Yorranna Oliveira
Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Caio no amanhecer!
Acordei com um trecho do conto Os Companheiros, do livro Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu (1948-1996). Numa sintonia entre literatura e cinema, lembrei de Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci. No conto, ele diz: "uma história nunca fica suspensa: ela se consuma no que se interrompe, ela é cheia de pontos finais internos. O que a gente imagina que poderia ser talvez uma continuação às vezes não passa de um novo capítulo". Em Último Tango (um dos meus filmes favoritos), Paul - personagem de Marlon Brando - tem uma frase que arrebata e se une ao pensamento de Caio, onde "tudo o que termina começa de novo".
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2 comentários:
Não sei se foi bem isso o que o Caio quis dizer. Vejo mais como coisas que já estão terminadas e que insistimos em não colocar um ponto final, fazendo adendos, e alargando capítulos, muitas vezes desncessários...
Mas é a questão da obra de arte. Cada um tem sua própria interpretação e é por isso que ela se torna sempre mais rica.
Bjs despertados pelas reticências do tempo...
Dani Franco
Olhando seu post eu lembrei que Paulo Freie sempre lembrava em suas obras que tudo o que é vivo é inacabado, e que, não é que sejamos capazes de recomeçar... nós recomeçamos todos os dias.
Parabéns pelo blog e por nos lembrar que nossos destinos não são inexoráveis!
Agô
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