Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Um homem e muitas mulheres


Foto: Reprodução /TV Globo

'N' eram as chances de dar certo a aposta do cineasta Rob Marshall (de "Chicago") em "Nine". O filme é baseado em um musical de sucesso da Broadway, tem roteiro assinado por Michael Tolkin e Anthony Minghella, orçamento de US$ 80 milhões e um time de estrelas que vai de Nicole Kidman e Penélope Cruz a Sophia Loren e Judi Dench passando por Marion Cotillard, Kate Hudson e Fergie. Sem falar no galã escolhido a dedo, Daniel Day-Lewis.

Inspirado no filme “8 ½”, do diretor italiano Federico Fellini (1920-1993), “Nine”, que estreia nesta sexta-feira (29) no Brasil, conta a história de Guido Contini, um cineasta que contabiliza alguns filmes de sucesso, outros fracassos, e se vê diante de um bloqueio criativo justamente quando tem que dar início à produção do que será seu novo longa-metragem.

Figurinistas e cenógrafos trabalham a todo vapor. A imprensa é chamada para divulgar a nova produção. Até a atriz, célebre musa inspiradora do diretor, já está reservada. Tudo exatamente como planejado não fosse um pequeno detalhe: ninguém jamais viu o roteiro do filme, justamente porque Guido mal começou a escrevê-lo.

Em seus devaneios tentando criar sua nova "obra-prima", ele reúne em números musicais (e normalmente em trajes sensuais) as mulheres que fizeram e ainda fazem parte de sua vida. Uma a uma, as beldades hollywoodianas dançam, cantam, rebolam, revelam a boa forma e declaram seu amor incondicional por Guido, em performances que se revezam entre gloriosas e constrangedoras.

Flertes com o fracasso

Quase nada podia dar errado para "Nine"... mas deu. O musical segue no páreo pelo Oscar, como um dos mais comentados do ano e aguardando um bom número de indicações - a serem divulgadas na próxima terça-feira (2). No Globo de Ouro, entretanto, um dos principais termômetros para a festa da Academia, o longa disputava em cinco categorias, entre elas a de melhor filme musical ou comédia, e não levou absolutamente nenhuma estatueta.

Assim como os correspondentes internacionais em Hollywood, que votam no Globo de Ouro, também os jornalistas norte-americanos não foram tão simpáticos ao longa. O jornal "Los Angeles Times" escreveu: "Já que 'Nine' é um musical, ajudaria se o protagonista masculino soubesse cantar. (...) Daniel Day-Lewis não é um homem de cantar e dançar. Então, o que resta para 'Nine'? Não muito".

Day-Lewis também foi criticado pelo "The New York Times", que lembra que o personagem principal de “8 ½”, que muitos dizem ser inspirado no próprio Fellini, tinha mais profundidade do que seu correspondente no filme de Marshall. "O medo do vazio é o que anima o personagem de Guido, vivido por Marcello Mastroianni em '8 ½', um homem cuja vaidade, ternura e narcisismo, e cuja ansiedade diante da chance de falhar como artista e homem faz dele um herói vivo e crível. Essa dimensão psicológica falta a 'Nine'."
Fonte: G1.com

Veja quem são as mulheres de Guido:
http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1467903-7084,00-SAIBA+QUEM+E+QUEM+NO+ELENCO+DE+NINE.html

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