Yorranna Oliveira
Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Eles falham. Ela mata
Ministério da Saúde faz levamento inédito nos registros de pacientes que morreram de dengue em 2010. E os dados revelam falha no atendimento em 69% dos casos. O trabalho mostra que metade das mortes ocorreu em municípios com baixa cobertura no Programa Saúde da Família.
“Os números indicam a necessidade de ajustes na forma de atendimento”, afirma o diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage.
A urgência para resolver o problema é reforçada diante do panorama para o verão: 19 Estados, que abrigam 80% da população, apresentam risco muito alto ou alto de epidemia de dengue.
A Organização Mundial da Saúde é enfática ao afirmar que as mortes pela doença são evitáveis. O máximo tolerado é de até 1% dos casos graves. Bem menos que o registrado no País. Até julho, a taxa de mortalidade foi de 3,9%. A pesquisa do ministério, cujos números finais devem ser divulgados até o fim do mês, quer desvendar as razões de taxas tão elevadas. A partir daí, o assunto deverá ser discutido com autoridades locais.
A análise foi feita nos seis Estados que, reunidos, respondem por 70% do total de mortes do País: São Paulo, Minas, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Desenvolvido em colaboração com secretarias estaduais de Saúde e com secretarias municipais das cidades com maiores indicadores, o estudo partiu da avaliação de prontuários, de entrevistas com profissionais de saúde e com familiares do pacientes mortos. “A meta é verificar se há grupos mais vulneráveis e avaliar o tratamento ofertado”, contou Hage.
Até o momento, foram analisados 66 casos fatais – número que já permite traçar alguns indicadores. Uma das principais constatações é a de que pacientes não foram atendidos conforme as diretrizes do ministério. “Não foi feita a classificação de risco do paciente”, disse Hage. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Ambiente Brasil
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