Postagem dedicada ao anônimo das 11:35 do dia 28 de setembro. O Anônimo, comentou este post aqui. Liberdade de expressão para ele e para mim:
O anônimo revoltado, que gosta de coluna social (eu não gosto, isso é gosto e opinião, meu caro), deveria criar vergonha na cara e ter um pouco de dignidade. Cadê a sua coragem de mostrar a cara?
O blog é meu. Então, eu, Yorranna Oliveira, jornalista e com muito orgulho, escrevo, publico, divulgo, posto o que eu bem entender. O assunto que eu quiser, porque blog tem esse conceito, blog é pessoal, meu querido. Você entende o significado dessa palavra? Por isso, o MEU blog se chama Yorranna Oliveira.
Não nasci em berço de ouro e não tenho problema algum com isso. Aliás, tenho orgulho da família humilde, honesta e batalhadora na qual nasci e fui criada. Também tenho orgulho de ter me formado em Jornalismo. Tenho orgulho de ser Jornalista (e ser uma boa jornalista independe de ter diploma ou não. Papéis não definem pessoas, muito menos profissionais). O Jornalismo é a melhor profissão do mundo. Na verdade, Jornalismo é bem mais do que profissão, faz parte da gente, é vida. Vida simplesmente. E é a história de vida das pessoas, tanto de pessoas sem um pingo de dignidade como vc, como de pessoas que têm vidas incríveis, que têm decência, caráter, força, coragem que nós, jornalistas, contamos e escrevemos. Como vai ser escrita, aí depende do jeito de cada um. E....
Não, não deveria ter feito empreendedorismo ou telemarketing (com todo o respeito aos atendentes de telemarketing, eles ralam pra caramba, e ouvem muita gente grossa e desaforada como você, por exemplo, em um trabalho que paga pouco, muito pouco). Adoro o Jornalismo, adoro ser repórter, quero fazer isso enquanto eu tiver forças e estiver respirando. Você não deve entender, nem deve ter ideia do que é isso, do que é ser repórter, do que é poder ouvir as pessoas, ver suas histórias, conhecer uma parte de suas vidas. Já conheci muita gente especial nas minhas andanças em casas luxuosas, em casas simples, algumas quase caindo aos pedaços, por caminhos feitos de asfalto, de chão de terra batida ou de pontes erguidas sob as águas. Gente como a dona Maria, lá do Ramal Santa Luzia, em Moju (Vc sabe onde fica Moju? Tem no Google!). Dona Maria é uma senhora de 63 anos, super gentil e acolheredora, pra quem já prometi visita com direito a café e farinha de tapioca - feita lá mesmo no quintal da casa dela. Dona Maria cuidava sozinha da roça, enquanto o marido, o seu Dalci, ia trabalhar em uma das empresas de dendê da cidade. Mas, hoje, eles já cuidam do lugar juntos, graças a técnicas aprendidas com pesquisadores da Embrapa para melhorar a produtividade do local. Deu tão certo que o marido largou o emprego seguro para cuidar só dos produtos da roça. Eles são gente simples, você percebe pela casa, pelas roupas, pela forma como definem e levam suas vidas, pelo jeito de falar (dona Maria, por sinal, não cometeu um erro de língua portuguesa, ao contrário do que os estereótipos poderiam adiantar).
Nem posso dizer se você entende ou não essa possibilidade de conhecer as histórias dos outros, nem sei quem você é. Você nem tem coragem de mostrar sua cara....Talvez, você nem entenda mesmo e ache tudo isso uma inutilidade, pra quem acha que pobre e sem berço é inútil, o que devo esperar?
E olha, quanto a você me considerar inútil, por eu não ter grana e não ter nascido em berço de ouro, sinto muito por vc, meu caro. Se na sua visão pequena de mundo a utilidade se resume em ser rico ou pobre....é uma pena. Isso demonstra o quanto você é mesquinho, medíocre, sem um pingo de respeito pelos pobres, pelas pessoas. Isso mostra a boa dose de preconceito e total falta de senso da realidade que você tem. Não esqueça que foi, e é, graças ao suor de gente pobre, que não nasceu em berço de ouro, que este país foi erguido e construído. Provavelmente, tem um pobre na sua casa ou uma pobre inútil, ralando pra ganhar um salário mínimo no final do mês.
Outra coisa: não sou fedelha, muito menos estúpida e nem vou limpar minha bunda com diploma algum. E deixa de ser hipócrita, como queres me dar lição de moral sendo estúpido, grosso, mal-educado, sem propósito elevado algum e muito menos sem qualquer tipo de bom sentimento? Porque eu não tenho como ver algo humano e com bom sentimento em alguém com um comportamento como o seu. Ahhhh faça-me o favor. Você considera humano e de bom sentimento chamar de inútil gente honesta e trabalhadora? Qual é a sua? Não conseguiu entrar em coluna social alguma? Ou quis ser colunista e não deu certo? Ou é colunista, mas daqueles que ninguém leva a sério? Já sei! Você tem parente colunista? Amigo? Filho? Vc tem filho? É casado (a)? Solteiro (a)? Imbecil? Idiota? Quis ser jornalista e disseram que você não tinha talento? Aha, então é isso? Você é um jornalista que não deu certo? Já sei, resolvi o mistério do anonimato: você não passa de um ser humano medíocre. Medíocre. Medíocre. Medíocre com bastante eco.
Passe bem e não esqueça de, na próxima vez, elevar seu espírito. Uma dica: espírito elevado não vem de berço, caráter não se compra com dinheiro. E a estupidez é defeito de pobre e de rico também.
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