Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estreia no teatro paraense

Foto? Marcelo Lelis

Texto de Gero Camilo traz de volta à cena teatral, o grupo Gruta e os atores Adriano Barroso e Ailson Braga, com direção de Henrique da Paz.

Fonte: Assessoria de Imprena Luciana Medeiros

Fundado em 1969, o Grupo Gruta de teatro é um dos mais antigos de Belém, com 42 anos de atuação. Depois de dois anos sem montar um novo espetáculo, o grupo retorna aos palcos com o espetáculo Aldeota.

Com direção de Henrique da Paz e, no elenco, Adriano Barroso e Ailson Braga, a peça estreia dia 19, no Teatro Cuíra, onde ficará em temporada até dia 29 de maio, sempre de quinta a sábado, ás 21h e nos domingos, às 20h.


Em cena, Levi (Adriano), que retorna à pequena cidade de Coti das Fuças, onde conviveu com o amigo Elias (Ailson), e lá ficou por todos estes anos.

“… um dia desses na vida, depois de bastante ter ido, regressei aldeota de amigos. Tinha quase outro olho. Era tudo mesmice de boa gente. A casa, a rua, passeios de adormecer de sol. Até o tempero era o mesmo, banhando a boca de desejo de comida de mãe…”, diz Levi.

O texto é do ator-poeta e dramaturgo Gero Camilo, artista mais conhecido pelas excelentes atuações no cinema, como em Carandiru (Hector Babenco), Bicho de Sete Cabeças (Lais Bodanzky), que lhe rendeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no 33º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no Festival de Cinema de Recife, ambos em 2001, e em “Narradores de Javé” (Dir. Eliane Caffé), ao lado de José Dumont e Matheus Nachtergaele.

Formado pela Escola de Arte Dramática da USP, Camilo também atuou em “Cidade de Deus”, “Madame Satã”, “Abril Despedaçado”, “Cronicamente Inviável”, “Domésticas”. Em televisão, participou dos episódios “As aventuras de Chico Norato contra o boto vingativo” e “Hoje É Dia de Maria”, direção de Luis Fernando Carvalho na TV Globo.


Gero Camilo e Adriano Barroso - No ano passado, Gero Camilo passou alguns meses em Santarém, filmando “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”, longa de Beto Brant, com estreia marcada para agosto deste ano nos cinemas. Foi à beira do rio Tapajós, aliás, que teve início a parceria com Adriano Barroso, que também trabalhou no filme de Brant e que vinha há algum tempo procurando um texto como este para o Gruta montar. Será a primeira montagem de Aldeotas em que Gero não estará. O espetáculo está em cartaz desde 2004, quando estreou também com o ator Caco Ciocler no elenco.

“Tô achando ótimo isso tudo”, disse o ator em entrevista por telefone, já ansioso com sua estreia em Belém do Pará. “Há tempos que eu nutria o desejo de ver o Aldeotas montado por outros, só para ter esta sensação de público, conseguir vê-lo de fora. A partir do reconhecimento narrativo de um depoimento em cena, é como puxar o baú da memória, a partir de uma dramaturgia já feita”, diz Gero.

Aldeotas - “Aldeotas” tem esta primeira temporada confirmada em Belém, mas o objetivo do Gruta é fazer parcerias e obter recursos para uma circulação nacional, iniciando pelo Nordeste.

Considerado pela crítica especializada como um dos mais encantadores textos nacionais dos últimos anos, Aldeotas comove e diverte e em Belém terá somado a isso, na cena, o talento de dois atores que se reencontram e retornam aos palcos depois de uma longa temporada em que se dedicaram a projetos pessoais.

Ficha Técnica - Com patrocínio dos Postos PDV Brasil e apoio cultural do Colégio Moderno, Grupo Moderno de Dança, Grupo Cuíra e Palhaços Trovadores, a peça traz na ficha técnica, também, profissionais com longa experiência e atuação no teatro, como a iluminadora Sonia Lopes, além da equipe do Gruta, com Kaio Sesári, na contra-regragem, Monalisa da Paz, na produção executiva, Belle Paiva, na assistência de produção. O designe gráfico é de Frank Costa, as fotos de divulgação, de Marcelo Lelis e Assessoria de Imprensa de Luciana Medeiros.


Serviço
Aldeotas. Estreia dia 19 de maio, às 21h, no Teatro Cuíra - R. 1º de Março, esquina com Riachuelo - Bairro da Campina - Belém do Pará. Temporada até 29 de maio, de quinta a sábado, às 21h, e domingos, às 20h. Ingressos: R$ 20,00. Mais informações: 91 8163.0775. Patroc[inio Postos PDV do Brasil. Apoio: Colégio Moderno, Grupo Moderno de Dança, Grupo Cuíra e Palhaços Trovadores.

sábado, 14 de maio de 2011

Arrastão do Pavulagem 2011

Os preparativos para os tradicionais cortejos de cultura popular do Instituto Arraial do Pavulagem já começaram, e, novamente, vou ajudar na divulgação do evento. Mas, este ano, eu resolvi ir um pouco além e me inscrevi na oficina de percussão do Instituto. Decidi que quero aprender a tocar e sair junto com o Batalhão da Estrela em um dos domingos de junho. Pensei que era mais fácil. É um tal de tempo e contra-tempo difícil de acertar. Mas só foi o começo, ainda tem muita oficina e muito ensaio pela frente. Olha eu aí, gente, tentando tocar maraca no ritmo.

Foto: Wanderson Alves

segunda-feira, 9 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Uma gringa na Amazônia

Fotos: Yorranna Oliveira

Larissa Wright tem a idade de Jesus Cristo, como prefere dizer. Mas seu trabalho não está atrelado a nenhuma religião. Talvez apenas à seita dos adoradores da boa música. De gente que gosta de jazz, soul, blues, pop, rock e bossa nova; gêneros pelos quais Larissa passeia com a desenvoltura de quem começou a cantar ainda criança ao lado do pai.


Só que na noite do último sábado, 07 de maio, não era com o pai Ian que Larissa estava. E sim na companhia dos músicos Patrick Florêncio (contrabaixo acústico), Edgar Matos (teclado), Edivaldo Cavalcante (bateria) e convidados na apresentação do show de estreia da cantora no Centro Cultural Sesc Boulevard em Belém. Ela é a segunda artista a qual vejo no Sesc, um local mais do que bem-vindo à cena cultural da cidade. Com programações de quarta a domingo, nas áreas de cinema, música, teatro, artes plásticas e fotografia, o Centro Cultural já entrou no roteiro de bom entretenimento da minha agenda. E vale sempre lembrar: todos os eventos do lugar são inteiramente gratuitos.


“Hoje eu vou fazer uma homenagem às minhas cantoras preferidas e algumas músicas minhas”, anuncia a cantora, arranhando um português que entrega o sotaque de estrangeira. As artistas prediletas de Larissa são as grandes divas da música universal: Billie Holiday, Nina Simone, Ella Fitzgerald e Etta James. A cada canção, ela conta um pouquinho da vida da homenageada, como se quisesse mostrar que sabe bem mais do que cantar. “Um escritor famoso disse que quando ela cantava, era como se arrancasse o coração pela garganta”, recorda antes de iniciar ‘Summertime’, de Billie Holiday. A segunda música da noite.


Durante uma hora de show, Larissa ainda cantou ‘Man vs Nature’, de autoria dela. “É um pouco inspirada na Billie, porque é um pouco triste. É uma música sobre meio ambiente, na verdade, sobre o que o homem está fazendo com o planeta”, explica. A cantora também fez uma versão de Ella Fitzgerald para ‘Desafinado’, de Tom Jobim. “Provavelmente minha inspiração maior quando comecei a cantar jazz. Ela trabalhou muito com ele, é uma música que vocês vão conhecer”, arrisca.


Na sequência, Larissa apresentou ‘Batida Diferente’ e ‘Gringa Bossa Nova’, outra composta por ela. A composição narra a história de uma ‘gringa’ tentando viver no Brasil. “Eu não sei sambar, tento andar nos saltos que as brasileiras gostam, e que não sei andar. A comida tá me deixando gorda”, reclama a australiana. Mas a reclamação é em tom de brincadeira, enquanto lembra os pormenores da vida que tem levado no país há quase três anos. Desse período, passou um ano e meio no Ceará. Depois veio para Belém, onde tenta se adaptar. “Sou professora de Inglês. Viver de música é difícil por aqui”, ela diz.

Nos próximos sábados de maio têm mais. Sempre às 19h, com entrada franca e ‘um outro clima’. Larissa Wright garante.

Sobre a artista:
Larissa Wright cresceu no Sul da Austrália na cidade de Adelaide. Começou a cantar com o pai, que tocava violão. O talento de Larissa se destacou quando ela ainda era criança,a partir dos 10 anos ela já tocava clarinete. Na mesma cidade, Larissa teve a oportunidade de aperfeiçoar sua voz através de aulas de canto, assim como aprimorar seus conhecimentos como instrumentista, aprendendo a tocar flauta e clarinete baixo.

Desde 2000, a cantora já percorreu vários lugares do mundo cantando muito pop, rock, reggae, bossa nova, blues e jazz. Em 2008, ela foi uma das atrações do Jeri Sport Music Festival, evento realizado na cidade de Jericoacoara, no Ceará.

O Sesc Boulevard fica localizado no Boulevard Castilho França, n°522/523, em frente à Estação das Docas.

SET LIST DO SHOW
1 - Fever
2- Summertime
3- Man vs Nature
4- Desafinado
5- Batida Diferente
6- Gringa Bossa Nova
7- Something
8- Baby, I Love you
9 – I just wanna make love to you
10 – Work Song
11- Frindly Fire

quarta-feira, 4 de maio de 2011

IAP lança edital de literatura

Vicente Salles/Foto: Agência Pará

Com uma homenagem solene a alguns dos mais expressivos autores paraenses, o Instituto de Artes do Pará promove na noite desta quinta-feira, 5, o lançamento do Prêmio IAP de Literatura. Este ano, o certame prevê a publicação de dez livros dentre os projetos vencedores, nas categorias Dramaturgia, Conto, Romance, Ensaio, Poesia.

O Prêmio IAP de Literatura, criado em 2002, foi pioneiro na publicação das obras de autores contemplados. Até aqui, 28 títulos de diversos gêneros - conto, romance, poesia, teatro, literatura infantil, dramaturgia, ensaios, auto popular e história em quadrinhos - foram editados graças a essa iniciativa do Governo do Estado.

A solenidade de lançamento do edital, a partir das 19h, começa com a assinatura do documento que estabelece as regras do concurso, pelo presidente do IAP, Heitor Pinheiro. Em seguida será a feita a apresentação dos homenageados. Cada um deles dá nome ao prêmio de uma das categorias em relevo este ano: Nazareno Tourinho (Dramaturgia), Maria Lúcia Medeiros (Conto), Haroldo Maranhão (Romance), Vicente Salles (Ensaio) e Max Martins (Poesia). O Prêmio IAP de Artes Literárias já laureou escritores como Vicente Salles, João Bosco Maia, Nilson Oliveira, Paulo Maués Corrêa, Walter Freitas,Eduardo Meira, entre outros.

REGRAS - Os originais de cada participante serão submetidos a uma comissão julgadora, que indicará e premiará os vencedores. O IAP publicará, em formato de livro tradicional, até dez livros, dentro da coleção especial “Edições Culturais”, com tiragem de 500 exemplares para cada título, podendo ser escolhidas até duas obras de cada categoria.

A primeira tiragem de cada obra premiada será dividida entre o IAP e os autores vencedores, na proporção de 40% para o Instituto e 60% para os artistas. Os exemplares pertencentes ao Instituto serão destinados à divulgação institucional da obra e doação às bibliotecas públicas.

O autor poderá concorrer em vários gêneros simultaneamente, mas somente uma obra, em apenas um dos gêneros, poderá ser selecionada. Eles serão os únicos detentores dos direitos autorais de suas obras, podendo optar por novas edições, em qualquer editora.

HOMENAGEADOS - Maria Lúcia Medeiros nasceu em Bragança, onde passou a infância. Professora da UFPA, fundadora da Casa da Linguagem, reuniu contos nos livros “Zeus ou A menina e os óculos”, “Velas por quem?”, “Quarto de hora”, “Horizonte Silencioso” e “Céu caótico”.

Max Martins nasceu em Belém. Autodidata, foi funcionário público, também fundador da Casa da Linguagem e Patrono da IV Feira do Livro Pan-Amazônico, de 1999. Publicou “O estranho”, “Anti-Retrato” (premiados respectivamente pela APL e Seduc); “Alguns poemas”, “H’era”, “O ovo filosófico”, “O risco subscrito”, “Caminho de Marahu”, “Não para consolar” (Prêmio Olavo Bilac da ABL), entre outros.

Vicente Juarimbu Salles nasceu em Igarapé-Açu, formou-se em Ciências Sociais e como pesquisador destacou a importância do negro na Amazônia. Membro do Conselho de Música Popular do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, é colaborador em jornais e revistas nacionais com trabalhos de grande relevância à compreensão da cultura amazônica. Escreveu dezenas de obras como “O negro na formação da sociedade paraense”, “Vocabulário crioulo”, “Memorial da Cabanagem, entre outras.

Haroldo Maranhão, jornalista, advogado e escritor premiado nacional e internacionalmente, escreveu romances, contos, novelas, dicionários, antologia, diário e literatura infanto-juvenil.

Nazareno Tourinho, dramaturgo premiado no Concurso Latino- Americano de Dramaturgia “Andres Bello”, na Venezuela, em 1985, é membro da APL e teve peças dirigidas por Cláudio Correia e Castro e Wolf Maia.

Fonte: Jeferson Medeiros - Ascom IAP

domingo, 1 de maio de 2011

Temporada do show "Tu Já Rainha" chega ao fim

Foto: Yorranna Oliveira


Durante os sábados do mês de abril, o Centro Cultural Sesc Boulevard recebeu o show "Tu Já Rainha", da cantora e instrumetista paraense Luê. E ontem, 30, a artista encerrou a temporada do primeiro show oficial da carreira, que começou no final do ano passado.

Acompanhe os comentários de quem foi conferir a última apresentação do show, clicando aqui.