Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Entre a razão e a emoção

Por Catherine Bremer

PORTO PRÍNCIPE (Reuters) - A chave para se trabalhar em um hospital em uma área de desastre, onde o número de feridos que chega é maior do que dos que recebem alta, é evitar o envolvimento emocional, diz o médico Ofer Merin, cirurgião israelense de trauma que trabalha na capital haitiana.

Merin, que lidera um hospital totalmente equipado do Exército israelense, disse que o trabalho mais difícil é a triagem -- decidir quais feridos têm chances maiores de sobreviver com tratamento rápido.

Também é vital não se preocupar com o que irá ocorrer com crianças órfãs com ferimentos nos braços e pernas, mas que tiveram que ser retiradas das camas para dar espaço a outros pacientes, disse Merin.

"Estas são decisões éticas que não estamos acostumados a tomar", disse ele à Reuters.

"Você tenta ter quase nenhuma conexão emocional com os pacientes, o que é tão diferente daquilo que você faz em casa. Você não pode ficar emocionado em um desastre grande como este".

Ele, no entanto, sorri ao contar sobre quatro bebês nascidos no hospital. Um deles é uma pequena menina chamada Sourire (sorriso em francês), cujo nascimento prematuro pode ter sido causado pelo forte terremoto de terça-feira passada.

Enquanto Merin mostra as instalações, uma menina magra de seis anos chamada Jessica é carregada, coberta de sujeira, poeira e moscas, e é desinfetada da cabeça aos pés.

Seis dias depois do terremoto, ela acabou de ser retirada dos escombros da casa de sua família, que ruiu. Ela está muito fraca para ficar em pé então sua tia, que não para de repetir "Obrigada, Deus", a apoia enquanto um enfermeiro a atende.

Essa história continua. Clique aqui:http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRSPE60I0OJ20100119?pageNumber=2&virtualBrandChannel=0

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