Boi 2011

Foto: Alexandre Nascimento

Feira de produtos orgânicos, doação de mudas de plantas, música, show do grupo Arraial do Pavulagem, teatro, alvorada e muito mais. Saiba tudo o que vai rolar no cortejo de cultura popular e meio ambiente do Instituto Arraial do Pavulagem. E comece baixando as músicas que serão tocadas no evento, no blog oficial do Instituto: http://arraialdosaber.blogspot.com/2011/03/cordao-do-peixe-boi-2011-brilho-da_21.html

É hoje!!!!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Hora do Planeta 2011 - Faltam cinco dias

Hora do Planeta no Brasil:



Até o momento, 35 cidades, incluindo 8 capitais, formalizaram a adesão à Hora do Planeta 2011. A maior parte delas também participa pela terceira vez. Outras 17 prefeituras encontram-se já na fase final de entrega do documento, que traz a indicação de quais monumentos serão apagados. As outras sete capitais que aderiram são Aracaju (SE), Goiânia (GO), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES), Rio Branco (AC) e Campo Grande (MS).

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP), representando 400 municípios, é parceira da Hora do Planeta no Brasil neste ano.

Hora do Planeta no mundo:

A cinco dias da Hora do Planeta, o movimento global já bateu o recorde de participações do ano passado. Em 2011, 131 países e territórios ao redor do mundo irão apagar as luzes de seus monumentos ícones e espaços públicos celebrando a ação pela conservação do planeta.

Já são cerca de 3.800 cidades, em 131 países, sendo 26 megacidades, entre as quais, Délhi, Mumbai, Buenos Aires, Moscou, Teerã, Istambul, Londres e Rio de Janeiro. Os sete continentes e todos os países que compõem o G-20 também estão representados.

Representantes de prefeituras podem aderir oficialmente o município enviando e-mail para: cidades@wwf.org.br.

"As luzes apagadas dos monumentos da maior cidade do país são uma forma muito especial de chamar a atenção de cerca de 11 milhões de pessoas para a importância de se agir pela conservação do planeta", afirmou Regina Cavini, superintendente de Desenvolvimento Organizacional do WWF-Brasil e diretora geral da Hora do Planeta.

26 de março de 2011, de 20h30 às 21h30, apague as luzes para ver um mundo melhor. Cadastre-se no hotsite Hora do Planeta 2011: www.horadoplaneta.org.br


Sobre o WWF-Brasil

O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

Sobre a Hora do Planeta

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas. No sábado, dia 26 de março de 2011, às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram as luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação. Em 2009, quando o WWF-Brasil realizou pela primeira vez a Hora do Planeta no Brasil, quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo apagaram as luzes. Em 2010, o movimento atingiu 4.200 cidades em 125 países.

Assista o vídeo da campanha para o apagar das luzes do Hora do Planeta, da WWF:

sexta-feira, 18 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pra quem gosta do Arraial do Pavulagem...

Ensaio aberto do grupo Arraial do Pavulagem, em fevereiro de 2011, realizado na sede do Instituto Arraial do Pavulagem, no bairro da campina em Belém. Vídeo feito no celular da colega e 'pavuleira', Jeniffer Soares.

quarta-feira, 9 de março de 2011

terça-feira, 8 de março de 2011

O incompreensível mercado dos e-books

Por Vicente Escudereo (Digestivo Cultural)

Então você comprou seu Kindle acreditando que a revolução dos livros digitais economizaria seu dinheiro, permitindo que no final do mês o número de livros na sua conta fosse muito maior do que aqueles restos de árvores mortas guardados na estante. Hmm... parece que sua ideia não deu muito certo, não é mesmo? A entrega dos e-books pela rede 3G em breve vai ganhar apenas da FedEx no quesito tempo de entrega, porque os preços dos livros nos dois formatos parecem estar caminhando para um estranho empate, com os bits se igualando ao custo do livro impresso com capista, ilustrador e papel. O minimalismo dos e-books equivale ao custo de produção de um livro?

Não se trata de ser aquele cara chato que sai por aí pechinchando o preço das meias. Esta discussão é importante, pois havia uma expectativa de redução dos preços dos livros e do aumento dos royalties dos autores com o crescimento das vendas de e-books. Difícil de acreditar que o custo do livro de papel, dividido entre a matéria-prima de seu suporte e os detalhes de uma edição caprichada, se equipara aos valores de uma edição digital preto e branco editada num software que cria dezenas de milhares de cópias armazenáveis em um único pen drive. Defensoras desta tese, as editoras alegam que apenas 15% do custo de produção dos livros em papel refere-se ao gasto com seu suporte físico. O restante seria dividido entre o editor, autor, revendedoras, distribuidoras e publicidade. Até o livro chegar à prateleira, muitas mãos trabalharam para produzir seu resultado.

Entre os argumentos para essa equivalência de valores existe o da necessidade de adaptação das versões digitais para os diferentes formatos de sistemas operacionais, como o Android, iOS, Blackberry e o próprio Kindle. Embora já esteja disponível um formato compatível com a maioria dos leitores, exceto o Kindle, chamado EPUB, a distribuição desses arquivos pelas livrarias virtuais é realizada com a utilização da proteção chamada DRM (Digital Rights Management), que é incorporada no e-book e impede sua cópia e utilização em dispositivo diverso daquele em que foi adquirido. Este sistema já é utilizado em arquivos MP3 e AAC e parece que terá vida longa nos e-books enquanto não houver um consenso entre as grandes livrarias, os produtores de readers e o bolso do público.

Existem outros custos específicos das versões digitais que ainda não alcançaram um patamar razoável para estabilizar seu preço final: programação de softwares antipirataria, armazenamento digital e suporte jurídico. Todos esses custos, somados às parcelas do editor e do autor equivaleriam aos gastos de produção do livro de papel, fazendo com que você olhe de cara feia para o preço estampado na internet. Alguns desses valores já estão claros para o leitor. A Amazon divulgou na última ocasião em que aumentou os royalties dos autores independentes que o custo de envio dos livros pela rede 3G, em todo o mundo, não passa de 6 cents por livro, o equivalente a 10 centavos no Brasil. Essas moedas que você deixou cair no carro pagariam um ano do frete virtual do Kindle.

Ainda não dá para morrer de paixão pelo esforço das editoras em distribuir os livros digitais entre tantas dificuldades. Corre por aí o boato sobre o temor do mercado editorial ser forçado a reduzir o preço das edições em papel, sua maior fonte de renda, em caso de queda dos preços das edições digitais. A piada, segundo o escritor Larry Doyle, é que os preços dos e-books não são menores porque as editoras temem desvalorizar a ideia que as pessoas têm sobre os livros. Melhor que isso seja mentira. Enquanto a relação entre autores e editoras vive um momento de transição, envolvendo até processos judiciais sobre os direitos de publicação de edições antigas no formato eletrônico, outros arranjos para a publicação começam a surgir para competir e preocupar o mercado editorial tradicional.

Os maiores competidores das editoras neste novo mercado são a Apple, Amazon e Barnes & Noble. Não surpreende o fato de que cada um deles tenha desenvolvido seu próprio suporte para leitura de e-books com sistemas fechados, já pensando na possibilidade de controlar o mercado utilizado pelo usuário. As editoras também não esperavam que a Amazon e a Apple começariam ocupando o espaço de produção de e-books. Hoje, a margem de lucro que o autor independente encontra para vender seu livro diretamente através da Amazon ou da iBooks está próxima dos 70%, percentual muito acima do oferecido pelas editoras tradicionais que começa a atrair autores de peso.

Talvez a única vantagem das editoras tradicionais sobre este novo sistema de autopublicação seja a presença do editor intermediando a relação entre o leitor e o autor. Entretanto, para aterrorizar ainda mais as editoras, já surgem notícias de agentes literários trabalhando um novo sistema de publicação e divulgação que utiliza as ferramentas oferecidas pela Apple e a Amazon e conta com editores independentes ou vinculados a agentes. No meio dessa tempestade, parece difícil enxergar como será o mercado daqui a cinco anos. Só não dá para ter dúvida de uma coisa: um milhão de livros iguais em papel não custam o mesmo que um milhão de e-books. Dos e-books, só o Kindle e o iPad vêm na caixa, pelo correio...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Voz do Sentimento em nova noite de autógrafos

Foto:Marivaldo Pascoal

A cantora Jeanne Darwich realiza na próxima sexta-feira, 11 de março, nova sessão de autógrafos do CD “Voz do Sentimento”. O evento começa às 18h na Big Bem da Batista Campos e tem entrada franca.

Em fevereiro de 2011, a Estação Saúde recebeu primeira sessão de autógrafos do CD. De acordo com a assessoria de imprensa da cantora, o local teve um grande público e mesmo três depois do início do evento, muitas pessoas ainda chegavam na Estação Saúde procurando pelo CD.

O disco ainda não está à venda no comércio local e a sessões de autógrafos acabam servindo como oportunidades para adquirir a obra de Jeanne Darwich e manter contato direto com a artista. O show de lançamento oficial ainda não tem data confirmada.

Capa do CD "Voz do Sentimento"

As 14 canções reunidas no CD Voz do Sentimento, o segundo de Jeanne, tem o amor como tema. O amor que surge nas mais variadas formas: correspondido, o amor sentimento, o amor em realizar coisas, em diversos estilos musicais - indo do samba- canção à seresta.

“Voz do Sentimento” traz ainda as regravações de dois clássicos da década de 30, "Noite Cheia de Estrelas", de Cândido das Neves, e "Sertaneja", de René Bittencourt, e o samba inédito de Paulo César Pinheiro, "Água de Ouro". O CD estará à venda no local por R$ 25. O evento conta com o patrocínio da Unimed Belém e Sol Informática e apoio cultural da Aliança Francesa de Belém, MC Eventos e Big Ben Batista Campos.


Ouça as faixas do disco:

Som do Norte


Fonte: Assessoria de Imprensa Som do Norte

domingo, 6 de março de 2011

Adere aí!

Foto: Divulgação Rede Globo

Não gostou de saber, assim como eu, que a série da Rede GLobo, "Aline", foi limidada da programação? A versão oficial é a baixa audiência em algumas praças da Rede? Mas, de acordo nota divulgada no blog da jornalista Patrícia Kogut, foi o conservadorismo de uma 'corrente' nos bastidores da Globo que tirou o seriado do ar. E três edições foram engavetadas.

Pois é, o mesmo blog da Patrícia Kogut divulgou a tag da campanha que tá rolando no twitter contra a suspensão da nova temporada do programa. É essa aqui: #ficaaline

Então, adere aí.

OBS.: Ah, no site da série, você confere os vídeos excluvisos exibidos na web, que, claro, não foram ao ar na TV.

Aniversário

Foto: Divulgação

Hoje o escritor Gabriel García Márquez completa 83 anos de vida. São oito décadas de produção literária, de vivência cultural e muitos livros que ele já deve ter lido nesses anos todos. Afinal, a gente aprende desde criança que para escrever bem, só lendo e muito.

E você, caro leitor-internauta, quantos livros já leu na vida. Olha que estou sendo camarada e não perguntei quantos livros você lê por mês. Eu tenho 22 anos e desde que me entendo por gente tenho os olhos grudados em um livro. Eu costumo ler, em épocas preguiçosas três livros por mês, além das obras 'didáticas' do meu curso de Pós-Graduação e dos ebooks da vida. Mas sei que essa não é uma realidade muito comum. Mesmo entre colegas jornalistas, os naturalmente inclinados a ler quase compulsivamente. Enfim. O fato é: lemos pouco. Muito pouco. Isso quando não lemos nada. E se paramos para listar quantas obras de cada autor essencial para a literatura brasileira e universal já paramos pra ler a coisa piora.

Quantos livros do García Marquez você já leu? Se você nunca leu livro algum, ao menos conhece do que tratam as histórias dele?

No aniversário de Gabito quem dá o presente é ele mesmo. Basta você se dirigir à livraria mais próxima e comprar um exemplar. Difícil vai ser escolher. Uma dica: comece do começo.

Obras:
* O enterro do diabo: A revoada (La Hojarasca) (1955)
* Memória dos prazeres
* Relato de um náufrago
* A sesta de terça-feira
* Ninguém escreve ao coronel (1961)
* Os funerais da mamãe grande
* Má hora: o veneno da madrugada
* Cem anos de solidão (1967)
* A última viagem do navio fantasma
* Entre amigos
* A incrível e triste história de Cândida Eréndira e sua avó desalmada
* Um senhor muito velho com umas asas enormes
* Olhos de cão azul
* O outono do Patriarca
* Como contar um conto (1947-1972)
* Crônica de uma morte anunciada (1981)
* Textos do caribe
* Cheiro de goiaba
* O verão feliz da senhora Forbes
* O Amor nos tempos do cólera (1985)
* A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
* O general em seu labirinto
* Doze contos peregrinos (1992)
* Do amor e outros demônios (1994)
* Notícia de um sequestro
* Obra periodística 1: Textos Andinos
* Obra periodística 3: Da Europa e América
* Viver para contar
* Memória de minhas putas tristes
* Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961-1984


Saiba mais:
http://www.releituras.com/ggmarquez_menu.asp

sábado, 5 de março de 2011

Que folia que nada...

Foto: Google

Carnaval pra boa parte dos brasileiros quer dizer festa, festa e festa. Mas pra Yorranna aqui tem tudo a ver com descanso e tempo de sobra para organizar a vida nos dias pós-folia. E vou dizer: é tão bom andar pela cidade, pegar ônibus vazio e não enfrentar engarrafamento. Melhor ainda, parece que a gente ganha mais tempo para ler, ver um filminho, comer porcaria, relaxar e dormir sem a preocupação de ter de acordar com hora marcada. Adoro o Carnaval

Boa folia!!!! Se beber, nada de dirigir, hein?!

terça-feira, 1 de março de 2011

Você sabe o que é Economia Solidária?

Então se liga no vídeo abaixo que achei na biblioteca online do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES).

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Irreverência, novidades e show inacabado na 4ª Noite Som do Norte

Quando se faz uma festa de aniversário, a gente chama os amigos e conhecidos pra comemorar, escolhe uma trilha sonora que agrade o maior número possível de pessoas, descola um local seguro, de fácil acesso e onde os convidados fiquem à vontade para pirar. Afinal, você quer que eles se divirtam tanto quanto você.


No mês em que o blog Som do Norte completa um ano e meio de vida, o editor do espaço e promotor das Noites Som do Norte, o jornalista cultural Fabio Gomes, novamente resolveu celebrar com todo mundo. Em 2010, ele realizou três festas para marcar cada nova etapa do blog, criado em agosto de 2009 para divulgar a música feita por aqui, na parte de cima do mapa político, econômico e cultural do Brasil. E as festas traziam sempre bandas convidadas.


O local escolhido para a primeira comemoração de 2011 do blog foi o Biriteiro Bar, uma casa de show recente, antecedida por muitos nomes e caras, como as inúmeras que nascem e morrem todo ano na Avenida Senador Lemos. A casa faz vizinhança com a LUX, boate frequentada, principalmente, pelo público gay da cidade. Do outro lado da rua, dá pra ver o restaurante El Bandolero, a antiga boate Casablanca - renascida como Prime, e hoje transformada em Vogue. O Biriteiro tem três ambientes e mesas espalhadas por todos eles, além de muito espaço para dançar. E isso teve de sobra, já que pouca gente apareceu na festa.


Cinco bandas foram selecionadas para mostrar trabalhos nas Noites de 2011: Mostarda na Lagarta, Duallis, Igrejas Bar, Monovox e Objecto Quase. Cada uma indicou outra, do mesmo estilo, para se apresentar na mesma noite. Na 4ª Noite Som do Norte, realizada no último sábado (26) em Belém do Pará, a música ficou por conta das bandas Mostarda na Lagarta e Paris Rock, além do cantor Pablo Belusso e da DJ Mandy, do Coletivo Peggy.


Mandy deu sonoridade punk, indie, rockabilly, surf music e grunge ao evento com o set que preparou. A Mostarda foi a primeira banda a se apresentar logo após à DJ. A Mostarda na Lagarta foi selecionada para o Grito Rock Belém 2011 (19 de março no Café com Arte) e contabiliza participações no CCAA Fest (2009) e no V Festival Se Rasgum (2010). Pouco depois de 1h da manhã, o grupo entrou no palco com aquele jeito ‘Mamonas Assassinas’ de ser. Mas os ‘Mamonas’ não faziam versões nem covers de tecnobregas. E ver o vocalista cantando “Ontem à noite eu tive um sonho/ não queria acordar/ sonhei com você meu nego, o meu o corpo a beijar” ou “Sou é da galera da golada/traz um balde de gelada que a festa vai rolar...” - já vale a noite.


Eles seguem a tendência que já ganhou forma na cidade: aceitar que o tecnobrega existe além da periferia e das fronteiras territoriais. A banda tocou ainda projetos de hits, como o single “Mosqueiro” e outras músicas do CD-Demo “Mostarda na Lagarta”, e do disco virtual com lançamento em breve.


Festas são para se divertir e ver quem você convida no mesmo clima. Da parte dos garotos da Mostarda, a diversão estava garantida. Aliás, com um nome assim não se pode esperar muita seriedade. Em uma das mesas do Biriteiro, a estudante de medicina Suellem Barbosa, de 20 anos, abria o riso entre uma canção e outra. “Conheço a banda há um ano. Conheci em um show do Em pé na rede (Grupo de Stand – Up Comedy de Belém), o Mostarda tocou logo depois, aí gostei de cara”, diz.


Direto de Rondon do Pará, o cantor e compositor Pablo Belusso lançou o CD “Poema Urbano”, o primeiro da carreira. Pablo fez um show para os casais apaixonados, com músicas autorais e covers de Creedance e Maná. Labios Compartidos, do Maná, arrancou aplausos dos poucos que restaram no Biriteiro Bar e assistiam ao desempenho de Belusso, o primeiro dele em Belém. A música de trabalho “Saía da Daqui’ já toca nas rádios locais e em emissoras do sudoeste paraense, além do Paraná. O CD pode ser comprado nas lojas Ná Figueredo.


E para encerrar a noite, o pop, o rock e o samba de branco (como bem definiu um jornalista local) da Paris Rock - indicada pela Mostarda para participar da festa. Era a terceira apresentação da banda numa Noite Som do Norte. Maurício Maumau, nos vocais, ainda insistia naquela forma ‘Los Hermanos’ nada original de cantar. Por que aquela voz de quem levou um pé na bunda e tomou todas para esquecer os problemas?


A Paris Rock mal começou a tocar - cerca de 20 minutos - e parou. De repente. Sem muitas explicações dos integrantes, deixando o público (mesmo que pequeno) sem entender nada.


A próxima Noite Som do Norte será no dia 24 de março no Café com Arte , em Belém , e o promotor do evento negocia uma atração especial para movimentar a cidade. “A gente não pode divulgar ainda. Mas posso dizer que, se der certo, vai ser uma agradável surpresa”, adianta Fabio Gomes.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Instituto Arraial do Pavulagem incia oficinas para Cordão do Peixe- Boi

Fotos: Daísa Passos

Oficina de percussão

Quem vai participar da construção do primeiro cortejo do ano do Instituto Arraial do Pavulagem, o Cordão do Peixe-Boi, está desde o dia 17 de fevereiro na maratona de oficinas preparatória para o Cordão. As oficinas de percussão, dança e artes circenses são voltadas principalmente para inciantes. Mas os veteranos de Arraial também têm participado, de domingo a domingo, mesmo com as chuvas deixando parte de Belém do Pará no fundo e o trânsito mais engarrafado do que já é. As oficinas seguem até 3 de março.

Oficina de dança

E de 15 a 25 de março, o Instituto realiza os ensaios para o Cordão do Peixe-Boi 2011 que será no dia 27 de março. Bem depois do Carnaval.

Palhaços Trovadores em clima de Carnaval

Fotos: Divulgação
Fonte: Assessoria de Imprensa Pará 2000

A Estação das Docas “abre alas” para os Palhaços Trovadores encantarem crianças, jovens, adultos e idosos com os antigos Carnavais. A ação é promovida pela Organização Social Pará 2000, Secretaria de Estado de Cultura e Governo do Pará neste domingo (27), a partir das 17h30, e tem entrada franca

Os mais famosos clowns do Pará se apresentam na edição especial em homenagem a folia de Momo do projeto Teatro ao Pôr-do-sol. O grupo de palhaços leva ao Boulevard das Feiras e Eventos do complexo o espetáculo “Ó Abre Alas”. A peça resgata os antigos carnavais com suas mais famosas marchinhas. De canção em canção, os palhaços interpretam as mais curiosas personagens do festejo como foliões fantasiados, blocos de sujos improvisados, pessoas extravagantes e os mascarados.

A trilha sonora inclui as canções conhecidas: “Mamãe eu quero”, “Quem não chora não mama”, “Aurora”, “Bola Preta”, “Cachaça”, “Bandeira Branca”, “Máscara Negra”, entre outras. A cada marchinha acontece a construção das cenas que estabelecem uma ligação direta com o público.


A interação com os espectadores é marca dos Trovadores. Dá-se por meio de improvisação que varia em cada apresentação da peça. Os espetáculos, portanto, são sempre diferentes e ainda mais engraçados. Nesta montagem atuam 13 atores. A direção musical é de Marcos Vinícius e o roteiro e direção geral de Marton Maués.

Além da edição de Carnaval do projeto Teatro ao Pôr-do-sol, a Estação terá seu tradicional Baile no dia 05 de março (sábado). Das 17h30 às 21 horas, as famílias de Belém poderão aproveitar a festa de Momo com segurança e conforto ao som de Boi Veludinho e Theo Pérola Negra.

Serviço
Data: 27/02/2011
Hora: às 17h30
Local: Boulevard das Feiras e Eventos da Estação das Docas – Boulevard Castilho França, s/n. Campina, Belém - PA

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Blog Som do Norte em clima de festa

2ª Noite Som do Norte/ Foto: Davi Paes

Texto: Assessoria de Imprensa Som do Norte

No mês em que completa um ano e meio no ar, o blog Som do Norte promove sua primeira festa do ano em Belém. A 4ª Noite Som do Norte será realizada no dia 26,sábado, no Biriteiro Bar, reunindo as bandas Mostarda na Lagarta,Paris Rock, o cantor Pablo Belusso e a DJ Mandy.

Em 2010, o blog realizou três festas, sempre com bandas convidadas. Para 2011, o jornalista Fabio Gomes, editor do blog e promotor do evento, elegeu como conceito da festa a novidade:

- Assim como os leitores acessam o blog para saber notícias musicais, também a Noite Som do Norte deve ser um veículo para levar ao público lançamentos,novas músicas, apontar tendências - explica Fabio Gomes.

Para mapear as bandas com novidades a apresentar ao público de Belém, foram abertas inscrições no blog na segunda quinzena de janeiro. Cinco bandas foram selecionadas: além da Mostarda na Lagarta, que toca nesta primeira festa, a lista inclui Duallis, Igrejas Bar, Monovox e Objecto Quase. Cada uma indicou outra, do mesmo estilo, para se apresentar na mesma noite. Desta forma, as Noites Som do Norte deste primeiro semestre devem realizar um verdadeiro panorama do rock belenense:

- As inscrições estavam abertas a músicos de bandas de qualquer gênero musical. Os roqueiros souberam aproveitar a oportunidade - comenta Fabio.

No ar desde 3 de agosto de 2009, o blog Som do Norte é considerado hoje a maior referência na internet sobre a produção musical da região Norte do Brasil. Entre os projetos para 2011, estão trazer bandas de outros Estados para tocar na Noite Som do Norte Belém, e "exportar" a festa para outras capitais nortistas.


Atrações da 4ª Noite Som do Norte:

Mostarda na Lagarta - Recentemente selecionada para o Grito Rock Belém
2011 (que acontece em 19 de março no Café com Arte), a banda foi um dos destaques do 5º Festival Se Rasgum, apresentando seu rock irreverente e sem preconceitos musicais, com direito à releitura do brega "A Conquista", de Wanderley Andrade.

Paris Rock - Indicada pela Mostarda na Lagarta, a Paris Rock faz sua terceira participação numa Noite Som do Norte (só não esteve na 3ª). Esta banda de pop-samba-rock também se destacou no Se Rasgum2010, show que coroou um ano de grandes conquistas, iniciado com a participação no Grito Rock Amapá e com o lançamento do EP Que Tá?, considerado pelo Som do Norte como "um raro disco de estréia que já mostra uma personalidade musical tão forte e ao mesmo tempo tão variada."


Pablo Belusso -
Residindo em Rondon do Pará, Pablo é o primeiro músico de fora de Belém a participar de uma Noite Som do Norte, aproveitando para fazer o show de lançamento em Belém de seu primeiro CD, Poema Urbano. A música de trabalho, "Saia Daqui", já está tocando nas rádios de Belém e também em emissoras do sudoeste paraense, além do Paraná, onde Pablo esteve recentemente. O CD pode ser encontrado em Belém nas lojas Ná Figueredo, e também estará à venda no Biriteiro durante a festa.

Serviço
4ª Noite Som do Norte
Mostarda na Lagarta, Paris Rock, Pablo Belusso e DJ Mandy
Biriteiro Bar (Senador Lemos, 242, quase esq. com Wandenkolk - Umarizal)
Data: 26/2, sábado, a partir das 22h
Ingressos: R$ 15,00 até 23h; R$ 20,00 após as 23h
Promoção: www.somdonorte.com.br
Apoio: Coletivo Megafônica

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Você é um mojo?


Se você nem sabe o que é isso, melhor rever conceitos e posturas, e ler o e-book “Jornalismo 2.0. Como sobreviver e prosperar. Um guia de cultura digital na era da informação”, do jornalista Mark Briggs. Se você não é um iniciado na WEB 2.0, os três primeiros capítulos do livro vão esclarecer suas ideias e apresentar um mundo novo. Agora se já for, não perca tempo e vá direto para o 4° capítulo, que é quando o assunto fica interessante e Mark decide dar o caminho das pedras para transformar você em um verdadeiro jornalista digital.

Voltando ao mojo, foi lendo “Jornalismo 2.0” que descobri esse termo. Mojo é o jornalista móvel, o jornalista “mochileiro”, um profissional esperto que usa a tecnologia a seu favor. Ele é a versão moderna da frase “lugar de repórter é na rua, sujando os sapatos”. O mojo faz tudo isso, mas com Ipod, celular com internet, netbook, câmera que filma e tira fotos. Com a parafernália tecnológica, ele mantém o site, blog, Twitter e demais redes sociais do veículo em que trabalha atualizados constantemente. Ele usa a tecnologia para ir até a notícia e compartilhá-la numa velocidade maior com o público. Ele vira repórter e cinegrafista de TV, ao fazer um pequeno vídeo. Transforma-se em produtor, redator, revisor e editor. Até garoto-propaganda do veículo se precisar.

Mojo significa ser multifuncional. E esse profissional não precisa ser especialista numa atividade especifica, apenas tem que fazer bem várias funções. Mas não confunda: usar a tecnologia e ficar com bunda pregada na cadeira da redação não é ser mojo. A notícia está na rua. O mojo de verdade a encontra mais rápido e a propaga primeiro. Ele vai até lá. Entendeu?

Para baixar o livro, clique no link abaixo: http://knightcenter.utexas.edu/Jornalismo_20.pdf

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Olhares diversos sobre uma história

Achei esse texto no blog Diário de um repórter. Adorei e resolvi compatilhar com vocês.


Diferentes maneiras de contar a mesm história
por Ariane Fonseca

Semana passada, durante a aula de Português na faculdade, a professora trouxe um texto sobre a história da chapeuzinho vermelho contada pela imprensa. Você pode imaginar como este conto que conhecemos desde criancinhas pode ser noticiado nas principais revistas e jornais do Brasil hoje?

O conteúdo me deixou intrigada, pois pude perceber com mais convicção como o olhar do repórter e do veículo de comunicação conduz o leitor/ouvinte/telespectador/internauta a ver somente pelo ponto de vista que ele deseja acentuar.

Abaixo, listei os que eu mais achei interessante. Confira:

JORNAL NACIONAL
(Willian Bonner): Boa noite. Uma menina de sete anos foi devorada por um lobo na noite de ontem.
(Fátima Bernardes): Mas graças à atuação de um caçador não houve uma tragédia.

BRASIL URGENTE
(Datena): Onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades? A menina ia para a casa da vovozinha a pé e sozinha! Não tem transporte público? Não tem segurança? Onde estava o secretário de segurança e os engenheiros da CET? E ela ainda foi devorada viva. Sim, viva! Um lobo, um lobo safado, calhorda. Põe na tela esse animal! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo mau. Daqui a pouco eu volto nesse caso.

REVISTA CLÁUDIA

Como chegar na casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho.

REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

MARIE-CLAIRE

Na cama com um lobo e minha avó, relato de quem passou por essa experiência.

ISTOÉ
Gravações revelam que lobo foi assessor de José Dirceu.

REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo.

FOLHA DE S. PAULO
Legenda da foto: “Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador”. Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos dos lobos e um imenso infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO

Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO

Petrobras apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar menor de idade carente.

ZERO HORA

Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

AGORA
Sangue e tragédia na casa da vovó

REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte)
Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: “Até ser devorada, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa”

PLAYBOY
(Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

SUPERINTERESSANTE
Lobo mau! mito ou verdade?

DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

A diversidade de veículos de comunicação é importante para que possamos ver um fato por pontos de vista diferentes. Mas até quando a linguagem que eles usam é benéfica para o receptor, que é a parte mais importante do processo comunicacional do jornalismo?

Alguns veículos exploram de tal maneira o fato que este se torna sensacionalista. Ou seja, eles manipulam a informação de modo incompleto ou parcial e apresentam essa informação num formato exagerado ou enganador. A exploração de notícias sensacionalistas em geral resulta em audiência, mas também pode gerar em mais sensacionalismo que de nada acrescenta na vida das pessoas.

E você, o que pensa sobre este assunto?