Yorranna Oliveira

Achei a imagem aí de cima pesquisando no Google. E ela define perfeitamente um pouco do que eu sou e da proposta do blog: tem de tudo um pouco, e um pouco de quase tudo o que gosto. Aqui você vai encontrar sempre um papo sobre música, cinema, comunicação, literatura, jornalismo, meio ambiente, tecnologia e qualquer outra coisa capaz de me despertar algo e a vontade de compartilhar com vocês. Entrem e divirtam-se!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Agradecimentos do músico Vicente Fonseca

Olá, Yorranna:

Reproduzo mensagem que te enviei por e-mail.

Agradeço a publicação de minha entrevista, no jornal O Liberal, edição do último domingo (8), na Revista Troppo, sob o título A essência musical de um compositor apaixonado.

A matéria emocionou parentes e amigos.

Recebi muitas manifestações, pessoalmente, por telefone e por e-mail.

Destaco as mensagens encaminhadas por uma amiga de infância e vizinha, em Santarém, Rosinei Vasconcelos (Nei), que assim se pronunciou:

Caro amigo Vicente,
Adorei a reportagem. Parabéns! Nem precisa dizer que nos sentimos orgulhosos de fazer parte de um convívio muito próximo de vocês, de frequentar quase que diariamente aquela casa alegre, cheia de música e poesia. Que saudade daquele piano ecoando por todo o quarteirão da Floriano Peixoto, atravessando a Francisco Correa e chegando até nós, as mais belas melodias que até hoje conheci! E sabíamos distinguir quando estava sendo tocado pelo Sr. Isoca ou qualquer um de vocês. São lembranças doces, ternas que estão gravadas em um lugar privilegiado de nossos corações.
Nós, teus amigos (quase irmãos) Nazaré, Nei e Djalma, nos sentimos honrados e com certeza, toda a família santarena.
Te agradeço por representar tão bem "o torrão em que nasci"!
Um grande abraço fraterno pra ti, Neide, Vicentinho e familia, Adriano e Lorena.
Da amiga de sempre,
Rosinei (Nei)

(...)

Em resposta à mensagem da Rosinei, enviei-lhe o seguinte e-mail, com cópia para parentes e amigos:

Prezada amiga Nei,

Agradeço a tua carinhosa e fraternal mensagem.
O teu emocionante depoimento ficará guardado não apenas nos arquivos virtuais, mas no fundo do nosso coração.
Vocês (tu, Nazaré e Djalma, nossos queridos vizinhos em Santarém) são testemunhas oculares e visuais da vida da família Fonseca, na terra querida, que nossos pais construíram, como diz tua mensagem, numa "casa alegre, cheia de música e poesia".
Parece um filme. Mas é pura realidade!
Realmente, é inevitável concordar com as tuas palavras: "que saudade daquele piano ecoando por todo o quarteirão da Floriano Peixoto, atravessando a Francisco Corrêa e chegando até nós, as mais belas melodias que até hoje conheci!"
De fato, o toque do papai, ao piano, era inconfundível. Ele tinha um "touchê" muito peculiar. Modesto, o "velho" se dizia simples "pianeiro" (porque não estudou em escola oficial, conservatório), mas era um excelente pianista. Humilde, ele se considerava um mero "poeta bissexto", porém produziu poemas belíssimos para suas músicas maravilhosas!
Devemos agradecer a Deus pelo privilégio de conhecer, tão de perto, o gênio que foi Wilson Fonseca, cuja memória procuro preservar, como uma autêntica missão de vida.
Enfim, "Nunca vi praias tão belas/Prateadas como aquelas/Do torrão em que nasci...".
Obrigado. Muito obrigado.
Abraços,
Vicente.
P.S.: estou enviando cópia desta mensagem para o Celson Gomes, que está elaborando, em Porto Alegre (RS), um trabalho de pós-graduação, no curso de doutorado, sobre as atividades musicais da família Fonseca. E também para outros parentes e amigos.

(...)

E de minha irmã Maria das Dores (Dorita), com quem atualmente reside minha querida mãezinha (Rosilda, quase 91 anos), em Florianópolis (SC), recebi esta comovida mensagem, que revela o quanto a entrevista realmente "mexeu" com o coração de amigos e parentes:

A linguagem que meu coração usou para mandar esta mensagem, foi de "Pura Emoção " !
E, sem autorização, meu pensamento voltou a mostrar aquele tempo em que :..éramos felizes e não sabíamos".... Li e reli tua fantástica mensagem !
Agora, no momento, a recordação tenta fugir para aparecer o "novo" e não consegue, porque a saudade toma conta de mim....e, as lágrimas vêm rolando.., sem pressa e nem piedade.., e, meu coração se agita, pulsa e dá um salto bem apertado no meio do peito. A tranquilidade e os minutos parecem intermináveis, dando sinal de exclamação e interrogação no final deste sentimento.....A maravilhosa sensação que estou sentindo me faz ter tempo de enviar isto tudo num silêncio que nos remete à saudade de nós mesmos.
De tudo,
por tudo,
já bastaria o fato,
de fato,
de teres me acompanhado nesta mensagem, que mais foi um desabafo acanhado, de um coração transbordante de alegrias...
"A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, devemos dançar..... Porque a vida é uma dança na corda oscilante do inesperado."
OBRIGADO SENHOR, PELO DIA DE HOJE, PELA FAMÍLIA QUE ME DESTE, MEU TRABALHO, MINHAS ALEGRIAS E TRISTEZAS, MEUS AMIGOS, E SOBRETUDO PELA TUA PRESENÇA EM MINHA VIDA "!
Beijão da mana que te admira e te quer bem
Dorita/

(...)

Até a Central de Notícias, no Portal do TRT-8ª Região, fez referência à publicação da matéria, em sua edição de 2ª feira (9).

Veja:

09/02/09, 13h15 - Des. Vicente Malheiros da Fonseca e a música, na Revista Troppo (jornal "O Liberal"):

Notícias
Com o título “A essência musical de um compositor apaixonado”, a Revista TROPPO do jornal "O Liberal" do último domingo (8), levou aos leitores a trajetória artística do desembargador Vicente Malheiros da Fonseca, mocorongo (nascido em Santarém-PA), oriundo de família de grandes talentos musicais, a começar pelo avô José Agostinho da Fonseca (1886-1945) e pelo pai, o inesquecível maestro Isoca (Wilson Fonseca, 1912-2002).
Leia a entrevista no Jornal “O Liberal” – Revista Troppo (p. 28/29) – edição de 08.02.2009 (Belém-PA):
http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=439&codigo=398604

Fonte: http://cn.trt8.jus.br/index.php/des-vicente-malheiros-da-fonseca-e-a-musica-na-revista-troppo-jornal-qo-liberalq-/13-noticiasdahora/1430-entrevistatroppo

(...)

Enfim, para completar a felicidade do último fim de semana, houve uma coincidência extraordinária.

A edição do jornal "O Liberal", com a Revista Troppo, saiu no sábado à tarde, como é praxe.

Naquela data (7 de fevereiro), era comemorada a festa de aniversário de meu netinho (Vicente Fonseca Neto), filho de meu primogênito (Vicente Fonseca Filho), data em que eu e minha esposa Neide fazíamos 33 anos de casados.

A matéria, na Revista Troppo, então, foi um grande presente para a nossa família.

Na festa do aniversário, tocamos a "Valsinha em Fá" (que compus antes do Vicente Neto nascer) e também o "Samba do Arco-Íris", que compus em homenagem aos dois anos do Neto [Pela tradição da família Fonseca, costumamos homenagear os entes queridos com música. Para minha filha caçula compus várias músicas, inclusive a sua valsa de 15 anos, tocada na ocasião...].

Embora eu não seja cantor (sou compositor e pianista), acabei me entusiasmando e cantei (veja só!) aquele sambinha, acompanhado, por meus filhos Adriano, ao cavaquinho, e o Vicente Filho, no pandeiro, com a participação do palhaço "Tio Cebolinha", no tamborim, além do coro de convidados. No play-back eletrônico, a gravação do sambinha, no piano (gravação em formato "mp3", que contou o auxílio técnico de meu irmão Agostinho Neto - maestro Tinho -, que mora em Santarém e de lá mesmo ajudou também).

E houve bis.

Na repetição da música, os convidados cantaram, com muita vibração, o sambinha, cuja letra foi distribuída, previamente, em todas mesas.

Enfim, parece que o sambinha pegou.

O aniversariante ficou encantado e todos muito satisfeitos.

Num mundo de tanta violência, valeu a pena festejar a vida.

Deus seja louvado!

O nome "Samba do Arco-Íris" foi inspirado no fato do Vicente Neto já conhecer, além dos números de 1 a 9, das letras vogais e das principais formas geométricas, as principais cores. Assim nasceu o

SAMBA DO ARCO-ÍRIS [1]
(samba)
Música e letra: Vicente Fonseca (Belém-PA, 08.09.1986; e 31.01.2009)

No meu tempo de criança
Tudo era brincadeira
Nem sabia o que era tempo
Mas vivia na carreira.

O meu dia era mais longo
Bela noite de luar
No piano lá de casa
Eu tocava sem parar.

Melodias que surgiam
Como estrelas pelo céu
Onde a lua passeava
Inspirando o menestrel.

E a criança continua
No piano aqui comigo
A canção que agora canto
Neste samba tão amigo.

No teclado preto e branco
Vou levando por aí
Meu sambinha colorido
Dó, ré, mi, fá sol, lá si.

Com as cores do arco-íris
Vou pintar esta cantiga
Pelas ruas da cidade
No retorno à moda antiga.

(Meu sambinha...)

Lá-iá-lá-iá-lá-iá-lá etc...


________________________________________

(...)

Muito obrigado.

Solicito que transmita a toda a equipe da Revista Troppo os meus agradecimentos e elogios pela publicação da matéria.

Deus sempre lhe proteja!

Abraços,

Vicente Malheiros da Fonseca
vjmf@terra.com.br
http://www.trt8.gov.br/juiz/juizes_togados.asp

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