Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Abrindo o armário

Horas esquecidas no salão de beleza? Minutos sem fim na academia? Dificilmente alguém vai encontrar a advogada Mayssa Maia, de 24 anos, num desses espaços. Toda a energia da jovem é canalizada para outra atividade: as compras, em especial, roupas, sapatos e bolsas.


Ano passado Mayssa viajou à Europa e trouxe esses artigos de cada cidade por onde passou. “Eu ia comprando bolsas e mais bolsas e meu pai perguntou: Menina quantos braços tu tens pra colocar tanta bolsa?”, relembra na maior alegria.


Mas nem por isso ela deixa outros aspectos da vaidade de lado. Quando recebeu a Troppo em sua casa, Mayssa esbanjava simpatia e muito apuro com o visual. Unhas bem feitas, cabelo escovado, pele sem maquiagem alguma - mas impecável -, se completavam ao figurino escolhido para a ocasião. Maia trajava um de seus inúmeros vestidos – item indispensável no guarda-roupa dela. “Adoro vestido! Tenho vários, de todas as cores, estampas, modelos, o que você imaginar e pode ter certeza: vestido pra mim é mais do que uma simples peça básica”, disse.


A roupa ainda era acompanhada pela combinação das jóias. Pulseiras de vários tamanhos e estilos nos dois braços, um relógio com detalhes em brilhantes, anéis em quase todos os dedos e um par de brincos chegando ao pescoço. Tudo muito dourado, do jeito que ela gosta. “Percebeste outra coisa em mim, a maioria das minhas jóias têm essa tendência para o ouro”, destacou.


Falante e espontânea, a advogada ia mostrando aos poucos sua personalidade. O senso de organização, por exemplo, ficava estampado quando ela abria o armário. Vestidos, calças, blusas, saias tinham seu lugar especifico em cada parte do móvel. Além disso, as peças estavam devidamente embaladas, reflexo do extremo cuidado na conservação das roupas. “Eu sempre ensaco tudo e gosto de tudo muito arrumado. E eu adoro arrumar meu armário, se torna uma verdadeira terapia pra mim”, ressaltou.


Os pares de sapatos seguiam o mesmo destino das roupas. Todos dentro de sacolas, nas gavetas de uma cômoda reservada por Mayssa exclusivamente aos calçados. No ápice da organização, ela chega a colocar etiquetas nos objetos para saber o conteúdo de cada sacola, caixa ou pacote.


Outra característica da jovem fica por conta do estilo libertário adotado desde pequena. Maia não se prende a modas e convenções, vai de um extremo a outra sem crises. Usa sapato alto, baixo, social, formal, básico, esporte, informal, sandália rasteira. Bolsa de couro, pano, palha, grande, média, pequena. Não tem problema.


Na seriedade do trabalho, ela veste seus tailleurs, acompanhados das calças formais. Contudo, sempre que pode, lá está Mayssa com vestido ou saia nos corredores do tribunal. Colorido é outra marcada registrada. Mesmo no trabalho, ela evita cores fechadas e escuras como o preto – cor da qual não se mostra grande fã. “No meu armário você encontra de tudo, desde terno até saia. Não tenho um estilo, marca essas coisas, sabe?! Posso não gostar de preto, mas posso ver uma blusa preta na vitrine e achá-la linda. Eu vou e compro”, afirma.


Mayssa Maia se apresenta assim livre e solta para agir e vestir como quiser. De vez em quando, inventa moda, faz umas coisas estranhas no cabelo, amarras fitas, lenços. As amigas questionam. Ela pouco se importa. “Se me sentir bem, me achar bonita, uso, visto sem nenhum problema”, frisa.


De personalidade forte, a jovem não se acha vítima da moda, jamais compraria algo que não lhe caísse perfeitamente. “Nunca compro algo só por comprar. Procuro investir em coisas nas quais daqui a seis meses vou poder usar novamente”, diz a advogada.


Maia pode entrar numa Dior e simplesmente não se agradar com nada. Como também pode passar nas barriquinhas da Praça da República e se encantar com bolsas e sandálias em couro, bijuterias feitas com fibras naturais e sementes regionais como tantas vezes já aconteceu. Inclusive, Mayssa costuma fazer pequenas farras dominicais no lugar. “Quase todo domingo vou à República dar uma garimpada, reservo R$ 50,00 só para gastar lá. Vou cedo, antes da agitação e sempre trago objetos legais. Tem muita coisa bonita, brincos, pulseiras lindas”, indica.


Antenada com as novidades da produção local, graças à influência da mãe, a jornalista e presidente de uma Ong de costureiras, Felícia Maia, a jovem elogia os produtos da moda paraense. “Temos boas marcas, bons estilistas como Ana Miranda e Estela Rocha. A produção paraense tem qualidade. Gosto de comprar roupas em Belém, seja no Shopping Center ou no atelier. Certas coisas até prefiro comprar aqui, como vestidos de festa. Enfim, o mercado me satisfaz”, conclui.

2 comentários:

Mayssa Maia disse...

Yorranna,
Gostaria de te parabenizar pela excelente reportagem!!! Fiquei bastante feliz com a fidelidade com que as idéias foram colocadas no papel, sem contar a altíssima qualidade do texto!!!!
ADOREI!!!!
Sucesso sempre(és merecedora dele!!!)!!!
Beijossss

Yorranna Oliveira disse...

Obrigada Mayssa,
Sucesso pra vc tbm!