Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O mundo fashion quer você. Ou não!

Depende. Se você mora nas regiões sul e sudeste, já pode se candidatar as vagas abertas para o mercado da moda, desde que preencha as habilidades e requisitos da vaga. Confira e boa sorte.

Assistente de Estilo
SP-São Paulo

Estilista - Infantil
PR-Curitiba, SC-Blumenau, SP-São Paulo

Comprador(a) de Calçados Femininos
RJ-Rio de Janeiro

Gerente de Marketing
SP-São Paulo

Estágio na área de Produto
SP

Blogueiro
SP-São Paulo, SP-Botucatu

Assistente de Styling
SP-São Paulo

Assistente de Assessoria de Imprensa
SP-São Paulo

Estilista
SC-Blumenau

Programador(a) de Visual Merchandising
PR-Curitiba

sábado, 27 de novembro de 2010

Seguir e ganhar!

Coluna - Promoções

Depois de semanas sem dar uma única dica de promoção(confesso, tinha esquecido e tava com preguiça), o blog volta a indicar o que anda rolando pela rede. Mas essa é bem mais simples. A dica é seguir a doceria paraense @TudoBolo no twitter. Seguiu você ganha um cupcake de boas vindas. Só isso, mais nada.

Quer saber mais sobre a Tudo Bolo? Clica aqui: http://doceriatudobolo.blogspot.com/

Lula e os blogueiros

Do blog do jornalista Altino Machado

Veja trecho do encontro aqui:

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Direitos humanos na telona


Foto: Divulgação

“Abutres” é o filme que abre a 5ª edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, nesta quinta-feira (25), em Belém. O longa traz o argentino Ricardo Darín, ator homenageado da Mostra este ano, na pele de um advogado ambicioso que vive à procura de vítimas de acidentes de trânsito para conseguir a maior indenização possível das seguradoras e ficar com uma gorda comissão.

O filme, dirigido pelo cineasta argentino Pablo Trapero e inédito comercialmente no Brasil, é o mais recente trabalho de Ricardo Darín, ator de grande prestígio na televisão e no cinema da Argentina. Ele ficou consagrado com o sucesso popular do longa-metragem “O Filho da Noiva” (de Juan José Campanella, 2001). Incluída na programação, a obra, sobre um homem em crise que tenta reconstruir seu passado, foi indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Mas foi pela atuação em o “O Segredo de seus Olhos” (2009), também de Campanella, que ele ganhou destaque no Brasil e no resto mundo. A película arrebatou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 2010.

Com entrada gratuita em todas as sessões, a 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul exibe 41 títulos, de dez países (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), em 20 capitais. Belém é a segunda cidade a receber o evento, que termina dia 5 de dezembro.

A Mostra é uma realização da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira e patrocínio da Petrobras, através da Lei Rouanet, e dedica obras que abordam questões referentes aos Direitos Humanos, produzidas recentemente nos países sul-americanos. A programação discute temas como o direito à terra, ao trabalho, à inclusão social, à diversidade étnica, à diversidade religiosa, à solidariedade intergeracional da cidadania LGBT, o direito à memória e à verdade, direitos dos povos indígenas, das pessoas com deficiência, da pessoa idosa, da criança e do adolescente, da população carcerária, da população afrodescendente e dos refugiados.

Em todas as cidades há sessões com audiodescrição e closed caption, garantindo o acesso a pessoas com deficiência visual e/ou auditiva.

A 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil e da Sociedade Amigos da Cinemateca. As obras mais votadas pelo público são contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho.

Para conferir todos os filmes, datas e horários da Mostra, além de obter mais informações, acesse: www.cinedireitoshumanos.org.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Serviço:
"Abutres" na abertura da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos da América do Sul.
Local: Cine Líbero Luxardo, no Centur.
Hora: 19h
Data: 25 de novembro
Endereço: Avenida Gentil Bittencourt, 650, Nazaré.

Em Belém, violência chega pelos rios


Foto: Divulgação

A cantora paraense Gláfira Lobo foi vítima de um assalto, no mínimo, inusitado, na noite do último domingo, 21 de novembro, enquanto conversava com amigos no Mormaço, uma bar localizado no bairro da Cidade Velha, em Belém do Pará. O Mormaço fica na beira do rio, nas águas banhadas pela Baía do Guajará. Gláfira estava no parapeito do bar, quando numa ação que ela descreve como “cinematográfica” teve a bolsa arrancada por um homem que saiu de dentro d’água. O homem cortou a alça da bolsa, num só golpe, e mergulhou novamente no rio, levando o objeto.

Gláfira foi levar o irmão, a namorada dele e o cunhado para conhecerem a cidade. O grupo resolveu, no final da tarde, ver o pôr-do-sol, ouvir música e tomar cerveja. “Quem nunca fez isso? Hábito do belenense, tomar cerveja em bares na beira do rio. Amigos isso é verdade. Pasmem! O cara fez isso em dois segundos. Na hora eu não tava acreditando no que tinha acontecido. Chamamos os seguranças, que nada podiam fazer, e assim não fizeram mesmo, e relatamos os fatos. O chefe da segurança me disse para eu esperar alguns minutos que o ladrão iria devolver a bolsa, pois o cara só leva o que interessa a ele, e joga de volta a bolsa com os pertences e documentos”, escreveu Gláfira num email que já circula pela internet.

Segundo a cantora, trinta minutos depois a bolsa apareceu no meio do salão do Bar, que também funciona como casa de shows. “Um funcionário apareceu com minha bolsa, dizendo que ela tinha sido jogada de volta. E nela estavam minha chave, documentos e pertences sem valor, como maquiagem, espelho, etc. Ele levou meu celular, uma lanterna de led (própria para ser usada em teatro, com foco centralizado) e uns trocados”, contou.

Ao que tudo indica Gláfira Lobo não foi a primeira vítima dos “ratos d’ água”, como são conhecidos popularmente. Em conversa por telefone, a cantora declarou ter sido a terceira pessoa atacada só naquela noite, conforme ficou sabendo por uma das funcionárias da portaria do local. “Os seguranças me disseram que há um ano e meio eles tentam pegar esse cara”, afirmou.

A ocorrência foi registrada na delegacia do Jurunas. E Gláfira já tirou o bar do seu roteiro de diversão. “Há quatro anos eu não ia no Mormaço, há última vez que eu fui, eu sofri um seqüestro relâmpago bem na frente. Eu estava com pessoas de fora do Estado. E o Mormaço é um local que você é revistado quando entra, tu tens que abrir a tua a bolsa, as seguranças te tocam, é um constrangimento. E você ainda tem que passar por isso? É inadmissível”, opinou.

De acordo com Andréia Miranda, diretora de programação do Bar, a segurança vem sendo reforçada para inibir os ataques. “Já colocamos arame farpado ao redor do bar, pedimos para os seguranças alertarem as pessoas para não ficarem próximas às laterais quando a maré estiver alta. Mas a gente avisa e quando os seguranças se afastam tem gente que não acredita que vai acontecer e volta a se aproximar”, relatou Andréia.

Na próxima semana a direção do Mormaço pensa em colocar em prática uma nova estratégia. ”Já pensamos até em colocar um segurança num casquinho, num barco, do lado de fora, no rio, para tentar pegá-lo. Vamos fazer isso. Porque ninguém conseguiu ainda ver quem é, sabemos que as bolsas são cortadas devido às marcas que ficam quando elas são devolvidas. Alguns já disseram que é com um anzol. Nossa preocupação é que alguém se fira, tenha a pele cortada, mas graças a Deus isso não aconteceu. Porque não é ninguém de dentro que rouba e sim de fora, que vem nadando pelo rio e corta a bolsa das pessoas”, disse.

A reportagem tentou entrar em contato com a Capitania dos Portos para falar da segurança nos rios, mas não teve sucesso.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Aline de volta


Foto: Divulgação

Boa notícias para os fãs de Maria Flor e da série "Aline", da Rede Globo. A atriz ressurge na telinha todas às noites de terça-feira, a partir de fevereiro de 2011. Novas aventuras, novos episódios e conflitos do triângulo amoroso mais fofo da tevê. E aí, você vai perder?

Quer matar a saudade? Clica aqui: http://aline.globo.com/

Espaço cultural para deficientes visuais comemora aniversário



Fonte: Assessoria de Imprensa/FCPTN
Foto: Divulgação

O centro de cultura para a comunidade de deficientes visuais do Pará - a seção Braille, da Biblioteca Pública Arthur Vianna - completou 36 anos neste sábado, 20 de novembro, e terá durante toda a semana uma programação comemorativa dessa mais de três décadas de história. A partir de hoje, até ao dia 26 de novembro, a biblioteca terá torneio de xadrez, dominó e apresentações culturais. Os eventos têm entrada franca.

A programação inicia com os torneios de Dominó e de Xadrez, voltados para o público em geral, com metade das vagas destinadas paraas pessoas com deficiência visual. A competição de dominó ocorre na terça-feira (23) e a de Xadrez na quinta-feira (25), ambas às 14h, na Brinquedoteca (2º andar do Centur).

Já na quarta-feira (24), ocorre o bate-papo com a escritora Bella Pinto de Sousa, a partir das 15h, na Seção Infantil. A escritora que comemora dez anos de carreira em 2010, comenta as suas obras produzidas para o público infantojuvenil e que abordam diversos traços culturais e narrativos da realidade amazônica.

As atividades encerram na sexta-feira (26), às 15h, com a apresentação do grupo folclórico “Os curupiras” e da cantora Núbia Freitas que realiza show musical com o violonista Thonys Athos – ambos deficientes visuais. Ocorre também a premiação dos torneios no Hall da Biblioteca Pública (2º andar do Centur).

A programação tem o apoio da Federação de Xadrez Paraense (FEXPA), Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), Unidade de Ensino Álvares de Azevedo, Curso de Redação e Português Yara Coeli e Associação de Cegos (ASCEPA).

Setor Braille – A mobilização de atores da sociedade em torno da comemoração revela a importância do espaço, fundado em 1974, pela antiga Fundação Cultural do Pará, na época, com sede no Prédio do Arquivo Público.

Inicialmente, a seção possuia uns poucos livros apenas e três máquinas de escrita manual. Com a expansão do acervo "Usuários", a seção passou, junto com a Biblioteca Pública, para o prédio do Centur, em 1987.

Hoje, a seção é um dos únicos centros para a inclusão social dos deficientes visuais paraenses, tendo a função de democratizar o acesso à informação e atendendo cerca de 15 usuários diariamente.

O espaço possui aproximadamente 800 títulos em Braille (desde literatura nacional, estrangeira, livros didáticos, periódicos e livros religiosos), além de recursos auditivos como programas de sintetizador de voz, CDs e fitas, que podem ser utilizadas nas quatro cabines da seção, todas equipadas com computadores e acesso a internet.

A seção "Braille" também oferece serviços como impressão de textos em braille, equipamentos manuais como a máquina de datilografia Perkins Braille e a lupa eletrônica para usuários com visão parcial, além de transposição de obras em formato impresso para áudio (inclusive com uma parceria com a Biblioteca Pública do Paraná, para envio de 22 mil livros em áudio para o setor paraense).


Serviço:
Programação de aniversário de 36 anos da Seção Braille, de 22 a 26 de novembro, com torneios de xadrez, dominó e apresentações culturais. Mais informações: 3202 - 4332

domingo, 21 de novembro de 2010

Nada de televisão


Foto: André Bittencourt/Multishow

Não deu. A TV me afugentou. Chorei logo após a Globo começar a exibir o show de Paul McCartney, quando o Fantástico terminou. O cantor já se apresentava há mais de uma hora no palco. Se fosse pra ver, teria de ser pelo menos em tempo real , né?!?!Achei que era uma afronta ver pela tela de 29 polegadas da minha casa. E ainda por cima deitada na rede.

Paul merecia mais. Doeu não estar ali compartilhando com milhares de pessoas aquele momento (público estimado em 60 mil pessoas). Gente que acompanhou na porta do estádio do Morumbi dias antes para ficar o mais perto possível do ídolo de toda uma geração e influência quase absoluta para todas as outras que vieram depois. Gente que atravessou o país. Gente que foi com os amigos, com a família. Gente que foi sozinha. Mas foi. Não foi dessa vez, Paul.

Vou me programar para vê-lo na turnê de seu aniversário de 70 anos daqui a dois anos. Com tanta antecedência não é possível que eu não consiga. Não importa o lugar, estarei lá.


SET LIST DO SHOW DESTE DOMINGO
Fonte: Multishow

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vamos fazer Zona?

V Festival Se Rasgum

Listinha pessoal dos melhores shows dos três dias do evento:

1- Otto
2- Los Porongas e Dado Villa Lobos
3- Cidadão Instigado
4- Madame Saatan
5- Soatá
6- Delinquentes
7- Cabruêra
8- Odair José
9- The Slackers
10- Bruno B.O

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Combate ao trabalho escravo

Fonte: Repórter Brasil

O Pará é um dos seis estados envolvidos no programa educacional “Escravo, nem pensar!”, coordenado pela ONG Repórter Brasil. Além do Pará, Mato Grosso, Piauí, Tocantins, Maranhão e Bahia também desenvolvem projetos de conscientização e prevenção do trabalho escravo rural, apoiados pelo programa. Com o intuito de prevenir o trabalho escravo por meio da atuação em municípios com alto índice de aliciamento, o "Escravo, Nem Pensar!" forma professores e líderes para atuação nas salas de aula e nas comunidades.

Mais de duas mil pessoas já participaram das formações desde 2004, em 42 municípios, de seis Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste. Desde 2007, a Repórter Brasil também articula apoio financeiro àqueles que queiram desenvolver seus projetos. Já foram desenvolvidos 50 projetos comunitários com o tema do trabalho escravo.

O "Escravo, Nem Pensar!" foi lançado em 2003, com o 1º Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (PNETE), e inserido em alguns planos estaduais, como os do Pará, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.

Uma passeata realizada por professores, pais e alunos da Escola Municipal Raimundo Ferreira Lima foi realizada em São Geraldo (PA), onde também foi montada uma apresentação de peça de teatro inspirada no tema da escravidão contemporânea, preparada pelos próprios estudantes.

Ao todo, são 11 projetos em 10 municípios distribuídos pelos estados. Na Bahia, o "Lutando pela liberdade, idealizando uma vida melhor" e vem sendo desenvolvido por professores e alunos do Colégio Municipal Firmino Ferreira Sampaio Neto, em Piritiba (BA). Antes de iniciar os trabalhos, foi realizada uma pesquisa para aferir como a comunidade escolar compreendia a escravidão.

"Eles imaginavam que só existia a escravidão de 1888", disse a professora Marileide dos Santos Pereira. Segundo ela, o envolvimento com o projeto fez com que a comunidade - incluindo porteiros, merendeiras, faxineiros, fiscais de pátio, estudantes e professores -, passasse a ver o tema de forma diferente. "Hoje, todos sabem que a escravidão ainda não acabou".

Camisetas, panfletos, e grafitagem no muro da escola foram feitos por todos os alunos. Além disso, 23 estudantes do colégio foram levados ao município próximo de Jacobina (BA) para a emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), já que lá o processo é mais rápido.

Seminários e paródias foram realizados nas salas de aula em todas as disciplinas por meio de debates, relacionando o tema com o tráfico de pessoas para exploração sexual. "É um tema atual. É a realidade do que realmente está acontecendo e que se, principalmente os jovens não se protegerem, serão vítimas por falta de informações", disse Marileide.

Outros projetos foram desenvolvidos em Santa Luzia (MA) e Açailândia (MA). Em Santa Luzia (MA), foi desenvolvido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintraed) e com apoio do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH) e da secretaria municipal de educação. Professores do ensino infantil e fundamental foram formados para promover atividades de conscientização sobre o trabalho escravo nas aulas.

Já em Açailândia (MA), o projeto participante é realizado pela Rádio Comunitária Arca FM, também em parceria com o CDVDH e com a Agência Criativa. Jovens produzem programas de rádio que tratam de assuntos como trabalho escravo contemporâneo, formas de geração de emprego e renda e cooperativismo, além de apresentarem depoimentos de trabalhadores que já foram resgatados de fazendas. Os programas são transmitidos pela Arca FM e por rádios comunitárias de Bom Jesus das Selvas (MA) e São Francisco do Brejão (MA), ambos municípios localizados também no Maranhão.

Na Escola Municipal Dom Cornélio Chizzini, em Xambioá (TO), o projeto "Trabalho escravo: um mal a ser combatido" teve participação de professores e alunos em pesquisas, produção de paródias, poesias, teatro de fantoches, debates e matérias de campanha sobre o trabalho escravo.

As apresentações no Ponto de Cultura da cidade foram abertas ao público, em geral. Cartazes foram exibidos após a apresentação dos resultados de uma pesquisa sobre condições de trabalho feita pelos estudantes, em parceria com o Instituto Opinião. Dados indicaram que 41,6% dos entrevistados começaram a trabalhar com até 10 anos de idade, e a mesma porcentagem afirmou nunca ter tido carteira de trabalho assinada.

Outros dois projetos foram desenvolvidos, em Confresa (MT), pelo Centro de Jovens e Adultos (CEJA) Creuslhi de Souza Ramos e pela Escola Municipal Vereador Valdemiro Nunes de Araújo. Professores e alunos participaram de oficinas temáticas, pesquisas de campo, exibição de filmes e apresentações culturais. Uma peça de teatro sobre trabalho infantil foi apresentada pelos próprios alunos. Alguns trabalhadores rurais que já haviam sido escravizados deram ainda seus depoimentos à comunidade.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como assim?!?!?!

Coluna - Só paraense para entender

Há alguns meses recebi um email com um texto engraçadíssimo sobre esse nosso jeito paraense de falar e de ser. Em alguns momentos da leitura a gente precisa conhecer o cotidiano de Belém mesmo pra entender as palavras e expressões que, pra você internauta desavisado, talvez pareçam bem estranhas. Mas, calma, todas as interrogações serão respondidas. Haverá tradução.

Foi a partir desse dito texto que nasceu a nova coluna do blog,a "Só paraense para entender", título do 'artigo' aliás, onde o espaço é todo sobre nós paraenses, filhos de sangue ou adotivos, que temos no égua a nossa representação maior. Então, vamos começar os trabalhos:


Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatás. Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o Sacrabala e fui.

Chequei tarde só tinha peixe dispré. O maninho que estava vendendo tinha uma teba de orelha do tamanho dum bonde. O gala-seca espirrou em cima do tamatá do moço que tinha acabado de comprar, e no meu tembéim. Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não. O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo.

Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda! Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri. Também...parece leso, comprar unha no Veropa. Comprei uns mexilhões, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas um pouco pitiú.

Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira- varejeira fazendo graça. Eu pensando com meus botões...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...Fiquei na roça, levei o farelo. O Sacrabala veio cheio e ainda começou a cair um toró, égua-muleque-té-doido-é, pense num bonde lotado. Eu disse: éguaaaaaaaa, voimbora logo.

No Sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa
aquele calor muito palha. Uma velha estava quase despombalecendo. Daí o velho que tava com ela gritava arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado. O menino falou: Hmm, tá, cheiroso...


Vocabulário
Buiado: cheio da grana
Ir lá embaixo: ir até o bairro do Comércio, ir até o Ver-o-Peso, na parte 'baixa' da cidade
Tamatá: um tipo de peixe
Murrinha: preguiça braba
Sacrabala: ônibus Sacramenta (pode ser qualquer um: Sacramenta Nazaré, Humaitá, etc.). Ele vive lotado e passa no bairro da Sacramenta, conhecido na cidade pelos assaltos, mortes e troca de tiros entre gangues rivais e entre os bandidos e a polícia (quando ela resolve dar o ar de sua graça, claro)
Peixe dispré: é o peixe ruim, que já passou do ponto, meio podrinho, o resto
Teba de orelha: orelhas de abano, orelha realmente muito grande
Gala-seca: é uma gíria meio passada, fora de moda, mas que na minha adolescência (tipo seis anos atrás) era muito usada pela juventude de Belém do Pará. Quer dizer abestado, bundão, tapado, etc e tal.
Tembéim: contração de também
Potoca: mentira
Muquiou: vem de muquiar: já ouvi diversas variações desse verbo. Pode ser assar, cortar em pedacinhos. Apertar tão forte que fica ardendo que nem brasa.
Malinou: do verbo malinar, quer dizer maltratar
Porruda: muito grande, imensa
Égua: nossa expressão base. A gente diz égua quando tá feliz, triste, assustado, puto da vida, impressionado. Usamos égua pra tudo, é que nem o bah do gaúcho, o pô do paulista, e assim por diante.
Farelo: levar o farelo,quer dizer se dar mal
Leso: doido
Veropa: É o Ver-o-Peso para os mais chegados
Cupu: é a preguiça de dizer cupuaçu
Muito fiiiiiirme: muito bom, muito legal, um máximo, tudo de bom
Pitiú:fedorento
Pipira: piriguete de última, o varejeira é apenas para dar mais força à expressão
Paar-Ceasa: outro ônibus que vive lotado
Toró: chuva das brabas, de arromba, que parece que o ceú vai desabar
Palha: uma merda, uma droga
Despombalecendo: desmaiando
Arreda: afasta
Tá cheiroso: é ruim, hein. Vai sonhando

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Carimbó do Pará e do Brasil

Nosso rimto mais popular foi destaque em rede nacional na TV Record no último sábado (6). Pra você que não conhece: "Conheça o carimbó".

Clique aqui e confira.

Paul McCartney


Foto: Veja.com

Deprimida. Essa palavra resume meu estado de espírito nas últimas horas, fruto da matéria final do Fantástico, ontem (7), sobre o primeiro show da turnê de Paul McCartney que passa pelo Brasil neste mês de novembro. Tudo bem, a matéria foi fraquinha e a repórter parecia não sacar muito de cultura pop, nem entender a importância da presença de Paul no país, enfim. Mas Paul por si só é a notícia e quando as imagens do evento começaram a surgir na tela da TV, encerrando o programa ao som do ex-beatle, fiquei toda arrepiada. De repente as sensações foram se misturando, fui ficando triste. Lágrimas ameaçaram cair, um nó entalou minha garganta, um sentimento de perda tomou conta. Perda de um momento histórico do qual eu não farei parte.

Tenho manifestado inveja (benéfica) de todos os meus amigos que vão ver e ouvir Paul McCartney nos dias 21 ou 22 de novembro em São Paulo. Eles poderão dizer pros filhos, pros netos, para os amigos, eu fui e foi lindo, mágico, emocionante, um dos melhores shows da minha vida. Eu não poderei dizer isso, porque vocês já sacaram que eu não vou. E queria muito, mas motivos de força financeira maior me impedem de ir. Por isso estou tão deprimida, me sinto roubada, privada de um momento importante deste final de década, significativo da música pop, compartilhado por milhares de brasileiros e brasileiras que se deslocam de norte a sul do país para ver e ouvir Paul McCartney. Quem gosta, adora música e cultura pop como eu, entende o que quero dizer. Puzt, há quanto tempo Paul não vinha ao Brasil? Dezesseis anos, dezesseis anos. Ele tem 68 anos, daqui a pouco faz 70. Daqui a pouco ele morre. Quantas vezes eu terei a oportunidade de vê-lo ao vivo novamente? Provavelmente, nenhuma. Ele bem que poderia ter dado uma esticadinha até o Norte do Brasil, aqui em Belém do Pará, como fez Scorpions em 2009 e como fará no dia 1ºde abril de 2011 o Iron Maiden. Não é mesmo, Paul?

Veja aqui o set list do show e confira como foi a apresentação em Porto Alegre

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Estágio

Segundo nota publicada na coluna Pará News, do jornalista Cristian Emanoel, no Portal ORM, o SBT está recebendo currículos para o processo de seleção de estudantes de jornalismo, a partir do 5° semestre, para estágio na emissora. Currículos devem ser enviados para jornalsbtpara@sbt.com.br, aos cuidados da chefe de reportagem, Fabiana Cabral.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Educação sobre os preceitos de Wardolf

O Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia recebe nos próximos dias 5 e 6 de novembro o “A Arte de Educar para a Paz”. O evento comemora o primeiro ano de atividades da Creche Casulo, da Fundação Arte de Educar Cogente, discutindo a pedagogia de Wardolf, com a presença de autoridades em educação, como Maria Chantal, da Federação das Escolas Wardolf no Brasil, Betânia Vinagre, pedagoga do Ministério Público do Pará e Fábio Atanasio da UNICEF, entre outros. Toda a programação é gratuita.


Fundamentada na Pedagogia Wardolf, a Creche Casulo é o principal projeto da Fundação Arte de Educar Cogente, e considera que a criança, nos primeiros anos de vida, absorve inconscientemente todos os aspectos, caráter e os sentimentos do ambiente ao seu redor. Com esta premissa, na Creche Casulo as atividades cultivam da vida real, buscando a interação do sentir, pensar e agir.

O principal objetivo da Fundação é atrair os olhares do público para uma nova forma de perceber a formação da educação de uma criança. O “A Arte de Educar para a Paz” terá palestras e mesas-redondas, com a abordagem de temas como, por exemplo, “A criança e o poder de transformação na família”, “Políticas e ações não governamentais pelos direitos da criança” e “É preciso educar o educador”.

Sobre a Fundação Arte de Educar Cogente
A Fundação Arte de Educar Cogente atende crianças de 2 a 6 anos de idade em situação de risco social, na região norte do país, com apoio da Pedagogia Waldorf. A instituição foi criada pelo entendimento que o mundo contemporâneo e as demandas reprimidas da sociedade, sem atendimento do poder público, passaram a exigir da iniciativa privada o seu envolvimento direto na implementação de Projetos Sociais. Premiada em 2010, com o selo “Certificado de Mérito Comunitário”, do Programa Mesa Brasil do Sesc/Pará, a Fundação Arte de Educar Cogente promove o evento “Arte de Educar para a Paz” para divulgação das ações desenvolvidas por entidades educacionais na formação psicossocial e cultural infantil. Nele, o público poderá conhecer maneiras para atuar nestes Projetos Sociais e discutir parcerias com a Fundação, em municípios de maior interesse.


Creche Casulo
Criada há um ano, no bairro do Icuí Guajará em Ananindeua, a Creche Casulo, surgiu a partir das pesquisas realizadas pela Fundação, que perceberam o alto risco social das crianças desta comunidade. Assim, a Fundação Arte de Educar Cogente, passou a oferecer gratuitamente às famílias de baixa renda, a Creche Casulo.

Os profissionais da Creche Casulo são capacitados por meio do curso “Arte de Educar”, propiciando as crianças de 02 a 06 anos, e seus familiares, que vivem em área de risco e vulnerabilidade social, a educação, o acolhimento, e o desenvolvimento integral através dos princípios da Pedagogia Wardolf. Com este trabalho, a Creche Casulo forma cidadãos de transformação da cultura e promotores da paz.

Fonte e Fotos: Assessoria de Imprensa do evento

Serviço
“A Arte de Educar para a Paz”
Local: Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia
Endereço: Av. Dr. Freitas, S/N – Belém, PA.
Data: 5/nov das 19h às 22h30 e 6/nov das 8h às 18h.
Inscrições antecipadas: tassia@artedeeducarcogente.org.br / nelma@artedeeducarcogente.org.br.

Contatos para imprensa
Dani Franco – Jornalista DRT-Pa 1749
Fones: (91) 8889 3639 / 8167 5745
E-mail: danifrancoeu@yahoo.com.br

Confira a programação:

Cinema na Amazônia



Confira no link abaixo tudo o que vai rolar hoje, no segundo dia do Amazônia DOC - Festival Pan-Amazônico de Cinema.

http://amazoniadoc.com/?p=714

A entrada é franca em todas as atividades da programação.

Efeito Carbono

Eu poluo. Tu poluis. Ele polui. Nós poluímos e assim por diante. É impossível viver e não poluir. Mas existe uma grande diferença entre poluir desgovernadamente e poluir o minímo possível o mundo em que vivemos. A diferença reside na escolha. Você pode optar por ações que reduzam o impacto das atividades do homem no meio ambiente, como abolir as sacolas plásticas, quando precisar imprimir alguma coisa reutilize o papel ou use papel reciclado. Aliás recicle e reutilize os materiais que você jogaria fora. Eles podem virar acessórios e peças úteis e descolados.

Há uma infinita possibilidade de ganhar crédito com o meio ambiente. Plantar árvores é uma das queridinhas das grandes empresas, para neutralizar as emissões de gás carbônico na atmosfeara que suas atividades provocam, o chamado Efeito Carbono. Nós, proletários do sistema capitalista, também podemos e devemos contabilizar nossas emissões de carbono para saber quantas árvores temos de plantar por ano pra ganhar crédito com a natureza. E não faça aquela cara de que não emite gás carbônico, bobão, seus menores gestos concentram pequenas doses de CO², pode acreditar. Fazer churrasco no final de semama e usar desodorante de spray são alguns dos exemplos.

Ontem, durante a sessão de abertura o Amazônica DOC - Festival Pan-Amazônico de Cinema, no Cinema Olympia, em Belém, descobri que preciso plnatar oito árvores por ano, se eu mantiver o ritmo de emissão de carbono atual. Um dos parceiros do Festival, a Clean Gestão Ambiental realizava um teste (que dura menos de cinco minutos) com os participantes para contabilizar nossa contribuição com o planeta. No final, recebíamos um certificado, impresso em papel reciclado (eles também podiam enviar para o seu email), certificando nossa participação.

Quer saber quantas árvores você precisa plantar para neutralizar AS SUAS emissões de CO². Clique no link abaixo e participe:
http://www.cleanga.com.br/software/

Outras notícias relacionadas:
Brasil pode reduzir em até 70% emissões de carbono

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Amazônia de portas abertas para o cinema

Começa oficialmente amanhã, dia 3 de novembro, a programação do 2° Amazônia Doc – Festival Pan-Amazônico de Cinema. O evento segue até 14 de novembro nas salas de cinema da capital paraense: Cine Líbero Luxardo, Cinema Olympia e outros mais. O Amazônia DOC 2 inlclui ainda atividades gratuitas como palestras, seminários e oficinas.Depois de Belém, o Festival segue em itinerância pelo Pará, onde aporta em cinco cidades, e pelo Brasil, nas capitais Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

A sessão de abertura será no mais antigo cinema em funcionamento no Brasil, o Olympia, ali na avenida Presidente Vargas, ao lado das Lojas Americanas, às 19h50. O filme que abrirá o Festival é "Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te amo”, de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes.

Sinopse (Site Adoro Cinema):
José Renato (Irandhir Santos) tem 35 anos, é geólogo e foi enviado para realizar uma pesquisa, onde terá que atravessar todo o sertão nordestino. Sua missão é avaliar o possível percurso de um canal que será feito, desviando as águas do único rio caudaloso da região. À medida que a viagem ocorre ele percebe que possui muitas coisas em comum com os lugares por onde passa. Desde o vazio à sensação de abandono, até o isolamento, o que torna a viagem cada vez mais difícil.

Veja o trailer aqui: