Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Extrativistas do Pará cobram criação de reservas do governo federal.

Grilagem de terra, exploração de madeira, pesca e caça ilegais, entre outras atividades predatórias, ameaçam as condições de sobrevivência dos povos tradicionais de áreas extrativistas no Estado. Por isso, os moradores da reserva Renascer se reúnem em Brasília, hoje e amanhã (7), com membros do governo para cobrar medidas sobre a criação de unidades de conservação no Pará. Dessa forma, as populações locais esperam que os conflitos no campo sejam, no minímo, amenizados.

O Ministério do Meio Ambiente realizou todos os estudos necessários à criação da unidade, considerada importante, tanto do ponto de vista social quanto ambiental. Mas o processo de criação da reserva aguarda aprovação da Casa Civil, da Presidência da República, há cerca de dois anos.

Resex Renascer
A reserva extrativista Renascer, localizada no município de Prainha, no oeste do Pará, tem cerca de 400 mil hectares e abriga 14 comunidades diferentes. Palco de polêmicas e conflitos entre as 600 famílias de moradores e madeireiros, ela fica na área de influência da BR-163, que liga Cuiabá a Santarém.

Em 2006, houve enfrentamentos diretos entre moradores e madeireiros. Os extrativistas fecharam o rio por onde os madeireiros transportavam a madeira extraída ilegalmente das áreas de várzea, e o confronto entre eles resultou na morte de um extrativista. A Polícia Militar do Pará interveio a favor dos madeireiros.

A criação da Resex Renascer está prevista no Plano BR-163 Sustentável, como parte do grupo de unidades de conservação que seriam criadas para conter o desmatamento potencializado pelo asfaltamento da rodovia. No entanto, como várias outras ações previstas no plano, a resex ainda não saiu do papel, pela dificuldade de conciliar os interesses, inclusive do governo estadual. As organizações da sociedade civil local cobram do governo que o Plano BR-163 Sustentável seja implementado, como forma de minimizar os conflitos, ampliar a presença do Estado na região e garantir maior segurança para os moradores.

Além da Renascer, ainda aguardam a aprovação da Casa Civil as Resex Baixo Rio Branco-Jauaperi (em Roraima e Amazonas), Montanha Mangabal, no Pará, e Cassurubá, na Bahia.

Fonte:WWF

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